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Chuvas abastecem reservatórios em SP, mas Cantareira ainda tem 54% - Edição da Manhã

A maioria dos reservatórios de água em São Paulo está em mais de 85% da capacidade. A exceção é o Cantareira, segundo informação do superintendente da unidade de produção de água da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) na região metropolitana da capital, Marco Antônio Lopez Barros. Apesar de ter chovido cerca de 10% menos do que o esperado de outubro a janeiro, em fevereiro as chuvas vieram com força. “Se continuar chovendo assim, atingiremos as médias”, explica Barros.

Reportagem do portal R7 explica que a Sabesp abastece 21 milhões de pessoas na Região Metropolitana de São Paulo. O acompanhamento dos sete mananciais e das 28 represas é feito diariamente. Ontem (18/02), o sistema Cantareira, que é o maior de São Paulo, operava com 54% da capacidade de armazenamento, Alto Tietê (86,1%), Guarapiranga (84,4%), Cotia (102,1%), Rio Grande (95,6%), Rio Claro (100%) e São Lourenço (99,2%).

Exportação de petróleo avança em ritmo forte

A estratégia da Petrobras para se tornar um dos principais players globais do setor é o tema de hoje (19/02) do editorial econômico do jornal O Estado de S. Paulo. O editorial destaca o desempenho da petroleira em 2019: a produção de óleo bruto atingiu, em média, 2,172 milhões de barris por dia (b/d), aumento de 6,7% em relação a 2018 e superior à meta de 2,1 milhões de b/d. A produção total de petróleo e gás natural atingiu, em média, 2,77 milhões de b/d equivalentes (+5,4% em relação a 2018), alcançando 3,03 milhões de b/d no último trimestre — período em que a alta foi de 13,7% comparativamente ao quarto trimestre de 2018.

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É clara a ênfase da empresa na exploração e na extração de óleo, analisa o jornal. Simultaneamente, a empresa intensifica as exportações de óleo bruto, que cresceram 25,2% entre 2018 e 2019, ano em que a média diária exportada foi de 536 mil barris. O recorde ocorreu em novembro, com 767 mil barris/dia exportados.

TCU quer que governo reduza ônus de Angra 3 sobre contas de energia

O Valor Econômico informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) quer que o governo reduza o peso, para o consumidor de energia elétrica, da retomada e da conclusão da usina nuclear de Angra 3. Parada desde 2015 e atolada em escândalos da corrupção, a obra precisa de pelo menos R$ 15 bilhões para começar a gerar energia, algo que na hipótese mais otimista só acontecerá em 2026.

A reportagem explica que o governo e a Eletrobras não dispõem nem de uma pequena parte do dinheiro necessário e por isso o preço de referência para venda da energia de Angra 3 foi reajustado em 97,5%, passando de R$ 243 por MWh para R$ 480 por MWh. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o novo preço resulta em um aumento médio de 1,35% nas contas de energia de todo o país. Relatório do TCU – já chancelado pelo plenário – concluiu que o reajuste no preço da energia de Angra 3 está baseado em análises imprecisas, que levaram em conta apenas a viabilidade de conclusão da usina, e não indicadores específicos sobre o cenário de oferta de energia.

ANP prevê alta do consumo de combustível este ano

Depois de crescer 2,9% em 2019, o mercado brasileiro de combustíveis deve manter a trajetória de alta em 2020, disse ontem o diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Felipe Kury. Segundo ele, a expectativa é que, confirmado o crescimento esperado da economia para o ano – de 2,23%, segundo a mediana das projeções do relatório Focus – o aumento das vendas deve se acentuar. (Fonte: Valor Econômico)

Tribunal suspende demissões em subsidiária da Petrobras

A Folha de S. Paulo informa que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Paraná determinou ontem (18/02) a suspensão das demissões na Araucária Nitrogenados (Ansa), subsidiária da Petrobras no estado, até a próxima audiência entre o sindicato que representa a categoria e a estatal, que irá ocorrer em março.

Em contrapartida, o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas do Paraná se comprometeu a cessar o movimento em frente à fábrica paranaense e solicitar o encerramento da greve nacional dos petroleiros, que está no 18º dia. O fechamento da fábrica, com quase mil funcionários (396 próprios e 600 terceirizados), é uma das principais pautas da paralisação.

A FUP (Federação Única dos Petroleiros) informou que não há decisão sobre suspensão da greve e que o tema será avaliado em reunião nesta quarta-feira (19).

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o Banco Central (BC) vai autorizar o uso de investimentos em PGBL ou VGBL como garantia de empréstimos. A medida do BC faz parte do esforço para reduzir as taxas de juros cobradas no crédito a pessoas físicas. E deve corrigir uma distorção existente no país, pela qual, um cidadão endividado que tenha imóvel, saldo no FGTS ou PGBL/VGBL enfrenta problema idêntico ao de quem não tem nada para oferecer como garantia ao credor, ressalta a reportagem.

A Folha de S. Paulo destaca que, por 4 votos a 2 e mesmo sem instaurar uma investigação, a Comissão de Ética Pública da Presidência arquivou ontem (18/02) denúncia sobre possível conflito de interesses envolvendo o chefe da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), Fabio Wajngarten. Conforme a Folha revelou em janeiro, o secretário recebe dinheiro, por meio de uma empresa da qual é sócio majoritário (a FW Comunicação), de TVs e agências de publicidade contratadas pelo órgão que ele comanda, ministérios e estatais do governo federal.

O principal destaque da edição desta quarta-feira (19/02) do jornal O Estado de S. Paulo é o programa Bolsa Família. Segundo a reportagem, a fila de brasileiros que esperam pelo Bolsa Família já chega a 3,5 milhões de pessoas, o que representa 1,5 milhão de famílias de baixa renda. O gargalo tem provocado um princípio de colapso na rede de assistência social de municípios, sobretudo os pequenos e médios. Sem o dinheiro do programa, a população voltou a bater à porta das prefeituras em busca de cestas básicas e outros tipos de auxílio.

O jornal O Globo informa que a Companhia de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) responde, atualmente, a cerca de dez mil ações trabalhistas. Nos últimos três anos, a estatal desembolsou, somente em 50 processos, mais de R$ 195 milhões. Desse total, R$ 36 milhões foram pagos a sindicatos e R$ 159 milhões distribuídos em indenizações individuais a empregados e ex-empregados, que variam entre R$ 7 milhões e R$ 17 milhões. As informações foram reveladas pela própria companhia em um balanço divulgado na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) este mês.

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