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Chuvas causam ao menos 19 mortes, deslizamentos e alagamentos na Grande SP e interior – Edição da Manhã

Ao menos 19 pessoas morreram em decorrência das intensas chuvas que atingiram a região metropolitana e o interior de São Paulo neste domingo, 30. Sete crianças estão entre as vítimas. Municípios também registraram o transbordamento de rios, alagamentos, deslizamentos e interdições de rodovias, ruas e avenidas após fortes chuvas atingirem a região. Cerca de 500 famílias estão desabrigadas ou desalojadas, segundo o governo estadual. Ao menos cinco pessoas estão desaparecidas e nove ficaram feridas.

O governador João Doria (PSDB), que sobrevoou a região, disse que o “pior momento” ocorreu na madrugada de domingo e pela manhã e que “não há condições ainda do levantamento pleno”. O governador anunciou a liberação de R$ 15 milhões para 10 cidades (Arujá, Francisco Morato, Embu das Artes, Franco da Rocha, Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Jaú, Capivari, Montemor e Rafard), para a recuperação urbana e social.

Desde sábado, 29, praticamente todo o estado de São Paulo está em alerta de “perigo” para chuvas intensas no sistema de notificações do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O informe aponta chuva de até 100 mm por dia e ventos de até 100 quilômetros por hora, “com risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas”.

O instituto emitiu outro alerta na madrugada deste domingo, no qual aponta “grande perigo” por causa do “acumulado de chuva” na Grande São Paulo e em trechos das regiões oeste e norte do estado. “Grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas em cidades com tais áreas de risco”, destaca. Há previsão de novas chuvas para este domingo. (O Estado de S. Paulo) 

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Em ano de muitas incertezas, elétricas superaram Ibovespa

Reportagem do Valor Econômico indica que, mesmo enfrentando a pior crise hidroenergética dos últimos 91 anos, as empresas do setor elétrico listadas na Bolsa tiveram um resultado financeiro melhor do que a média do Ibovespa em 2021.

No entanto, isso não significa que os investidores de energia tiveram vida fácil, já que as companhias no Índice de Energia Elétrica (IEE) – indicador do desempenho médio das ações negociadas na B3 – tiveram um tombo de 7,89% no ano. Já o Ibovespa teve uma queda ainda maior, amargando uma perda média de 11,93% no período.

Analistas ouvidos pelo Valor dizem que 2021 foi um ano desafiador para a Bolsa como um todo. Enquanto o Ibovespa foi mal por dilemas políticos e econômicos, as elétricas sofreram com a exposição de falta de água nos reservatórios e desestímulos ao consumo de energia. Especialistas dizem que as empresas do setor elétrico costumam acompanhar o Ibovespa, já que muitas delas compõem o índice, amortecendo os movimentos de alta e de queda, reduzindo o impacto de perdas na média geral.

Dependência da Alemanha do gás russo virou uma arma para Putin

O Valor Econômico traz uma análise do jornal inglês Financial Times a respeito da situação da Alemanha no cenário que envolve Ucrânia, Rússia e Estados Unidos, com foco na construção do oleoduto Nord Stream 2, que leva gás da Rússia a Alemanha.

De acordo com a análise, a relutância da Alemanha em contrariar seu maior fornecedor de gás é a principal causa da tensão entre EUA e a Europa ao lado da concentração de tropas russas na fronteira com a Ucrânia. Metade da oferta de gás da Alemanha provém da Rússia.

Em tempos normais essa dependência significaria jogar todas as fichas numa única aposta. No meio do inverno, com a inflação da energia em alta e o acúmulo de unidades militares russas na fronteira com a Ucrânia, trata-se de uma arma na mão do presidente russo, Vladimir Putin.

Nova Engevix prepara entrada no mercado de energia solar

A Nova Engevix se prepara para entrar no mercado de energia solar com a construção de uma usina fotovoltaica em Janaúba (MG). Localizado a 550 quilômetros ao norte de Belo Horizonte, o pequeno município é um dos maiores polos de investimento em energia solar do país atualmente.

O projeto, feito em parceria com a construtora Ferreira Guedes e a KPE Engenharia, envolve investimento em torno de R$ 235 milhões e potência de 356 MWp, segundo a empresa. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Em uma nova safra de investimentos no setor portuário, ao menos 30 projetos de terminais de uso privado foram autorizados em 2021 ou estão em análise na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) para aprovação neste ano. Os valores envolvidos chegam a R$ 9,5 bilhões. Os dados são da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP), levantados a partir de chamadas públicas e do Diário Oficial da União. (Valor Econômico)

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Crise joga famílias nas ruas e barracas se espalham por São Paulo – é a manchete da edição desta segunda-feira (31/01) do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem mostra que famílias que perderam emprego durante a pandemia e não conseguem mais pagar aluguel estão recorrendo cada vez mais a barracas. O uso desse tipo de moradia improvisada cresceu 3,3 vezes entre 2019 e 2021 e se popularizou também na periferia de São Paulo.

O aumento do número de famílias inteiras em situação de rua foi identificado pelo Censo da População em Situação de Rua da Prefeitura de São Paulo. O número de entrevistados que declaram ter a companhia de alguma pessoa de sua família aumentou. Enquanto em 2019, 20% da população em situação de rua deu esta declaração, em 2021 o porcentual subiu para 28,6%.

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A Folha de S. Paulo traz como principal destaque uma entrevista com o comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, que falou sobre eleições de 2022, pandemia de covid-19, o corte de parte da encomenda de aviões de transporte KC-390 da Embraer, entre outros assuntos.

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Em sete anos, o custo de manter um veículo quase dobrou, segundo levantamento do Ibmec feito a pedido do jornal O Globo. Em alguns casos, pode superar o gasto com a educação dos filhos. O principal vilão é o combustível, que responde por mais da metade dos custos com manutenção. Mas há outros fatores, como IPVA, seguro, estacionamento e vistoria.

 

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