MegaExpresso

CMSE autoriza governo a acionar termelétricas para garantir energia em Rondônia e no Acre – Edição do Dia

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) decidiu que as usinas termelétricas vão entrar em operação nas regiões atingidas pela seca em parte do Norte do país. O objetivo é evitar que municípios passem por apagão. A proposta foi apresentada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para garantir a segurança no fornecimento de energia no Acre e em Rondônia.

A decisão foi tomada ontem (4/10), em reunião do colegiado, e está relacionada à gravidade da crise hidrológica na região. (Folha de S. Paulo)

O comitê determinou ainda que o Ministério de Minas e Energia, com o apoio da Empresa de Pesquisa Energética e do ONS, faça estudos para avaliação do sistema elétrico de Rondônia, Acre e Amapá. O objetivo desses estudos será manter o fornecimento de energia em futuros cenários de escassez hídrica ou de grandes cheias. (portal G1)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Linhão de transmissão de energia do Madeira é desligado com seca na Amazônia

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O Valor Econômico informa que o linhão do Madeira, que conecta as usinas de Jirau e Santo Antônio ao Sudeste, teve sua operação suspensa devido à seca que atinge a região amazônica. O Valor apurou que, com o desligamento da usina de Santo Antônio no início desta semana, por conta dos baixos níveis de vazão no rio Madeira, os bipolos que fazem a transmissão precisaram ser desligados, e a usina de Jirau está despachando sua produção para o Sistema Acre-Rondônia.

A reportagem destaca que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), confirmou o desligamento dos bipolos para manter o grau de confiabilidade ao suprimento das cargas.

“Diante da impossibilidade de manter as unidades geradoras do setor de 230kV da hidrelétrica de Santo Antônio em operação, bem como a maioria das unidades geradoras do setor de 500kV, os sistemas do Complexo do Madeira foram desligados para priorizar o atendimento aos estados do Acre e Rondônia através de uma conexão com a usina de Jirau”, explicou o Operador em nota.

Apesar da seca, usina de Jirau manterá operação no rio Madeira

A hidrelétrica de Jirau vai continuar operando, apesar do baixo nível do rio Madeira. Entretanto, a energia produzida que antes era destinada para o consumo do Sudeste está sendo despachada localmente para o sistema Acre-Rondônia.

Devido aos baixos níveis de água no rio Madeira, que estão atualmente em torno de 50% da média histórica, a usina de Santo Antonio suspendeu temporariamente a operação, m conformidade com as diretrizes do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama).

Mesmo estando no mesmo rio, Jirau tem condições de operar em situações mais extremas e de acordo com as ordens de despacho do ONS. Das 50 unidades geradoras, 11 estão em funcionamento. A empresa acredita que a vazão do rio deve começar a se recuperar nos próximos dias. (Valor Econômico)

ONS alerta que seca na região Norte pode paralisar hidrelétricas do Amapá

A seca severa que atinge a região Norte do país associada aos efeitos das mudanças climáticas pode interromper a operação das hidrelétricas no Amapá por falta da vazão de água necessária para gerar eletricidade.

Esse monitoramento é feito pelo Operador Nacional do Sistema (ONS) e foi levado à reunião de ontem (4/10) do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), informou o diretor-geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi. O Valor Econômico destaca que ele não especificou qual usina do Amapá está sendo mais afetada pela estiagem e, por consequência, corre o risco de ter a operação interrompida.

De acordo com o banco de dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o estado conta com quatro hidrelétricas (UHE): Santo Antônio do Jari, com potência de 392 megawatts (MW), Ferreira Gomes, com 252 MW, Cachoeira Caldeirão, com 219 MW, e Coaracy Nunes, com 78 MW.

CEEE-G: CVM autoriza OPA para cancelamento e conversão de registro

A Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) informou que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) concedeu o registro da oferta pública de aquisição (OPA) de ações para cancelamento de registro da companhia, com vistas a converter o registro de categoria A para B, com a adoção de procedimento diferenciado conforme solicitado pela acionista controladora Companhia Florestal do Brasil.

A OPA tem por objeto até 43.167 ações ordinárias e 56.817 ações preferenciais de emissão da companhia, pelo preço à vista de R$ 116,33 por ação ordinária ou preferencial. As informações foram publicadas pelo portal e-Investidor.

Absolar: Brasil ultrapassa 34 GW em capacidade instalada de energia solar

O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 34 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15,4 % da matriz elétrica do país, informou ontem (4/10) a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O segmento de geração própria distribuída (GD) de energia soma 23,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 119,1 bilhões em investimentos, R$ 30,5 bilhões em arrecadação e mais de 709,3 mil empregos acumulados desde 2012, segundo a Absolar. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de GD no país.

De acordo com a associação, desde 2012 a fonte solar já trouxe ao Brasil cerca de R$ 165,4 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 46,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 1 milhão de empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 42,4 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

“O crescimento da fonte solar pode acelerar ainda mais a atração de investimentos, a geração de empregos e renda e a liderança internacional do Brasil na transição energética”, disse em nota o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.

O Brasil possui cerca de 10,4 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. Desde 2012, as grandes usinas solares representam cerca de R$ 46,3 bilhões em novos investimentos e mais de 311,8 mil empregos acumulados, além de uma arrecadação aos cofres públicos que supera R$ 16,4 bilhões. As informações foram publicadas pela Agência Estado.

Complexo eólico operado por mulheres na Bahia é inaugurado; capacidade é abastecer quase 800 mil casas

O Complexo Eólico Tucano, localizado nos municípios de Tucano, Biritinga e Araci, foi inaugurado oficialmente na terça-feira (3/10). Segundo o governo baiano, esse será o primeiro do país a ter uma equipe de operação e manutenção 100% composta por mulheres.

De acordo com o governo, uma das metas do equipamento é reduzir os gases de efeito estufa em 57,6 mil toneladas por ano. O começo das operações conta com 52 aerogeradores, que representa um ganho de 322 MW de energia renovável para a matriz elétrica brasileira. A capacidade é de abastecer quase 800 mil casas. (portal G1)

Arteris amplia uso de energia renovável no mercado livre

A Arteris, especialista em gestão de rodovias, migrou recentemente cinco unidades consumidoras da concessionária Arteris Planalto Sul para o mercado livre de energia, com 100% de fontes geradoras de energia renovável.

De acordo com a empresa, a mudança da matriz energética na Regional Sul gera uma economia de custo de até 25% para fornecer eletricidade a 20 unidades consumidoras. A compra de energia limpa no mercado livre para essas unidades tem sido a principal alternativa de eficiência energética, conforme estudo de viabilidade do projeto.

Com a iniciativa, a companhia prevê economizar cerca de R$ 750 mil e reduzir 200 toneladas de CO2 por ano. “Nossa meta é tornar as atividades cada vez mais sustentáveis e com menos emissão de carbono, o que reduz o impacto ambiental e a influência direta nas mudanças climáticas”, explicou Christiana Costa, superintendente de Sustentabilidade da Arteris. (Canal Solar)

Cemig fecha contratos no ACL com Sesc e Senac MG

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) fechou contratos no mercado livre de energia com o Sesc e o Senac, ambos localizados em Minas Gerais. Além da redução na fatura de energia, 10 unidades do Sesc e 14 do Senac receberão certificados de energia renovável Cemig Rec, garantindo que a energia fornecida é proveniente de fonte limpa, renovável e rastreável.

Além dos contratos com as instituições, 24 unidades do Sistema Fecomércio – MG terão o fornecimento de energia elétrica em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, relacionados à produção de energia e à preservação do meio ambiente. (Canal Energia)

Petrobras investe R$ 279 milhões em parada programa de manutenção na Reduc

A Petrobras iniciou, na segunda-feira (2/10), parada de manutenção em seis unidades de Produção de Lubrificantes (Trem 1) da Refinaria Duque de Caxias (Reduc). A companhia está investindo R$ 279 milhões, previstos no Plano Estratégico 2023-27, com o objetivo de preservar a integridade dos equipamentos e a segurança, restabelecer as capacidades operacionais e aumentar a eficiência no processo produtivo, melhorando o desempenho global da refinaria. (Agência Petrobras)

3R Petroleum: Produção de petróleo sobe 11% em setembro

A 3R Petroleum divulgou o seu relatório de dados de produção, na noite de terça-feira (4/10), no qual registrou uma produção preliminar de 44.375 barris de petróleo em setembro, um aumento de aproximadamente 11% comparado à produção de agosto.

De acordo com a empresa, só a produção de Polo Peroá teve redução de 3,4%. “O desempenho reflete a venda de gás natural dentro dos limites do contrato de take or pay firmado junto à ES Gás, menor do que a capacidade atual de produção do ativo, por conta de uma redução na demanda no mercado de gás verificada no país durante o mês de setembro”. (Money Times)

Venda de distribuidoras no NE segue indefinida

Reportagem do Valor Econômico indica que, a depender do formato final da operação, a venda de cinco distribuidoras de gás canalizado no Nordeste pela Compass, empresa de gás e energia do grupo Cosan, poderá encontrar obstáculos no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Para uma fonte da reportagem, haveria risco de concentração de mercado e de criação de monopólio regional se a Mitsui Gás e Energia exercer o direito de preferência sobre a fatia da sócia nas concessionárias.

A venda da Cegás (Ceará), da Potigás (Rio Grande do Norte), da Algás (Alagoas), da Sergás (Sergipe) e da Copergás (Pernambuco) faz parte de um compromisso assumido pela Compass, para garantir o aval do Cade à compra da fatia da Petrobras na antiga Gaspetro, consumada no ano passado por R$ 2,1 bilhões.

A reportagem explica que após a aquisição, a Gaspetro passou a se chamar Commit, joint venture entre a empresa de gás e energia do grupo Cosan (com 51%) e a Mitsui (49%), que já era acionista da holding. A Mitsui também possui participação direta de 41,5% nas distribuidoras de gás de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Seca afeta de agricultura a energia na Amazônia. A seca que afeta a Amazônia tem causado uma série de problemas graves na região, do transporte de produtos e grãos pelo rio Amazonas à vida de comunidades que vivem da agricultura familiar nas várzeas dos rios, passando por transtornos na área energética.

**

A tensão entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF) é o principal destaque da edição desta quinta-feira (5/10) dos jornais O Globo, O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo.

A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem (4/10), em votação que durou 40 segundos, uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que limita as decisões monocráticas (tomadas por um único ministro) do STF e o prazo para os pedidos de vista. O texto segue, agora, para o plenário da Casa. (O Estado de S. Paulo)

O Congresso Nacional elevou nesta quarta-feira (4/10) as cobranças sobre o STF e provocou uma reação do ministro Luís Roberto Barroso, novo presidente do tribunal, que disse não ser hora de fazer mudanças na corte. O tensionamento na relação entre os Poderes incluiu um recado público do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), citando a importância de respeito aos limites constitucionais e a aprovação de um projeto em comissão do Senado para restringir decisões individuais em tribunais superiores. (Folha de S. Paulo)

Lideranças do Senado, inclusive alinhadas ao governo Lula, classificam as iniciativas do Congresso para limitar os poderes do Supremo Tribunal Federal como um “caminho sem volta”. Nos últimos dias, o Senado avançou em debates sobre a proposta de criar um mandato fixo para ministros da corte e medidas que restringem decisões individuais dos magistrados. (O Globo – coluna da jornalista Bela Megale)

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.