A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou a transferência de cinco blocos de petróleo localizados na foz do rio Amazonas para a Petrobras. Os blocos estavam em mãos da companhia francesa Total.
O ato da ANP formaliza um anúncio feito em setembro do ano passado, quando a petroleira francesa comunicou o acordo para transferir sua participação nos blocos exploratórios para a Petrobras. A decisão ocorreu após a empresa não conseguir avançar com o processo de licenciamento ambiental dos blocos, que estão localizados em uma das áreas mais sensíveis da região e extrema riqueza ambiental.
As áreas foram leiloadas em 2013, arrematadas em um leilão pelo consórcio formado entre a Total e a britânica BP. A licença ambiental para exploração dos blocos, no entanto, nunca foi alcançada pelas companhias. Em 2018, o Ibama rejeitou, pela quarta vez, um pedido da Total para iniciar a perfuração na bacia.
A reação internacional ao projeto, no entanto, alerta para os riscos ambientais dessa exploração. O Greenpeace chegou a contratar pesquisadores especialistas para examinar os riscos das atividades. A organização alertou para impactos como perturbação ao bem-estar de animais, entre eles golfinhos, tartarugas e peixes-boi, além do risco de contaminação de um dos maiores manguezais do mundo e devastação dos corais da Amazônia.
Agora, com a Petrobras à frente do empreendimento, ambientalistas temem que haja maior pressão pela liberação dos blocos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasil bate recorde com 500 mil unidades de geração de energia solar distribuída
A Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar) informa que o Brasil atingiu a marca de 500 mil unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica distribuída (GD) (sistemas instalados em telhados, fachadas de edifícios ou pequenos terrenos, por exemplo). Desse total, 73,6% corresponde a residências, segundo o presidente da associação, Rodrigo Sauaia.
Os pequenos comércios já respondem por 16,6% do total de consumidores, seguidos pelo setor rural (7%), e pela indústria (2,4%). O restante – menos de 0,5% – refere-se ao consumo de prédios públicos. Para atender as 500 mil unidades já foram instalados 400 mil sistemas solares, somando investimento de R$ 23,1 bilhões. (O Estado de S. Paulo)
PANORAMA DAA MÍDIA
O Banco Central (BC) informou nesta sexta-feira (12/02) que o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) da instituição, considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), aponta que a economia brasileira encolheu 4,05% em 2020.
Se confirmado, o recuo do PIB interromperá uma sequência de três altas seguida no nível de atividade e também representará a maior contração desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que começou em 1996. Até aquele ano, o PIB era calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). As informações foram publicadas pelo portal de notícias G1.
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A reportagem de capa da edição da revista Veja que chegou hoje (12/02) às bancas mostra que Israel avança rapidamente para a imunização de sua população adulta. Com empenho do governo e planejamento, o país vira exemplo mundial de combate à pandemia de covid-19 e, aos poucos, inicia a volta à normalidade.