Com excesso de oferta de energia, elétricas puxam o freio em renováveis – Edição do dia

Reportagem do Valor Econômico indica que empresas do setor de energia estão reavaliando investimentos em geração e direcionando os recursos para segmentos mais conservadoras e previsíveis, devido ao excesso de oferta no Brasil; à forte volatilidade dos preços, que compromete a viabilidade de novos projetos renováveis; e aos cortes de geração impostos pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) devido à baixa demanda.

Essa instabilidade do mercado, agravada por subsídios e alocação ineficiente de recursos, tem levado empresas a adotar postura mais cautelosa. Foi o caso da francesa Engie, que não tem mais interesse em investir em novos projetos de geração renovável (“greenfield”) no momento, diante dos baixos preços no mercado de eletricidade, que não são vistos como suficientes para viabilizar empreendimentos do zero.

Consumo de energia: o quinto recorde de 2025, diz ONS

O sistema de energia elétrica do Brasil voltou a registrar um novo recorde de consumo nesta segunda-feira (24/2), ainda refletindo o impacto das altas temperaturas sobre a demanda. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), às 14h49, a carga instatânea do Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu a marca histórica de 105.475 megawatts (MW).

Esse é o quinto recorde de demanda registrado em 2025, sendo o quarto só no mês de fevereiro. A marca supera a aferida na sexta-feira, de 104.732 megawatts. (O Globo / ONS)

Conselho da Petrobras tem duas vagas em jogo

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A renúncia de Marcelo Gasparino ao posto no conselho de administração da Petrobras, na semana passada, deixou mais uma vaga em aberto para a eleição de membros do colegiado da petroleira, prevista para ocorrer na assembleia geral ordinária (AGO) de 16 de abril, informa o Valor Econômico.

Além de Gasparino, os acionistas da estatal vão ter que eleger um novo membro devido à saída do atual presidente do conselho, Pietro Mendes, indicado para uma diretoria na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Para exercer o mandato na agência, Mendes terá que renunciar ao cargo, embora vá se manter na posição até a realização de sabatina pelo Senado, ainda sem data prevista.

Copel tem ganho de R$ 148 milhões ao exercer preferência e revender a usina Baixo Iguaçu

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) fez uma jogada de mestre enquanto se desenrolava uma negociação entre a Neoenergia e a EDF. A empresa do Paraná exerceu seu direito de preferência na usina hidrelétrica Baixo Iguaçu, da qual já detinha 30%, comprou a fatia restante e revendeu 100% do ativo à Energo Pro por R% 1,5 bilhão. 

A reportagem explica que, com isso, a empresa paranaense adicionou R$ 148 milhões à avaliação final do ativo, conforme destacam os analistas do banco Safra, em relatório. O valor total pago pela Copel pelos 70% que a Neoenergia detinha no ativo foi de R$ 984 milhões.

“Acreditamos que esse prêmio seja uma consequência do direito de preferência que permitirá que a nova proposta supere a original feita pela EDF e não coberta”, avaliaram no mesmo relatório os analistas por Carolina Carneiro, Daniel Travitzky e Mario Wobeto.

Brookfield compra negócio de energias renováveis da National Grid nos EUA por US$ 1,7 bilhão

A Folha de S. Paulo informa que a gestora de ativos Brookfield está comprando o negócio de energias renováveis onshore da National Grid nos Estados Unidos por US$ 1,7 bilhão (R$ 9,7 bi), destacando sua confiança no setor apesar da agenda anti-verde do presidente Donald Trump.

A National Grid, listada em Londres, colocou o negócio à venda no ano passado enquanto tenta focar em suas redes de energia principais. O acordo ocorre semanas após Trump usar sua primeira semana no cargo para interromper aprovações de energia eólica offshore e pausar bilhões de dólares em incentivos para energia verde.

Lucro da Vibra Energia cai 84,5% no 4º trimestre de 2024

A Vibra Energia registrou lucro líquido de R$ 510 milhões no quarto trimestre de 2024, uma queda de 84,5% na comparação com os R$ 3,3 bilhões apurados em igual período em 2023, quando o ganho havia sido influenciado por uma recuperação tributária extraordinária de R$ 2,6 bilhões.

A receita líquida ajustada da companhia avançou 1,4% no trimestre encerrado em dezembro, para R$ 44,45 bilhões. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os repasses da União a Estados e municípios chegaram ao recorde de R$ 595,7 bilhões em 2024, aumento de 5,2% em relação a 2023 e 43,2% acima dos R$ 416 bilhões de 2019, período pré-pandemia, já descontada a inflação. A alta é resultado de vários fatores, como a evolução das emendas Pix (que possibilitam o envio direto de recursos a prefeituras e estados sem identificação do projeto beneficiado), ampliação do Fundeb (o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), alta nos royalties de petróleo e também a estratégia da União de buscar o ajuste fiscal por meio da elevação de receita, o que impulsiona as transferências obrigatórias às administrações estaduais e municipais.

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O Estado de S. Paulo: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o início dos pagamentos do programa Pé-de-Meia e confirmou a gratuidade dos 41 medicamentos do Farmácia Popular, durante pronunciamento em rede nacional de rádio e televisão, nesta segunda-feira, 24.

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O Globo: O governo federal começa a pagar nesta terça-feira (25/2), a parcela de R$ 1 mil aos alunos participantes do Pé-de-Meia que concluíram o ensino médio em 2024 nas modalidades regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA). Também serão depositados R$ 200 a esses alunos que também participaram dos dois dias do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

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Folha de S. Paulo: O  governo Lula (PT) vai anunciar nos próximos dias a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) de quem foi demitido e não conseguiu acessar os recursos na rescisão por ter optado pelo saque-aniversário.