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Com forte alta de energia elétrica, item Habitação sobe 2,88% no IPCA de dezembro – Edição da Tarde

A conta de luz pesou no orçamento das famílias em dezembro. Os gastos com habitação subiram 2,88%, o maior impacto de grupo sobre a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), uma contribuição de 0,45 ponto porcentual, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A energia elétrica subiu 9,34%, item de maior pressão sobre a inflação do mês, 0,40 ponto porcentual. O IBGE lembra que, após 10 meses consecutivos de vigência da bandeira tarifária verde, em que não há cobrança adicional na conta de luz, passou a vigorar em dezembro a bandeira vermelha patamar 2, com acréscimo de R$ 6,243 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Além disso, houve reajustes tarifários em Rio Branco (11,05%) e Porto Alegre (11,55%). Também ficaram mais caros em dezembro a taxa de água e esgoto (0,10%), em consequência de reajustes em Vitória e Belo Horizonte, e o gás encanado (0,23%), puxado pela alta no Rio de Janeiro. Os preços do gás de botijão subiram 1,99%, acumulando um avanço de 9,24% no ano de 2020. (BOL)

Cepel conclui migração de unidade para o mercado livre

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O Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), da Eletrobras, concluiu o processo de migração da sua unidade Fundão para o mercado livre de energia, iniciativa que representará uma economia de aproximadamente R$ 1,8 milhão para a instituição nos próximos quatro anos.

A compra de energia no novo ambiente decorreu de um processo competitivo realizado no dia 16 de dezembro do ano passado, com a participação de 30 empresas e disputa entre quatro delas. A vencedora foi a Lightcom, subsidiária da Light Serviços de Eletricidade S.A., que ofereceu preço de referência no valor de R$ 220,97/MWh. As informações são do Canal Energia.

Petroleiras preveem 38 novos poços com investimento de R$ 5,2 bilhões, diz ANP

Em 2021, 38 novos poços deverão ser abertos em campos de petróleo e gás no Brasil. O investimento pode chegar a R$ 5,2 bilhões, segundo informações declaradas pelos operadores à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A exploração em terra será responsável pela perfuração de 20 poços, investindo R$ 163 milhões.

Os dados foram divulgados hoje (12/01) pela ANP, que atualizou as previsões anuais sobre atividades de exploração de petróleo e gás natural com dados relativos a 2021.

Ainda para este ano, as operadoras declaram a entrada de mais três plataformas de produção, uma a mais do que em 2020. Está prevista também a desativação de 133 campos de petróleo e 338 novas perfurações, quase o dobro do verificado no ano passado. (ANP / Agência Estado)

ANP debate mercado de gás natural

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou ontem (11/01) o 1º Workshop sobre o Modelo Conceitual do Mercado de Gás. O evento, realizado por videoconferência e transmitido pelo canal da ANP no YouTube, contou com mais de 300 participantes.

O modelo é objeto da consulta prévia nº 01/2020, cujo prazo para envio de contribuições foi prorrogado até 18 de janeiro. Sua publicação consiste na primeira etapa do processo da revisão dos regulamentos que tratam das atividades de comercialização e de carregamento de gás natural.

A principal discussão do workshop foi a caracterização do mercado de gás natural e do relacionamento comercial entre os agentes, definições que influenciarão as normas de contratação de capacidade de transporte, compra e venda de gás natural no mercado físico ou em mercados organizados (mercado de balcão e bolsa) e participação em mecanismos de contratação destinados a promover ações de balanceamento. (Fonte: ANP)

Expansão da geração via contratos com distribuidoras é aberração, diz presidente da Comerc

Em entrevista à Agência Infra, o presidente da Comerc Energia, Cristopher Vlavianos, criticou o atual modelo de expansão da geração de energia elétrica no país, feito com base em contratos de longo prazo com distribuidoras por 20 ou 30 anos, por meio de leilões.

“É uma aberração ter um contrato de 30 anos reajustado pela inflação para garantir a expansão. As distribuidoras não são boas compradoras de energia porque simplesmente repassam para as tarifas. É uma situação de ineficiência. Isso tem que acabar”, afirmou Vlavianos.

Segundo o executivo, uma maneira mais eficiente de garantir a construção de novas usinas seria por meio do mercado livre de energia – que poderia afiançar sozinho a expansão do setor – em vez do mercado cativo (das distribuidoras). Em sua avaliação, o modelo atual de leilões como os de A-6, A-5 e A-4, por exemplo, feito com base na demanda das concessionárias, não tem necessidade de continuar.

Para Vlavianos, o segmento de comercialização de energia terá oportunidades de novos negócios em 2021. Como exemplo, ele citou a implementação do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) horário, em vigor desde o dia 1º de janeiro, como fator a proporcionar uma gama de novos produtos no segmento.

“O incentivo do preço horário é uma forma de equilibrar muito mais geração e consumo. Avaliar quais são os produtos que poderiam mitigar os riscos de preços. Por exemplo: shoppings e supermercados têm um consumo maior durante o dia, parecido com a geração solar, produzida nesse horário.”

PANORAMA DA MÍDIA

Após controvérsia acerca dos números divulgados na semana passada, o Instituto Butantan detalhou nesta terça (12/01) que a vacina Coronavac tem eficácia geral de 50,38% contra a covid-19.

O dado foi informado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no pedido de registro emergencial da vacina, e está acima dos 50% requeridos universalmente para considerar um imunizante viável. (UOL)

 

 

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