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Com o aumento das chuvas, governo limita ainda mais a geração de energia por termelétricas – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que, com as chuvas em diversas regiões do país, que aumentaram o nível dos reservatórios das hidrelétricas, o governo decidiu limitar ainda mais a geração de energia por usinas termelétricas, em reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) realizada ontem (02/02).

A geração termelétrica total das usinas despachadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), incluindo a importação, não poderá ultrapassar 10 giga-watts médios (GWmed). Hoje, a geração de termelétrica está na casa de 11 GWmed por dia. O país demanda cerca de 72 GWmed de energia elétrica diariamente.

Além de limitar a geração de energia por termelétricas, o CMSE decidiu que as usinas não poderão ter um custo superior a R$ 600 megawatts-hora (MWh). O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, lembrou em nota que durante o período seco do ano passado chegou-se a utilizar recursos com custo superior a R$ 2.000/MWh para enfrentar a crise hídrica.

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A reportagem destaca que, para efeito de comparação, uma hidrelétrica gera energia a um custo cerca de R$ 200/MWh. “Essa mudança na política operativa deverá se traduzir em redução dos custos percebidos pelos consumidores de energia elétrica”, diz a nota.

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Consumidor paga R$ 20,7 bi de bandeira tarifária em 2021, mas fica devendo R$ 10,5 bi, diz Aneel

Os consumidores brasileiros pagaram R$ 20,658 bilhões a mais nas contas de luz no ano passado devido à cobrança adicional da bandeira tarifária, informou ontem (02/02) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O valor pago em 2021 é o mais alto registrado desde que o sistema de bandeiras tarifárias foi criado, em 2015, e contribuiu para um forte encarecimento das tarifas de energia em todo o país no ano passado. A alta na cobrança ocorreu em meio à hídrica e energética enfrentada pelo país devido à falta de chuvas e consequente redução no armazenamento de água nos reservatórios de hidrelétricas.

Entretanto, o valor arrecadado pela bandeira tarifária não foi suficiente para cobrir todo o custo extra com o maior uso de usinas termelétricas no ano passado. Ainda de acordo com a Aneel, os consumidores ficaram devendo outros R$ 10,5 bilhões. As informações foram publicadas pelo portal de notícias G1.

Postos da Vibra terão recarga para carro elétrico

O Valor Econômico informa que a Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, pretende inaugurar o primeiro ponto de recarga elétrica em um posto de gasolina da companhia até o fim de junho.

A empresa anunciou ontem (02/02) a entrada no mercado de mobilidade elétrica por meio de um aporte inicial de R$ 5 milhões na startup Easy Volt, valor que vai ser convertido em participação societária. A startup tem a maior rede de recarga elétrica do Brasil, com atuação em nove estados. Também conhecida como EZVolt, a companhia oferece a recarga como um serviço para frotas corporativas e veículos de passeio, com opção de pagamento por aplicativo, além de um centro de operações para monitoramento dos carregadores 24 horas por dia.

De acordo com o diretor-executivo da área comercial B2B da Vibra, Bernardo Winik, a empresa planeja ter 300 carregadores instalados nos próprios postos de gasolina ou em clientes empresariais até o fim de 2023. O primeiro ponto de recarga deve ser localizado em uma grande rodovia do Sudeste, como a Presidente Dutra, que liga Rio de Janeiro a São Paulo, ou a Fernão Dias, entre São Paulo e Belo Horizonte, segundo o executivo.

“Energia mais barata do Brasil é a fotovoltaica”, diz executivo da Enel X

O jornal O Estado de S. Paulo entrevistou Paulo Malsonnave, responsável pela área de Mobilidade Elétrica da Enel X, uma das granes empresas flobais do setor de eletricidade. A entrevista foi publicada hoje (03/02), na série “Estadão Mobilidade Insights”.

Sem citar números, o executivo diz que os resultados de 2021 da companhia foram “impressionantes” e que acaba de dobrar as metas para 2022. A respeito do futuro de fontes de energia, Malsonnave afirmou que “com certeza, a fotovoltaica é a forma de geração de energia mais barata do Brasil. Se alguém dissesse isso há cinco anos, ninguém acreditaria. O Brasil tem terra e sol abundantes. Isso permite diversificar nossa matriz energética. Hoje, a produção de energia eólica e solar são os grandes xodós e têm grandes oportunidades de crescimento”.

Empresas preveem mercado de retrofit para turbinas eólicas em até sete anos

Empresas do setor eólico no Brasil acreditam que no horizonte de cinco a sete anos será necessário fazer a modernização ou repotenciação de usinas eólicas. A análise é de executivos que participaram da Credit Suisse 2022 Latin American Investment Conference.

Envelhecimento das turbinas, queda no desempenho e de receitas, aumento dos custos de operação e manutenção, aumento da vida útil e novas tecnologias mais eficientes são alguns dos motivos que vão levar os geradores a investir neste mercado. As primeiras fazendas eólicas brasileiras foram instaladas no final dos anos 1090. A tecnologia da época trabalhava com altura do eixo do cubo menor que 50 metros e turbinas com potência inferior a 1 MW. O CEO da Omega, Antonio Bastos, avalia que há uma safra de parques de primeira geração com espaço para mudar a tecnologia. (Valor Econômico)

Cosan põe economia de baixo carbono no foco

Com um portfólio de negócios de aderência crescente à economia de baixo carbono, a Cosan, um dos maiores conglomerados brasileiros, colocou a transição para esse sistema no centro de sua estratégia de negócios. De acordo com o presidente Luis Henrique Guimarães, um dos grandes focos do grupo, e de suas companhias, é reduzir a pegada de carbono própria e de clientes e fornecedores.

Guimarães participou ontem (02/02) do evento Credit Suisse 2022 Latin America Investment Conference, que abordou sustentabilidade e digitalização. Em sua avaliação, haverá oportunidades na migração do carbono de origem fóssil para o carbono verde e as companhias do grupo estão se posicionando para capitalizá-las. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), elevou ontem (02/02) mais uma vez a taxa básica de juros (Selic) em 1,5 ponto percentual, a 10,75% ao ano. A decisão do Copom é o principal destaque da edição desta quinta-feira dos jornais Valor Econômico e O Globo.

O Valor explica que a Selic não ficava em dois dígitos desde julho de 2017, quando estava em 10,25%. Após anunciar a 8ª alta consecutiva, o Copom sinalizou que continuará a subir os juros, mas em um ritmo menor. Reforçou que a Selic deve avançar “significativamente em território contracionista” (para esfriar a economia), mas foi ambíguo em indicar possível intenção de prolongar o ciclo de aperto além do pico de 12% ao ano previsto pelos analistas. “Essa sinalização [de redução do ritmo] reflete o estágio do ciclo de aperto, cujos efeitos cumulativos se manifestarão ao longo do horizonte relevante”, informou o comitê em comunicado. Na prática, significa que a alta acumulada de 8,75 pontos percentuais ainda levará algum tempo para produzir todo seu efeito sobre a inflação.

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A Folha de S. Paulo informa que o inquérito sobre a morte do imigrante congolês Moise Mugenyl Kabaga,be, de 24 anos, apresentado à Justiça mostra que a Polícia Civil levou ao menos três dias para intensificar as investigações sobre o caso. Elas foram aceleradas após manifestações da família no fim de semana. O dono do quiosque Tropicalia, onde Moïse foi morto, foi notificado no dia 28 para comparecer à Delegacia de Homicídios – três dias depois do registro da morte do congolês. A determinação era que ele se apresentasse nesta quarta-feira (2).

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A variante ômicron do coronavírus fez a média móvel de mortes pela doença aumentar 566% no último mês, saltando de 98 para 653 óbitos diários ontem (02/02), informa o jornal O Estado de S. Paulo. Mesmo com mais de 70% da população brasileira já imunizada com duas doses ou a vacina de aplicação única, a alta transmissibilidade da cepa tem aumentado as internações em leitos de enfermaria e UTI, enquanto gestores de saúde apontam que a maioria dos quadros graves está concentrada em idosos, pessoas com comorbidades e não vacinados.

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