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Comerc ganha fôlego para estrear em geração – Edição da Manhã

O Valor Econômico traz hoje (14/04) uma reportagem sobre planos de negócios da Comerc Energia. Capitalizada e com força redobrada após mudanças na estrutura de comando, a empresa se prepara para ampliar sua atuação rumo a novos mercados.

A companhia, que já tem uma robusta plataforma de serviços relacionados à energia, quer dar os primeiros passos no segmento de geração renovável centralizada, com projetos voltados ao mercado livre, e está estudando, também, oportunidades no setor de gás.

A reportagem explica que as novas apostas vêm na esteira de um processo de transformação da Comerc, que está completando 20 anos, e do próprio setor de energia, conforme disseram ao Valor os principais executivos da companhia: Cristopher Vlavianos, fundador e presidente, e André Dorf, que assumiu ontem (13/04) a cadeira de co-CEO.

No mês passado, a Comerc recebeu aporte de R$ 200 milhões da gestora Perfin, que comprou participação de 20% no grupo. Esse reforço de capital permitirá que a companhia materialize seus planos de entrar no segmento de geração, explicou Dorf. “Estávamos muito mais ligados a serviços, agora conseguimos ter um bom balanço (do portfólio) com projetos que necessitem de mais capital.”

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A estratégia está voltada às fontes renováveis, mas num primeiro momento o foco serão usinas solares para contratação no mercado livre de energia. Segundo Vlavianos, vários projetos de geração centralizada já estão em desenvolvimento. “Boa parte dos nossos clientes estão no Sudeste e Sul, queremos que a energia que vamos levar a eles esteja localizada no mesmo submercado. Hoje a energia eólica acaba ficando muito concentrada no Nordeste.”

Lúcia Casasanta renuncia ao conselho da Eletrobras

A Eletrobras comunicou ao mercado ontem (13/04) à noite que Lúcia Maria Martins Casasanta renunciou ao seu cargo no conselho de administração da companhia. A executiva foi indicada pelo acionista controlador. O comunicado destaca que a executiva foi a primeira diretora de governança, riscos e conformidade da estatal, e esteve à frente da investigação independente da companhia no âmbito da Operação Lava-Jato.

No comunicado, a Eletrobras informa que a gestão de Casasanta implementou o programa de compliance Eletrobras 5 Dimensões. Ela renunciou ao cargo em julho do ano passado e foi indicada ao conselho de administração da companhia. Seu mandato se encerraria no final do mês. (Valor Econômico)

Após ataque a usina nuclear, Irã anuncia que vai enriquecer urânio a 60%

O Irã anunciou ontem (13/04) que vai começar a enriquecer urânio a 60%, colocando o país numa margem mais próxima dos 90% necessários para a fabricação de bomba nuclear. A notícia vem dois dias após uma explosão na usina nuclear subterrânea de Natanz, onde haviam sido inauguradas novas centrífugas avançadas de enriquecimento de urânio.

A instalação é a peça central do programa nuclear do Irã e é monitorada por inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica, órgão ligado à Organização das Nações Unidas. A agência disse, pouco após o anúncio, que foi informada por Teerã da decisão. (Folha de S. Paulo)

Aéreas: combustível sustentável é a solução para poluir menos

A meta do setor aéreo de reduzir pela metade as emissões de CO2 até 2050, em relação ao volume registrado em 2005, exige novas tecnologias. Há algumas em estudo e que prometem reduções significativas, como as aplicadas em motores elétricos, híbridos e hidrogênio, informa o Valor Econômico.

A avaliação de especialistas, porém, é que boa parte delas vai demorar para surtir efeito e que o setor precisa se movimentar rápido com o que tem na mão hoje. Para Landon Loomis, diretor-geral da Boeing Brasil e vice-presidente de políticas globais da Boeing Internacional, há muitas alternativas para se reduzir as emissões e a cadeia deve perseguir todas elas.

Ele apontou como exemplo de projetos mais ambiciosos os que envolvem hidrogênio, mas seriam como uma janela em um futuro mais distante. Para se reduzir as emissões em um prazo mais curto, observou o executivo, os esforços devem ser direcionados para o desenvolvimento do combustível sustentável, com potencial para reduzir em até 80% a emissão de gases poluentes com o tanque do avião cheio.

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem publicada na edição desta quarta-feira (14/04) pelo jornal O Estado de S. Paulo ressalta que a morte de Henry Borel, de 4 anos, por espancamento não é um caso isolado de violência doméstica. Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), ao menos 2.083 crianças até essa idade foram mortas por agressão no Brasil, de janeiro de 2010 a agosto de 2020. Para cada caso de óbito registrado dessa forma, especialistas estimam haver outros 20 subnotificados.

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Os jornais O Globo e Folha de S. Paulo trazem como principal destaque a notícia da oficialização da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. Em pronunciamento feito ontem (13/04), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse que cumpria decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) ao instalar a

CPI. Pacheco ampliou o escopo da comissão, após pressão do governo federal. O Senado irá investigar, além da gestão do presidente Jair Bolsonaro à frente de ações contra a pandemia, também o repasse de verbas a estados e municípios.

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Pandemia piora a inserção de recém-formados no mercado – é a manchete da edição de hoje (14/04) do Valor Econômico. A reportagem mostra que uma pesquisa realizada com exclusividade para o Valor pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) com 8.465 pessoas de todos os estados, formadas entre o fim de 2019 e de 2020, revelou que apenas 14,87% delas conseguiram trabalho na área de atuação em até três meses de formados. Em pesquisa anterior, que contemplou o período de 2014/2018, a parcela era de 27,02%.

O estudo mostrou ainda que apenas um quinto (19,93%) estava ocupado em posições ligadas aos cursos de formação, enquanto 27,95% estavam em outras vagas. Os demais não estavam trabalhando. Na edição anterior da pesquisa 36,94% trabalhavam na área, enquanto a parcela dos que ocupavam outras posições era de 20,68%. O percentual dos que não estavam trabalhando também foi inferior na época (42,38%).