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Comitê vai monitorar mercado de gás – MegaExpresso – edição das 7h

O presidente Jair Bolsonaro irá lançar hoje (23/07), em Brasília, o programa novo mercado de gás, uma das apostas do governo para retomar o crescimento do país. Entre as medidas a serem anunciadas está a criação, por decreto, do comitê de monitoramento da abertura do mercado de gáss. Farão parte do comitê representantes dos Ministérios de Minas e Energia, Economia e Casa Civil, além da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o grupo deverá elaborar relatórios trimestrais sobre o andamento do programa e assegurar a efetividade das medidas e dos prazos pela Petrobras e pelas agências estaduais. Também será tarefa do comitê propor ações adicionais e complementares — caso os resultados estejam aquém do esperado pelo governo.

Ministro quer trocar diesel por gás natural nos caminhões

A Folha de S. Paulo informa que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, quer usar o novo mercado de gás, que deverá ser lançado hoje (23/07) pelo Executivo, para diminuir o consumo do diesel no país e estimular a conversão de caminhões para o gás natural veicular, uma forma de reduzir o custo do frete no país. Atualmente, cerca de 10,6% do gás comercializado no país abastece veículos, segundo dados do setor. A frota a gás representa apenas 2,2% do total em circulação, de acordo com informações do Departamento Nacional de Trânsito.

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Itaipu e Aneel contestam auditoria feita pelo TCU

O Valor Econômico informa que a Itaipu Binacional e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) contestaram ontem (22/07) o resultado de uma auditoria feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que indicou possibilidade de cobrança indevida pela energia produzida pela usina ao consumidor.

Na auditoria, cujo resultado foi divulgado semana passada, o TCU constatou falta de controle e fiscalização por parte da Aneel ao homologar a tarifa de repasse de Itaipu. O tribunal também identificou ausência de transparência dos dados sobre a dívida da usina, com implicação no valor da conta de energia paga pelos consumidores. O TCU destacou ainda que informações incompletas prestadas pela Eletrobras, responsável pela comercialização da energia de Itaipu, impossibilitaram o órgão de atestar a “fidedignidade” dos cálculos que resultaram no repasse de US$ 2,85 bilhões às tarifas dos consumidores entre 2007 e 2017.

Ao Valor, Itaipu informou que não há erro na cobrança da tarifa da usina e acrescentou que a tarifa cobrada da Eletrobras está congelada desde 2009.

Novo apagão na Venezuela

Um novo apagão deixou milhões de venezuelanos sem energia elétrica desde as 16h40 (horário local, 17h40 de Brasília) de ontem (22/07). O blecaute atingiu pelo menos 16 dos 24 departamentos do país, que correspondem aos estados brasileiros. O governo da Venezuela afirma tratar-se de um “ataque eletromagnético” na principal usina hidrelétrica do país.

A energia elétrica começou a ser restabelecida aos poucos na madrugada de hoje, em Caracas e em alguns departamentos, segundo informações do governo local. O primeiro apagão de igual magnitude ocorreu em março e, desde então, falhas de serviço ocorrem diariamente em várias regiões, especialmente no Oeste e em áreas de fronteira. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

A medida provisória que altera as regras de saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), a ser divulgada pelo governo federal amanhã (24/07), deve restringir a R$ 500 a primeira retirada de todos os cotistas, prevista para setembro. A medida deverá prever a opção de saques anuais na data de aniversário do trabalhador, de forma escalonada. O Valor Econômico destaca que técnicos da equipe econômica ainda trabalhavam, ontem à noite, com a possibilidade de quatro a sete faixas de saque, conforme o saldo na conta. Pressionado pela indústria da construção civil, que teme o esvaziamento do fundo dos financiamentos habitacionais e de saneamento básico, que conta com recursos do FGTS, o governo atenuou a medida que previa, originalmente, saques escalonados conforme o valor das contas já na primeira possibilidade de retirada por todos os cotistas.

O principal destaque de hoje do jornal O Globo é a suspensão da tabela com o preço mínimo do frete rodoviário publicada na semana passada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O novo cálculo do piso irritou os motoristas porque a maior parte dos valores da nova tabela ficou abaixo dos da versão anterior, divulgada em abril. A reportagem ressalta que a decisão do governo foi tomada por pressão dos caminhoneiros, que ameaçavam nova paralisação. Representantes da categoria deverão se reunir com o governo amanhã.

O Estado de S. Paulo traz hoje uma reportagem sobre o que chama de “desmonte da operação Zelotes”. Deflagrada em 2015 para investigar esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a força-tarefa da operação Zelotes vem sendo reduzida, segundo alerta feito pelo chefe em exercício da Procuradoria da República do Distrito Federal, Cláudio Drewes. O jornal informa que a operação chegou a ter quatro procuradores. Hoje, conta apenas com um, que está nos Estados Unidos, onde faz um mestrado.

Desigualdades globais põem em xeque a democracia, destaca a Folha de S. Paulo. O jornal explica que, enquanto a pobreza cede na Ásia e os rendimentos se concentram no topo social em quase todos os países, a classe média espremida no Ocidente recorre a líderes populistas que “prometem trazer o passado de volta com discursos radicais e soluções simples”. Segundo a reportagem, governantes assim chegaram ao poder ou se reelegeram em países como EUA, Rússia, Itália, índia, Polônia, Filipinas, Brasil, Turquia e Hungria. França, Alemanha, Espanha e Suécia viram lideranças desse espectro crescer, o Reino Unido votou pela saída da União Europeia e a direita avançou no Parlamento Europeu. Outros sintomas da precarização da classe média seriam a hostilidade à imigração, o protecionismo e dúvidas sobre a utilidade de órgãos multilaterais.

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