Em entrevista ao Valor Econômico, publicada hoje (28/02), o presidente da Compagas, distribuidora de gás canalizado do Paraná controlada pela Copel, Rafael Lamastra Jr, disse que a empresa está se preparando para a privatização em 2021. Segundo o executivo, uma das possibilidades é que o controle da companhia seja negociado na Bolsa de Valores.
No momento, ainda segundo Lamastra, a Compagas está focada em resolver algumas pendências que impactam diretamente o valor da futura privatização. Entre elas, a renegociação do contrato de fornecimento de gás com a Petrobras, a definição sobre a renovação da concessão com o governo paranaense e a solução de um passivo judicial com a petroleira, envolvendo a refinaria Repar.
Marco regulatório do setor elétrico deve ser votado terça-feira
A Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado pode votar na próxima terça-feira (03/03) o projeto de lei que estabelece o novo marco regulatório do setor elétrico. O relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO) prevê a ampliação do mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras. De acordo com o texto, os consumidores de cargas superiores a 3 mil kW (quilowatts) de energia poderão escolher livremente seu fornecedor. O requisito mínimo de 3 mil kW será reduzido gradualmente ao longo dos anos, atingindo todos os consumidores após seis anos e meio de vigência da lei. (Fonte: Diário do Comércio / MG)
Billings recebe primeira usina solar fotovoltaica flutuante de SP
Começaram os testes da primeira usina fotovoltaica flutuante da cidade de São Paulo, sob responsabilidade da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae), da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. A plataforma em teste tem 100 kilowatts de potência e o projeto piloto será avaliado durante 90 dias.
A secretaria informou que os testes servirão para avaliar a viabilidade da implantação deste tipo de usina nos reservatórios de São Paulo. Caso o resultado do período de teste seja positivo, a Emae deve abrir uma chamada pública para implantação de usinas fotovoltaicas nas represas Billings e Guarapiranga. As informações são do portal R7.
Pemex dobra prejuízo e produção cai
O Valor Econômico informa que a estatal mexicana Pemex dobrou seu prejuízo em 2019 e não conseguiu cumprir sua meta de produção, apesar de ter registrado recuperação. A reportagem destaca que a empresa divulgou prejuízo de 169,8 bilhões de pesos (US$ 8,7 bilhões) no quarto trimestre, comparativamente à perda de 157,3 bilhões de pesos contabilizada no mesmo período de 2018.
A produção de petróleo bruto da Pemex, considerada isoladamente, foi de 1,693 milhão de barris/dia no quarto trimestre, contra 1,723 milhão de b/d contabilizado no quarto trimestre de 2018. Incluindo-se a produção de parceiras privadas, o total produzido foi de 1,712 milhões de b/d, em relação ao 1,738 milhões de b/d do mesmo trimestre do ano anterior – mas inferior às expectativas da empresa de alcançar 1,8 milhão de b/d até o fim do ano passado.
PANORAMA DA MÍDIA
Notícias sobre o coronavírus seguem como destaque nos jornais desta sexta-feira (28/02). O Globo informa que em um dia, o número de casos suspeitos no Brasil saltou de 20 para cerca de 300. Confirmado, por enquanto, apenas o homem diagnosticado na cidade de São Paulo. Oficialmente, até o meio-dia de ontem, o balanço do Ministério da Saúde contava 132 casos sob investigação. Mas os dados não incluíam outras 213 notificações ainda em análise pela pasta, que passarão a ser consideradas suspeitas ou descartadas.
O jornal O Estado de S. Paulo destaca que o Ministério da Economia deve revisar a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020 por causa do efeito do alastramento da epidemia pelo mundo e no Brasil. De acordo com a reportagem, a posição sobre a estimativa do PIB deve ocorrer até o fim da próxima semana.
A Folha de S. Paulo traz uma entrevista com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Segundo ele, a chegada do novo coronavírus tende a ser administrável pela rede de saúde, caso o Brasil repita o cenário registrado em parte da China, em que houve aumento seguido de estabilização do número de doentes. “Se se comportar dessa maneira, vamos supor, 50 mil casos em uma cidade como São Paulo, do tamanho de Wuhan (China), é perfeitamente administrável”, afirmou.
Segundo levantamento feito pelo Valor Data, as empresas que compõem o Ibovespa perderam aproximadamente R$ 356 bilhões em valor de mercado desde a última sexta-feira (21/02). O montante corresponde a uma Petrobras, a empresa mais valiosa do índice da Bolsa, com valor de mercado de R$ 341,4 bilhões hoje. Em dois dias, a estatal petroleira perdeu R$ 51,4 bilhões. (Valor Econômico)