A Compass Gás e Energia, uma subsidiária do grupo Cosan, disse que realizou um novo movimento de gestão de portfólio, com a assinatura de instrumento vinculante com outro terceiro para a alienação da potencial participação a ser detida pela companhia em outras cinco distribuidoras de gás natural nas quais a controlada da Petrobras, Gaspetro, detém participação minoritária.
A companhia informa ainda que a eficácia desse instrumento e a conclusão da aquisição de 51% do capital social da Gaspetro pela Compass estão sujeitas ao cumprimento de diversas condições, como a aprovação pelos órgãos competentes.
Como se recorda, no último dia 9, a companhia divulgou a promessa de vender sua participação em até sete distribuidoras de gás natural da Gaspetro. No dia anterior, a companhia obteve aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), sem restrições, para comprar 51% do capital detidos pela Petrobras na distribuidora de gás pela Compass. Os outros 49% pertencem à Mitsui Gás e Energia. (Agência CMA)
Bento Albuquerque: “semana que vem iremos ao TCU para falar da Eletrobras”
Após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse ontem (10/03) que eles irão ao Tribunal de Contas da União (TCU), na próxima semana, para conversar com todos os ministros sobre a privatização da Eletrobras.
O TCU já aprovou a primeira parte da privatização da estatal, referente à outorga a ser paga à União, mas ainda resta a segunda etapa, referente aos detalhes técnicos da modelagem da desestatização. A área técnica do TCU quer concluir a segunda etapa até o início da próxima semana. Assim, o processo será encaminhado ao Ministério Público junto ao TCU e, então, o ministro-relator, Aroldo Cedraz, levará o processo a julgamento em plenário. (Agência Estado)
STJ suspende decisão de arbitragem contra Renova Energia
O portal Energia Hoje informa que a Renova Energia obteve no Superior Tribunal de Justiça (STJ) uma liminar que suspendeu a eficácia da sentença do procedimento arbitral em favor da LightCom, pela Câmara FGV de Mediação e Arbitragem.
A decisão havia aceitado a rescisão unilateral do contrato de compra e venda de energia firmado entre a Renova e a LightCom (PPA), em 2013, para atendimento ao mercado livre. Assim, o contrato volta a vigorar imediatamente, disse a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), acionista da Renova, em fato relevante.
A Câmara FGV de Mediação e Arbitragem havia reconhecido em fevereiro o rompimento do contrato pela comercializadora, para fornecimento, pela Renova, de 33,4 MW médios por mês por parques eólicos do complexo Alto Sertão III Fase A, de 432,6 MW. Com a decisão arbitral, a LightCom teria que receber R$ 50 milhões (valores históricos, não corrigidos) como indenização pela rescisão contratual, sujeito às condições previstas no plano de recuperação judicial da Renova Energia.
Complexo eólico baiano terá apenas mulheres na operação e manutenção
A AES Brasil escolheu o Complexo Eólico Tucano, no interior da Bahia, como pioneiro de capacitação de mulheres para o trabalho na operação e manutenção de parques eólicos. Em parceria com o Senai, a empresa preparou 28 profissionais para o trabalho na área – 13 delas vão trabalhar em Tucano, que terá 100% da operação comandada por elas.
A empresa tinha como meta para o ano passado chegar a 15% do quadro funcional preenchido por mulheres, alcançou o percentual de 32%. Outro objetivo é preencher 30% dos cargos de alta liderança com o público feminino até 2030. (Correio da Bahia)
PANORAMA DA MÍDIA
Pressionada pelos reajustes de mensalidades escolares e pelo encarecimento dos alimentos, a inflação oficial no país acelerou a 1,01% em fevereiro, quase o dobro da taxa de 0,54% registrada em janeiro, segundo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgados nesta sexta-feira (11/03), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado foi o mais elevado para meses de fevereiro desde 2015. A inflação acumulada em 12 meses subiu a 10,54%, ante uma meta de 3,5% perseguida pelo Banco Central este ano. (O Estado de S. Paulo)
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O governo federal lançou nesta sexta-feira (11/03) o Plano Nacional de Fertilizantes, em cerimônia com a presença do presidente Jair Bolsonaro e de diversos ministros. Recebido com ressalvas pela iniciativa privada, o plano tem 80 metas e 130 ações específicas para aumentar a produção de adubos no país e diminuir a dependência de importações até 2050.
O documento institui o Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas, órgão consultivo e deliberativo que coordenará e acompanhará a implementação das ações. Segundo o governo, o PNF tem por objetivo readequar o equilíbrio entre a produção nacional e a importação, em meio à crescente demanda por produtos e tecnologias no segmento de adubos. A intenção é diminuir a participação das importações nas vendas domésticas do insumo de 85% para 45% até 2050, mesmo que a demanda dobre. As informações são do Valor Econômico.
