Compass negocia venda de participação da Gaspetro em sete distribuidoras – Edição da Tarde

O portal EPBR informa que a Compass, do grupo Cosan, assinou promessas de venda de participação de até sete das 18 distribuidoras de gás natural em que a Gaspetro é minoritária – a subsidiária da Petrobras tem o controle acionário (capital total) da GasBrasiliano (100%) e é sócia minoritária nas outras 17 empresas. O nome do possível comprador não foi revelado.

A reportagem ressalta que a compra da Gaspetro pela Compass é questionada por grandes consumidores e transportadores de gás e recebeu ressalvas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A companhia já controla a Comgás — a maior distribuidora de gás do país. Em outubro do ano passado, já havia adquirido 51% da Sulgás – os demais 49% são da Gaspetro.

Na terça-feira (08/03), foi publicada decisão da Superintendência-Geral (SG) do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que aprovou o negócio sem restrições. No mesmo dia, agentes do mercado anunciaram recursos contra a decisão do órgão.

BNDES vai financiar energia solar diretamente para consumidores da região Norte

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Os consumidores finais de energia elétrica da região Norte, principalmente da Amazônia, poderão acessar os recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sem a intermediação de bancos para financiar placas fotovoltaicas para gerar energia elétrica, conforme reportagem do Valor Econômico.

A operação-piloto terá o apoio da Solfácil, fintech especializada em financiar a instalação de sistemas de microgeração solar fotovoltaica, e que também será a responsável por avaliar a capacidade do contratante e do contratado, além de verificar a viabilidade do sistema para o consumidor, antes de aprovar o crédito.

O objetivo é promover a geração solar distribuída na região Norte, onde existem problemas de fornecimento de energia e cerca de 250 Sistemas Isolados que utilizam geradores a diesel para fornecimento de eletricidade, segundo dados da Empresa de Pesquisas Energéticas (EPE). A linha de financiamento chama-se “Amazônia Solar” e a previsão é que esteja disponível em abril.

BBCE bate recorde de transações em fevereiro

O Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) registrou alta de 29,1% no volume energético negociado em fevereiro na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse é o melhor resultado para o mês desde o início das operações da plataforma, em 2012. Os volumes foram elevados especialmente na funcionalidade BBCE Boleta Eletrônica, que teve incremento de 50% na relação anual. Ao todo foram 20.253 GWh comercializados. (Canal Energia)

Caminhoneiros se mobilizam em redes sociais contra reajuste de combustíveis

“O reajuste do diesel não é mais só um problema dos caminhoneiros. Se a população não se mobilizar, ninguém vai mais comer ou consumir nada.” Foi com essa reação que Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrave) ao receber a informação de que a Petrobras vai reajustar novamente o diesel em 24,9%.

“Nós caminhoneiros não temos mais como nos mobilizar sozinhos. Esses aumentos atingem a todos, então, pobres, classe média têm que ir às ruas. Nesse caso, os motoristas darão apoio”, afirmou. Landim e outros caminhoneiros se mobilizam em redes sociais e em grupos de WhatsApp. “O governo é o maior acionista da Petrobras, tem que parar essa coisa de paridade”, dizem alguns áudios de motoristas. (Valor Econômico)

Ciclone se aproxima do Sul e derruba temperaturas; mínima pode chegar a 7º

Um imenso ciclone extratropical, captado por imagens de satélite ontem (09/03), levará chuva e derrubará a temperatura no Sul do Brasil entre hoje e amanhã, com mínimas inferiores a 10ºC. Segundo a MetSul Meteorologia, o fenômeno se formou em uma área do Oceano Atlântico nas proximidades das Ilhas Malvinas. A chegada da frente fria também deve mudar o tempo em São Paulo no sábado, após mais de duas semanas registrando temperaturas acima de 30ºC. (portal UOL)

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que o governo da Rússia está avançando em um plano para confiscar ativos ou até nacionalizar empresas que estão deixando o país em resposta à invasão da Ucrânia. O Ministério da Economia local apresentou nesta quinta-feira (10/03) uma nova política para assumir o controle temporário de empresas que deixaram o país e em que a participação estrangeira exceda 25%. Detalhes do plano foram divulgados inicialmente pela agência Bloomberg.

Segundo a medida, um tribunal de Moscou analisará os pedidos de membros dos conselhos dessas empresas e de outros para trazer uma gestão externa. Os proprietários dessas companhias teriam cinco dias para retomar suas atividades ou recorrer a outras opções, como vender sua participação. O tribunal também poderia congelar as ações das empresas como parte de um esforço para proteger propriedades e funcionários. Em um comunicado, o vice-chefe do Conselho de Segurança da Rússia e expresidente russo, Dmitry Medvedev, disse que o Kremlin está trabalhando em medidas para nacionalizar ativos ou forçar que essas empresas decretem falência na Rússia.

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A União Europeia (EU) precisa adotar uma política de crescimento econômico para tempos de guerra, para contornar o risco de estagflação, disse ontem o comissário de Economia da UE, Paolo Gentiloni, na véspera da cúpula de líderes dos 27 países do bloco. “Podemos enfrentar esse risco de estagflação se investirmos pesadamente nas áreas de energia e defesa’’, disse ao jornal francês “Le Monde”. ‘

Na cúpula informal de chefes de Estado e de governo dos 27 países do bloco europeu, hoje e amanhã em Versalhes, a UE vai examinar um pacote de cerca de € 200 bilhões para energia e defesa. Um dos objetivos é a redução de dois terços das importações de gás russo, segundo François Heisbourg, analista de política internacional. (Valor Econômico)