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Competitividade do H2V depende da demanda – Edição do Dia

Reportagem publicada hoje (19/12) pelo Valor Econômico destaca que o hidrogênio verde (H2V) tem despertado maior interesse da indústria e de pesquisadores por conta da sustentabilidade da produção, já que não emite gás carbônico e usa fontes renováveis.

Porém, o H2V ainda é considerado pouco competitivo frente a combustíveis fósseis ou mesmo a outros tipos de hidrogênio, como o cinza, obtido principalmente da queima do gás natural, conforme explica a reportagem.

Projeção da Bain & Company indica que o H2V só vai ficar mais acessível entre 2028 e 2030, quando deve custar (sem impostos) de US$ 1,8 a US$ 2,1 por kg. Hoje, sua produção no Brasil ficaria entre US$ 6/kg a US$ 8/kg – mais que o dobro do hidrogênio cinza, cujo quilo custa de US$ 1,40 a US$ 3.

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Atualmente, cerca de 70% do custo de produção do H2V vem da energia elétrica, diz Luis Viga, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde (ABIHV). Em média são necessários 56 kWh para cada kg do gás. A entidade defende a concessão de incentivos temporários para desonerar a energia elétrica e fomentar a produção do combustível limpo. “Se você quer atacar o principal custo do hidrogênio verde, tem que atacar a energia elétrica”, afirma Viga.

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Prumo avança em projeto de polo de hidrogênio verde

O Valor Econômico informa que a Prumo Logística, controladora do Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), avançou nos últimos meses na formação de um polo de hidrogênio verde no Norte Fluminense, onde opera um complexo industrial anexo às instalações portuárias.

Entre as iniciativas da companhia, estão acordos para projeto de energia solar. Em dezembro, a Prumo firmou uma parceria com a chinesa Mingyang Smart Energy para a implantação de uma usina fotovoltaica de 220 MWp em uma área de 371 hectares no porto.

A construção da usina solar pode viabilizar a eletricidade renovável necessária para a fabricação de hidrogênio verde. Segundo o presidente da Prumo, Rogério Zampronha, a previsão é de que a usina comece a operação comercial no primeiro semestre de 2027, com investimentos estimados em R$ 750 milhões.

Telefônica Brasil e Auren Energia formam joint-venture focada em energia renovável

A Telefônica Brasil e a Auren Energia, por meio da sua controlada Auren Comercializadora de Energia, anunciaram a formação de uma joint-venture focada na comercialização de soluções customizadas em energia renovável em todo o Brasil.

Cada empresa terá 50% da joint-venture, que deve se posicionar no mercado livre de energia e que deve iniciar as suas atividades a partir de segundo semestre de 2024, caso todas as autorizações antitruste e condições precedentes sejam atendidas. (Valor Econômico)

ONS reduz previsão para chuvas em hidrelétricas em dezembro

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) reduziu suas previsões para o volume de chuvas que devem chegar às usinas hidrelétricas do país em dezembro. Segundo boletim divulgado na sexta-feira (15/12), o órgão projeta afluências equivalentes a 64% da média histórica no submercado Sudeste/Centro-Oeste, abaixo dos 77% previstos na semana passada.

Para o Sul, a estimativa de chuvas foi reduzida a 199% da média, de 231% estimados há uma semana, ainda refletindo os efeitos do fenômeno climático El Niño. Já para as demais regiões, as projeções de afluências passaram a 17% no Nordeste (ante 22% na semana passada) e a 40% no Norte (ante 50%). (TN Petróleo)

Minas Gerais tem marca histórica de geração de energia solar

Com avanço de 57,14% em geração de energia solar fotovoltaica em 2023, Minas Gerais manteve-se em primeiro lugar no ranking de crescimento do setor no país. De acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a geração centralizada solar em Minas registrou 3,81 GW de potência fiscalizada, enquanto a distribuída foi de 3,34 GW de potência instalada.

A soma destes resultados leva o estado a mais um recorde na energia fotovoltaica, uma vez que, de toda a energia solar produzida no Brasil, 19,95% estão concentradas em Minas Gerais. (Diário do Comércio)

As 10 principais tendências de energia, petróleo e gás para 2024, segundo a S&P Global

A consultoria S&P Global indicou os 10 temas mais importantes para as áreas de energia, óleo e gás em 2024. Do avanço dos veículos elétricos e hidrogênio ao declínio do carvão, passando pelas mudanças geopolíticas do petróleo, a Agência EPBR fez um resumo das principais tendências apontadas pela consultoria. Para saber quais são, clique aqui.

Em meio à recuperação judicial, Light elege Alexandre Nogueira como novo diretor-presidente

O conselho de administração da Light, em recuperação judicial, elegeu, nesta segunda-feira (18), Alexandre Ferreira Nogueira como novo diretor-presidente da companhia no lugar de Octávio Pereira Lopes. A troca na presidência executiva da companhia havia sido anunciada em outubro deste ano, com a então nomeação de Nogueira. (Valor Econômico)

Algás abre chamada para comprar gás natural para 2025

A Algás abriu chamada pública para contratação de 600 mil m³/dia de gás natural a parir de 1º de janeiro de 2025. O edital.pdf prevê a contratação do volume em dois lotes e divide a concorrência em cinco fases, terminando em 5 de maio de 2024.

O primeiro lote de prevê a contratação de 400 mil m³/dia de gás natural e o segundo, 200 milm³/dia de gás natural. Os dois lotes preveem contratos de cinco anos na modalidade firme. (Agência EPBR)

ANP autoriza Flag Distribuidora de Petróleo a atuar na distribuição de combustíveis

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a empresa Flag Distribuidora de Petróleo a exercer a atividade de distribuidor de combustíveis líquidos, exceto combustíveis de aviação. (Fonte: DOU)

TCU determina que Braskem explique valor para reparação de dano ambiental em Maceió

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a Braskem se explique sobre o dano ambiental em Maceió e o valor pago pela petroquímica como reparação. O despacho assinado pelo ministro Aroldo Cedraz, na última sexta-feira (15/12), integra uma representação do senador Renan Calheiros (MDB-AL) para que o prejuízo causado pela empresa seja quantificado e reparado pelos eventuais responsáveis.

No despacho, o ministro Cedraz alerta que a celebração de novos acordos entre União e Braskem, antes de quantificados os prejuízos causados pelo colapso em Maceió, pode acarretar em responsabilização pelo TCU. A mina 18, operada pela Braskem, rompeu no dia 10 de dezembro. Segundo a Defesa Civil de Maceió, o rompimento se deu por volta das 13h15, na Lagoa Mundaú, localizada no bairro do Mutange. Em julho, a Prefeitura de Maceió recebeu R$ 1,7 bilhão da petroquímica pelos danos causados após a evacuação de bairros.

Petrolífera de Abu Dhabi, Adnoc, começa nova diligência na Braskem em janeiro

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a Braskem está avisando seus funcionários que a petrolífera Adnoc, de Abu Dhabi, desembarca no Brasil a partir de janeiro para dar andamento às diligências que são parte do processo de aquisição que está sendo negociado com a Novonor (ex-Odebrecht) e a Petrobras, donas das maiores participações na petroquímica.

De acordo com a reportagem, a mensagem transmitida a funcionários é de que os negócios continuam acontecendo, apesar da crise em Alagoas, após o rompimento de uma das 35 minas de exploração de sal-gema desativadas desde 2019 na unidade de Maceió.

Auren paga R$ 1,5 bilhão em dividendos hoje (19)

A Auren distribui nesta terça-feira (19/12), R$ 1,5 bilhão em dividendos extraordinários, conforme a empresa informou em fato relevante. O pagamento tem como base a posição acionária de 8 de dezembro. As ações foram negociadas sem direito aos proventos a partir do dia 10 de dezembro. (Exame.com)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Leis complementares vão regular pelo menos 71 pontos da reforma tributária. Aprovada a reforma tributária, o Congresso Nacional tem pela frente a análise de toda a regulamentação das novas regras. Pelo menos 71 pontos precisarão ser detalhados em lei complementar. Mas alguns são essenciais para que o novo modelo comece a sair do papel.

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Pela primeira vez o Vaticano autoriza benção a casais do mesmo sexo, mas mantém veto a casamentos. A informação é o principal destaque na edição desta terça-feira (19/12) dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S. Paulo.

Documento divulgado pelo Vaticano prevê uma mudança histórica na política da Igreja Católica. (O Estado de S. Paulo)

O tema gera tensão devido à forte oposição da ala conservadora da instituição religiosa, especialmente aquela baseada nos Estados Unidos, já muito crítica a Francisco. (Folha de S. Paulo)

A medida muda o entendimento da bênção ao afirmar que os casais homoafetivos poderão adquiri-la, mas não modifica a doutrina do casamento ao afirmar que ela só poderá ser dada fora dos cultos religiosos — mantendo a firme oposição a uniões entre pessoas do mesmo sexo. (O Globo)