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Consórcio de Petrobras e chinesa CNODC faz única proposta no leilão – Edição da Tarde

A Petrobras arrematou a área de Aram, na Bacia de Santos, em sociedade com a chinesa CNODC, por R$ 5,05 bilhões, na 6ª Rodada de Partilha do pré-sal, realizada nesta quinta-feira (07/11) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A estatal brasileira entrou com 80% do consórcio e desembolsará R$ 4,04 bilhões, enquanto a chinesa ficou com 20% da área e pagará R$ 1,01 bilhão. Não houve concorrência pelo ativo. O consórcio vencedor ofertou um excedente em óleo (percentual de óleo destinado à União) de 29,96%, sem ágio.

Das cinco áreas de pré-sal, quatro na Bacia de Santos e uma em Campos, a estatal havia manifestado previamente a preferência de ser operadora em três, com participação mínima de 30%: Aram e Sudoeste de Sagitário (na Bacia de Santos) e Norte de Brava (na Bacia de Campos). A estatal desistiu, contudo, de Sudoeste de Sagitário e Norte de Brava. Com isso, além dessas duas áreas ficaram sem ofertas a área de Cruzeiro do Sul, na Bacia de Santos, e Bumerangue.

O diretor de exploração e produção da Petrobras, Carlos Alberto Pereira de Oliveira, disse que a empresa não tem obrigação de participar nas áreas em que manifestou direito de preferência. Estas informações são do site do Valor Econômico, mas também foram publicadas por outros canais de internet, hoje pela manhã.

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Leilão sem estrangeiros mostra que regras precisam mudar, avalia equipe do governo

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O resultado dos dois leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ontem (06/11) e hoje, indica, na avaliação da equipe do presidente Jair Bolsonaro, que as regras do setor precisam mudar. A informação é do jornalista Valdo Cruz e foi publicada pelo portal G1.

Ontem, duas áreas – entre as quatro ofertadas no megaleilão do excedente de petróleo da cessão onerosa – não tiveram compradores. Hoje, os investidores estrangeiros também não participaram da 6º rodada de leilão de campos do pré-sal. Apenas uma das cinco áreas foi arrematada. E, mais uma vez, pela Petrobras, em parceria de empresas chinesas (sócios minoritários).

Segundo Valdo Cruz, o governo já queria mudar a regra do leilão do excedente de petróleo da cessão onerosa, do modelo de partilha de produção para concessão. Mas o Tribunal de Contas da União (TCU) vetou, já que isso implicaria que, numa mesma área, haveria parte do óleo sendo explorada pelo sistema de partilha de produção e outra pelo de concessão. O jornalista explica que a equipe econômica considera o modelo de partilha negativo para atração de investidores estrangeiros, por gerar muita interferência estatal no processo de exploração do petróleo.

Dinheiro arrecadado deve ser gasto em desenvolvimento sustentável, analisa Sardenberg

Para o jornalista Carlos Alberto Sardenberg, especializado em economia, é preciso mudar a estratégia dos leilões de partilha porque hoje existe uma pressão muito grande para substituição da energia gerada pelo petróleo e, por isso, a atratividade vem diminuindo. Sardenberg defende que o dinheiro arrecadado deve ser gasto em desenvolvimento sustentável. A análise foi feita para a Rádio CBN – o áudio está disponível no link da rádio.

MME: vamos anunciar em dezembro os leilões para os próximos três anos

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse hoje (07/11) que o governo vai manter a agenda de licitações do ano que vem, informou a Agência Estado. “Quem define o calendário é o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), o qual presido. O calendário está mantido”, afirmou o ministro, em entrevista após a realização da 6ª Rodada de Licitações.

“Vamos anunciar em dezembro os leilões dos próximos três anos”, afirmou Albuquerque, acrescentando que o governo pretende analisar possibilidades de tornar os leilões mais atrativos. É possível, porém, que o regime contratual seja alterado para as próximas licitações. Uma das alternativas é vender áreas de pré-sal sob o regime de concessão, em que ganha quem oferece maior bônus de assinatura, pago no curto prazo.

Também após o certame de hoje, o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Décio Oddone, avaliou que as empresas petroleiras investiram muito nas licitações anteriores e estão com seus portfólios compostos. Agora, em sua opinião, o momento é de investir no desenvolvimento das áreas. Aos jornalistas presentes, repetiu que o ciclo de bônus bilionários chegou ao fim.

Copel vai destinar R$ 100 milhões a projetos de eficiência energética

O site Bem Paraná informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai destinar um valor recorde de R$ 100 milhões a projetos de eficiência energética apresentados por consumidores de sua área de concessão no estado. Lançada nesta semana, a Chamada Pública 002/2019 receberá propostas de projetos para instalações de consumidores até o dia 10 de fevereiro de 2020.

Podem apresentar projetos condomínios residenciais, consumidores industriais, entidades assistenciais e filantrópicas, instalações do poder público, pontos de comércio e consumidores rurais. Os consumidores podem pleitear recursos em duas modalidades: contrato de desempenho ou a fundo perdido, dependendo da natureza das suas atividades. Os projetos com maior potencial de redução de consumo serão classificados e contemplados após análise técnica da Copel.

Eneva fecha exclusividade com empresa global para avaliar térmica a gás

A agência de notícias Reuters informa que a elétrica Eneva fechou acordo de exclusividade para potencial aquisição de 75% de um projeto termelétrico a gás natural a ser viabilizado em parceria com uma empresa global de energia com direitos de exploração no Brasil.

De acordo com comunicado divulgado hoje (07/11) pela empresa, trata-se da usina termelétrica UTE Fátima, em Macaé (RJ). A Eneva terá exclusividade até a data de leilões para contratação de térmicas previstos pelo governo para 2020 ou até 15 dias após a habilitação do empreendimento em leilão de energia regulado.

PANORAMA DA MÍDIA

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,10% em outubro, influenciado principalmente pela queda no preço da energia elétrica, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Trata-se do menor resultado para um mês de outubro desde 1998, quando ficou em 0,02%. A divulgação foi feita hoje (07/11), pelo IBGE.

Com o resultado, o índice oficial de inflação acumula alta de 2,60% em nove meses. A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. (Fontes: portal de notícias G1 e Valor Econômico)

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