MegaExpresso

Consulta pública do leilão de transmissão de junho termina nesta segunda-feira – Edição da Manhã

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) encerra hoje (10/01) a consulta pública para contribuições ao aperfeiçoamento do edital do leilão 01/2022, o primeiro leilão de linhas de transmissão, que deve ocorrer no dia 30 de junho. (portal Energia Hoje)

A proposta de edital do primeiro leilão de transmissão deste ano entrou em consulta pública em novembro. O certame vai ofertar concessões de empreendimentos localizados nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. O edital prevê a licitação de 13 lotes de instalações, sendo 4.545 km de novas linhas de transmissão e 5.410 MVA em capacidade de transformação.

CCEE divulga calendário dos ‘Encontros do PLD’ do primeiro semestre de 2022

A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) realiza eventos quinzenais em que seus especialistas discutem tecnicamente os comportamentos do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Nos Encontros do PLD, são detalhadas as metodologias de cálculo utilizadas para se chegar aos valores publicados diariamente e as premissas que levaram aos resultados dos modelos de precificação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Os debates acontecem sempre às 15h, por meio da plataforma Webex de teleconferência. Os encontros serão realizados nos dias 19 e 31 de janeiro; 16 de fevereiro; 3, 16 e 28 de março; 13 de abril; 2, 18 e 30 de maio; 8 e 27 de junho. (CCEE)

MME prevê R$ 18 bilhões para expansão da transmissão no Nordeste

Após receber um estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) que analisa as necessidades de expansões da malha de transmissão para geração e escoamento de geração renovável no Nordeste, a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME) iniciou os procedimentos para outorga de expansão do sistema elétrico da região, que partirá do estado da Bahia para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

A estimativa é para investimentos de R$ 18,2 bilhões em 6.600 km de linhas de transmissão em 500 kV e novas subestações associadas. A solução permitirá que novos projetos sejam desenvolvidos na região, equacionando as restrições verificadas no curto prazo.

Os próximos passos da Secretaria serão prosseguir com a consolidação das instalações até o final de janeiro para incluir no Plano de Outorgas de Transmissão de Energia Elétrica (POTEE), em fevereiro. Após esse processo, serão desenvolvidos relatórios de detalhamento de alternativas (R2/R3/R4/R5) utilizados para a instrução dos leilões de transmissão, conforme consta na programação do MME. (Canal Energia)

Com liminar, Sergás faz nova tentativa de contratação de gás para 2022

O portal EPBR informa que a Sergás, distribuidora de gás natural de Sergipe, abriu na semana passada uma nova chamada pública para suprir o mercado cativo a partir de março de 2022 e por até quatro anos. Enquanto isso, o suprimento de gás no estado está garantido por seis meses por força de liminar.

A companhia foi uma das que acionou a Justiça para questionar o reajuste no valor do gás da Petrobras, que recorre para derrubar as decisões judiciais. Como várias outras distribuidoras, a Sergás abriu uma chamada pública para substituir o suprimento contratado com a Petrobras até 31 de janeiro de 2021.

Sem sucesso na concorrência, sobrou a proposta da Petrobras, com um aumento de cerca de 50% para 2022 no valor do gás natural. A Sergás conseguiu na Justiça uma liminar para manter condições de reajuste do contrato anterior e reabriu a chamada. “O que sobrou para nós foi assinar um contrato de quatro anos com preço não competitivo, ou recorrer à Justiça. Felizmente, conseguimos uma liminar por seis meses”, disse o presidente da Sergás, Valmor Barbosa Bezerra, à reportagem.

Na chamada pública realizada no ano passado, quatro empresas se candidataram a fornecer o gás natural, Petrobras e a Compass chegaram a ser classificadas, mas restou apenas a estatal. “Fizemos as contas e vimos que iríamos perder competitividade e que ninguém, do taxista à padaria ou as indústrias aqui do estado iriam aguentar um reajuste desses”, afirmou.

EPE desenvolve estudos sobre hidrogênio cinza, azul e turquesa, em parceria com o BEP

A fim de contribuir para a estratégia nacional de hidrogênio de baixo carbono, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) iniciou o desenvolvimento de uma série de estudos voltados à melhor compreensão das perspectivas para produção de hidrogênio através de diferentes fontes.

Nesse sentido, foi elaborada pela EPE em 2021 a Nota Técnica sobre Hidrogênio Cinza, que aborda a rota tecnológica de produção de hidrogênio a partir de reforma a vapor de gás natural e inclui alguns dos principais aspectos econômicos, logísticos e tecnológicos. Paralelamente, foi estabelecida uma cooperação técnica entre a EPE e o BEP (Programa de Energia para o Brasil – da sigla em inglês) do governo britânico, no âmbito da qual foram desenvolvidas duas notas técnicas: uma sobre hidrogênio azul e outra sobre hidrogênio turquesa.

Tais documentos envolvem as rotas tecnológicas de produção de hidrogênio a partir de gás natural, com captura e sequestro de carbono (hidrogênio azul), e a partir de pirólise de metano sem emissão de CO2, com formação de coque (hidrogênio turquesa), respectivamente, avançando na compreensão dos custos e potencialidades para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil. (EPE)

Preço do urânio sobe por receio com oferta após protestos no Cazaquistão

Os preços do urânio deram um salto na semana passada, depois de os violentos protestos no Cazaquistão terem despertado temores quanto a problemas no fornecimento do material radioativo, usado para alimentar reatores nucleares. O valor do metal já havia se recuperado em 2021, subindo mais de 30%, impulsionado pela aposta dos investidores de que a energia nuclear terá papel importante no abandono dos combustíveis fósseis e na transição da economia mundial para as baterias elétricas.

Os preços subiram mais de 8% na semana passada, para cerca de US$ 45,65 a libra-peso, segundo cálculos da UxC, empresa de análises e pesquisas do mercado de combustível nuclear, após tropas russas terem chegado ao Cazaquistão para ajudar a combater as manifestações, que já resultaram em dezenas de mortos nos confrontos com a polícia. O Cazaquistão é o maior produtor mundial de urânio, e suas minas, operadas pela estatal Kazatomprom, atendem a cerca de 40% demanda mundial pelo material. O domínio do país no mercado de urânio é similar ao da Opep+ no de petróleo. (Valor Econômico – com informações do Financial Times)

Omega fecha acordo com Cremer para energia renovável

O Valor Econômico informa que a Omega Energia renovou um acordo por mais dez anos para fornecimento de energia renovável para as operações da fabricante de produtos de saúde Cremer. Os valores da operação não foram divulgados pelas companhias.

A parceria entre as empresas começou em 2014 e o novo contrato fechado neste ano estabelece que até 2033 as operações da Cremer devem deixar de emitir 60 mil toneladas de carbono. Esta extensão do negócio prevê uma ampliação de 30% no montante de energia em relação ao contrato anterior, por conta de algumas fusões e aquisições feitas pelo grupo Viveo, dona da Cremer. O montante de energia no contrato agora é de 7,5 megawatt-hora médio (MWhmed).

A diretora comercial e trading da Omega Energia, Fabiana Polido, conta que a energia vem do portfólio contratado da companhia, que é de 1.869 MW de capacidade instalada em fontes eólica, solar e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). A executiva diz que o novo contrato apresenta ainda os selos I-REC (International Renewable Certificates, na sigla em Inglês), o que possibilita o rastreamento de atributos ambientais de energia.

PANORAMA DA MÍDIA

Empresas dos setores de saneamento, energia, petróleo e siderurgia entram neste ano com planos de investimentos ambiciosos, apesar da turbulência prevista pela eleição presidencial. Foram anunciados mais de US$ 500 bilhões em investimentos até 2030, segundo levantamento preliminar realizado pela consultoria Deloitte, muitos relacionados a leilões de infraestrutura realizados ou por realizar.

A Petrobras anunciou em novembro um plano de negócios para 2022/26 de US$ 68 bilhões, 23% maior que o anterior e com grande ênfase em exploração e produção de petróleo e gás natural. Em saneamento, números vultosos também são esperados. Até 2026, Sabesp, Copasa, Sanepar – as três maiores do setor com ação em bolsa – e Corsan prometem R$ 45,55 bilhões, 67% acima do que foi aplicado entre 2017 e 2021. No setor elétrico, a esperada privatização da Eletrobras é o grande catalisador, mas as empresas privadas prometem desembolsar dezenas de bilhões de reais na modernização de redes, conclusão de projetos de transmissão já leiloados e ampliação da oferta de geração renovável e térmica. (Valor Econômico)

*****

O reajuste salarial prometido pelo presidente Jair Bolsonaro a policiais federais em ano eleitoral pode provocar um efeito cascata nos estados, onde governadores já são pressionados a aumentar os valores pagos às polícias Civil e Militar. (O Estado de S. Paulo)

*****

O crescimento do fundo eleitoral aprovado pelo Congresso — para R$ 4,9 bilhões neste ano, 192% a mais que nas eleições passadas — atendeu à vontade dos partidos, e ao mesmo tempo faz detonar a segunda etapa da disputa por recursos: a briga pelo rateio interno do dinheiro. Nas legendas que terão nome ao Planalto, a pressão sobre o comando das siglas costuma opor os presidenciáveis às bancadas parlamentares, interessadas em primeiro lugar na própria reeleição. (O Globo)

*****

Nove em cada dez instituições que oferecem o curso de direito no Brasil aprovam menos de 30% dos seus alunos no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O desempenho mínimo na avaliação é obrigatório para o exercício da advocacia no país. Os dados foram tabulados pela Folha de S. Paulo considerando a porcentagem de aprovados no exame da OAB em relação aos presentes nas provas em três anos (de 2017 a 2019). Três exames são realizados por ano. Ao todo, 790 instituições de ensino superior que têm curso de direito foram avaliadas. Isso representa todas as escolas ativas do país com pelo menos 50 presentes ao ano nos exames da ordem (que não tenham zerado na prova).

 

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.