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Consumidor ficou, em média, 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel – Edição do Dia

Os consumidores brasileiros ficaram 10,43 horas em média sem energia (DEC – duração equivalente de interrupção por unidade consumidora) em 2023, o que representa uma redução de 6,9% em relação a 2022, quando foram registradas 11,20 horas em média.

A frequência (FEC – frequência equivalente de interrupção por unidade consumidora) das interrupções se manteve em trajetória decrescente, reduzindo de 5,47 interrupções em 2022 para 5,24 interrupções em média por consumidor em 2023, o que significa uma melhora de 4,2% no período.

De acordo com avaliação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o avanço observado nos últimos anos é resultado de diversas ações do órgão regulador, tais como as novas regras de qualidade do fornecimento nos contratos de concessão das distribuidoras, as compensações financeiras aos consumidores, os incentivos na tarifa por meio do Componente de Qualidade, a adoção de planos de resultados para as distribuidoras que apresentavam desempenho insuficiente, as fiscalizações da Agência e a definição de limites de interrupção decrescentes para as concessionárias.

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Enel é responsável por quedas de energia para 62% dos paulistanos, diz Datafolha

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Transtorno que aparece como o segundo mais recorrente na percepção dos moradores de São Paulo, as quedas de energia têm como principal culpada a distribuidora de energia Enel, segundo 62% das pessoas ouvidas na pesquisa Datafolha sobre problemas e prioridades da cidade.

A empresa detentora da concessão pública para levar eletricidade às residências e empresas paulistanas não é, porém, a única instituição sobre a qual recai a responsabilidade pelos apagões ocorridos nos últimos 12 meses. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) é apontada como a maior responsável pelo problema por 18% dos entrevistados.

Na sequência aparecem o governo estadual de Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 7%, seguido pela gestão federal do presidente Lula (PT), com 4%, de acordo com resultado da pesquisa espontânea — quando o entrevistador não apresenta alternativas para a resposta.

O Datafolha entrevistou 1.090 moradores com 16 anos ou mais em todas as regiões da cidade nos dias 7 e 8 de março. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro de um nível de confiança de 95%. (Folha de S. Paulo)

Primeiro leilão de transmissão de energia do ano prevê investimentos de R$ 18,2 bilhões

Começou a corrida das empresas que querem arrematar os lotes do primeiro leilão de transmissão de 2024. Empresas, fabricantes de equipamentos e construtoras já estão na fase final de montar propostas e orçamentos em um certame que volta aos moldes tradicionais de bastante concorrência e expectativa de grandes deságios.

O leilão de transmissão de 2024 acontecerá no dia 28 de março na sede da B3, em São Paulo, prevê investimentos da ordem de R$ 18,2 bilhões e se destina à construção e manutenção de quase 6.500 quilômetros em linhas de transmissão distribuídos em 15 lotes que passam por 14 Estados. O objetivo é viabilizar o escoamento da energia renovável solar e eólica para os centros de consumo e aumentar a segurança operacional do Sistema Interligado Nacional (SIN).

Reportagem do Valor Econômico indica que Eletrobras, Alupar e Engie confirmaram que estarão no evento. A Taesa desistiu por questões relacionadas com discussões de nível de endividamento. A colombiana Isa Cteep tem R$ 15 bilhões a executar nos próximos anos e também não participará. São esperados também CPFL, Energisa e Neoenergia.

Além disso, gestoras, fundos de infraestrutura e bancos, com a Vinci, XP, Pátria, Perfin e BTG Pactual, podem aparecer no evento por meio de consórcio com empresas, já que o setor de transmissão é totalmente regulado e o vencedor ganha um contrato de 30 anos indexado ao IPCA sem risco de inadimplência.

Rio registra sensação térmica de 62,3 graus e bate recorde de calor neste último domingo de verão

O calorão bateu novo recorde no Rio. O Centro de Operações Rio atualizou as informações deste domingo e, segundo o Sistema Alerta Rio, o município registrou 62,3ºC de sensação térmica na estação de Guaratiba, às 9h55, deste domingo (17/03). Até o momento, esta é a maior sensação térmica registrada desde 2014, quando o órgão começou a fazer as medições.

A sensação térmica é um índice de calor calculado a partir dos dados de temperatura e umidade relativa do ar. Quanto maior for a temperatura e a umidade relativa do ar, maior será a sensação térmica nesta região. (O Globo)

Onda de calor faz país registrar novo recorde por demanda de energia

O país registrou novo recorde na demanda de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) na última sexta-feira (15/3). A informação é do Operador Nacional do Sistema (ONS), segundo o qual o patamar atingido a menos de uma semana do fim do verão foi de 102.478 MW, sendo atendida por 92,5% de energia sustentável.

De acordo com o Operador, um novo recorde na demanda instantânea de carga do SIN foi identificado às 14h37. Ainda na última sexta-feira do verão, houve recorde de carga média no valor de 91.338 MWmed.

O comportamento da carga foi influenciado por questões climáticas, principalmente pelas elevadas temperaturas em quase todo o país, que teve o registro de mais uma onda de calor. No caso do instantâneo, a marca anterior era de 101.860 MW, verificada em 7 de fevereiro de 2024. Já o último recorde anterior de carga média foi registrado em 17 de novembro de 2023 com 90.596 MWmed.

O ONS informa ainda que desde novembro de 2023, o SIN vem registrando sucessivos recordes na demanda instantânea de carga, em função das ondas de calor. Os três últimos recordes de demandas máximas de carga registrados foram: 14 de novembro de 2023 – 101.475 MW; 07 de fevereiro de 2024 – 101.860 MW; e 15 de março de 2024 – 102.478 MW.

ONS estima aceleração na demanda de carga no SIN em todos os subsistemas

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO), referente à semana operativa entre os dias 16 a 22 de março, indica que a demanda de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN) e em todos os subsistemas deve acelerar.

A previsão de temperaturas elevadas para os próximos dias está entre a principal justificativa para esse comportamento. Os percentuais de avanço são superiores àqueles indicados na revisão anterior. O SIN deve registrar expansão de 5,7% (83.965 MWmed).

Entre os submercados, o maior crescimento é estimado para o Nordeste, 8,8% (13.506 MWmed), seguido pelo Norte, 8,5% (7.483 MWmed). As projeções para o Sudeste/Centro-Oeste e para o Sul são de 5,8% (48.163 MWmed) e 1,5% (14.813 MWmed), respectivamente. Os números são comparações entre as perspectivas de março de 2024 e o mesmo período de 2023.

Os percentuais esperados de Energia Armazenada (EAR) para o último dia do mês seguem estáveis, com todos os subsistemas devendo chegar em patamares superiores a 60%. O indicador mais elevado pode ser registrado no Norte com 95% (ante 96% indicados na última semana), seguido pelo Nordeste com 70,8% (71,7%), pelo subsistema Sul com 67,8% (64,3%) e pelo Sudeste/Centro-Oeste com 66,8% (65,8%).

Com governadores da Amazônia, Petrobras retoma debate sobre Margem Equatorial em meio à crise de dividendos

O Valor Econômico informa que, depois de uma semana em que praticamente só se falou sobre o não pagamento de dividendos extras pela Petrobras, a direção da companhia se reuniu na sexta-feira (15/3) com governadores da Amazônia, em São Luís (MA), para discutir outro tema que também causou muita polêmica no ano passado: a exploração da Margem Equatorial.

O encontro na capital maranhense debateu o futuro socioeconômico e ambiental da região, em meio a preparativos para a COP30, no ano que vem, em Belém, no Pará. A reunião entre Jean Paul Prates, o presidente da estatal, e governadores que integram o consórcio Amazônia Legal, composto por nove Estados, foi parte do evento “Fórum de Transição Energética Justa e Segurança Energética”, que apresentou, entre outros pontos, os planos da petroleira para a nova fronteira exploratória.

O fórum foi organizado pela Petrobras em conjunto com os governadores da Amazônia Legal, com o Maranhão como anfitrião. Leia também a notícia publicada pela Agência Petrobras. 

Baixa qualidade da energia rural ainda é desafio para investimentos no campo

A família de Fernando Marin, do interior de Cotiporã (RS), na Serra Gaúcha, dedica-se há 20 anos à produção de leite. Em uma área de 56 hectares, os Marin criam 54 vacas, que produzem cerca de 1.500 litros de leite por dia. No entanto, mesmo com duas décadas de atuação no segmento, o produtor está pensando em abandonar as atividades leiteiras. O motivo: a energia elétrica. Esse é o tema de reportagem publicada ontem (17/3) pela versão digital do Globo Rural.

“A gente não tem como investir aqui porque a eletricidade é muito fraca. Estou deixando de construir uma nova sala de ordenha por esse motivo”, lamenta Marin. Segundo o produtor, a rede monofásica que chega à sua propriedade não atende de maneira satisfatória às necessidades da família. Na propriedade, os moradores precisam escolher o que vão manter ligado, já que não dá para manter dois equipamentos funcionando ao mesmo tempo.

A assessora técnica da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Jordana Girardello, ouvida pela reportagem, lembra que existem vários problemas relacionados à energia no campo, seja pela falta de rede, pela baixa qualidade e recorrentes interrupções da energia entregue, além do custo elevado, que cresceu desproporcionalmente nos últimos cinco anos para o meio rural, quando comparado às tarifas aplicadas no meio urbano.

“Se pararmos para pensar que o produtor de leite precisa da energia para resfriar seu produto até que o laticínio venha recolher, se a energia acaba esse produtor tem prejudicada a qualidade de seu produto, quando não condenado ao descarte”, explica Jordana.

Mercado de créditos de carbono ganha espaço no agro brasileiro

Reportagem publicada sábado (16/3) pela versão digital do Globo Rural destaca experiências de produtores rurais com o mercado de créditos de carbono. A reportagem mostra, também, como esse segmento tem conquistado espaço no abro brasileiro.

De acordo com conclusões da Conferência das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas esse é um caminho fundamental para que o mundo consiga neutralizar as emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2050 e limite o aquecimento global a 1,5ºC até o fim do século.

Governo de SP aprova modelo de privatização da Emae; edital sai nesta segunda-feira

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) aprovou na noite de sexta-feira (15/3) a modelagem da privatização da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). O edital da privatização deve ser publicado nesta segunda-feira (18/3), e o governo pretende fazer o leilão ainda em abril.

Com um valor de mercado de R$ 2,3 bilhões, segundo o governo paulista, a Emae gere os reservatórios de água da Grande São Paulo, opera o trecho canalizado do rio Pinheiros na capital e atua no setor de geração de energia hidrelétrica.

Remanescente da privatização da Eletropaulo, a Emae administra usinas no Estado que somam potência instalada de 960,8 MW – a maior parte dessa capacidade vem do complexo Henry Borden, em Cubatão, com capacidade instalada de 889 MW. (Valor Econômico)

A mensagem argentina a quem quer importar gás de Vaca Muerta

A Argentina sinaliza a empresários brasileiros interesse em exportar gás. A mensagem de autoridades do governo e agentes de mercado é que há gás de sobra e predisposição a negociar contratos de longo prazo com a indústria brasileira.

A mensagem foi direcionada a um grupo de empresários brasileiros que viajou a Buenos Aires no início do mês, ao lado de membros do governo, para prospectar oportunidades de importação de gás.

No encontro, a estatal argentina Enarsa sinalizou que, garantida a expansão da infraestrutura necessária, estão criadas as bases para o envio do gás ao Brasil a partir de 2027. A empresa estima que o envio de gás ao mercado brasileiro pode começar com uma capacidade mínima de 11,5 milhões de m³/dia. (Agência EPBR)

Petrobras negocia parceria com Mubadala Capital na refinaria de Mataripe e em projeto de biorrefino

A Petrobras informou na sexta-feira (15/3) que está dando prosseguimento às discussões com o Mubadala Capital em relação à formação de parceria de downstream no Brasil, cujo escopo envolve a avaliação de aquisição de participação na Refinaria de Mataripe S.A. (RefMat) e de projeto em desenvolvimento de uma biorrefinaria integrada (Biorrefinaria).

A Petrobras diz que iniciará a fase de avaliação dos negócios, a qual abrangerá a due diligence dos ativos, bem como a discussão sobre o modelo de negócio adequado para cada um. Também serão discutidos o escopo dos potenciais investimentos futuros e desenvolvimento de novas tecnologias em conjunto com o Mubadala Capital.

Petrobras e Mubadala Capital informam que não assinaram qualquer documento vinculante sobre a parceria até a presente data e reforçam que o processo de análise da parceria será feito com respeito aos processos e governança interna de ambas as companhias, às pessoas e aos compromissos assumidos junto aos governos, agências reguladoras e demais públicos de interesse. (Agência CMA / Agência Petrobras)

MME envia ao Ministério da Fazenda posicionamento sobre a regulamentação da reforma tributária

O Ministério de Minas e Energia (MME) enviou ao Ministério da Fazenda as contribuições para a reforma tributária referentes ao setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Essas colaborações atendem à legislação complementar, exigida pela Emenda à Constituição nº 132, que muda o sistema de tributação do consumo no país, o que torna o sistema tributário nacional mais simples, com uma tributação mais equitativa.

Para a elaboração dos anteprojetos, exigida pela Emenda Constitucional, o Ministério da Fazenda instaurou, o Programa de Assessoramento Técnico à Implementação da Reforma da Tributação sobre o Consumo (PAT-RTC). Esse programa é composto por diversos grupos técnicos encarregados de avaliar os diversos aspectos relacionados à reforma tributária e de propor as minutas da legislação complementar.

Dentre os temas destacados pelo MME, estão a incidência do Imposto Seletivo e respectivos seus impactos na competitividade da indústria nacional frente ao cenário global; a desoneração tributária na aquisição de bens de capital e a defesa da simplificação tributária com a incidência única dos novos Impostos sobre Valor Agregado (IVAs). Foram ressaltados também os regimes específicos para combustíveis e biocombustíveis, bem como a ampliação do escopo dos produtos hoje submetidos a esse conceito tributário. (Fonte: MME)

Centenas de pessoas protestam em Cuba contra apagões e escassez de alimentos

Centenas de pessoas protestaram ontem (17/3) nas ruas de Santiago de Cuba, a segunda maior cidade do país, com 510.000 habitantes, após um fim de semana marcado por apagões em todo o país e que nessa província têm durado até 13 horas por dia.

“Várias pessoas expressaram seu desacordo com a situação do serviço elétrico e da distribuição de alimentos”, afirmou o presidente Miguel Díaz-Canel na rede social X (antigo Twitter). Ele alertou que “os inimigos da Revolução” tentam aproveitar o contexto, “com fins desestabilizadores”. (portal BOL – com informações da agência de notícias France Presse)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O mercado de consumo brasileiro passou a trabalhar com cenário de crescimento mais consistente em volume de vendas nas lojas em 2024, após anos de quedas nas listas de compras da população. Os sinais começaram no ano passado. Levantamento da NielsenIQ mostra elevação de 2,6% no volume vendido em 2023, recuperando a perda dos dois anos anteriores, e avanço de 10,9% em valores, na comparação com o ano anterior.

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O Globo: O calor do último fim de semana do verão bateu recordes ontem no Rio e em São Paulo, como efeito de uma onda que deve terminar hoje na maior parte dos estados do Centro-Sul — mas não nas duas maiores cidades do país. Em ambas, a temperatura alta que lotou praias cariocas, e piscinas públicas e parques na capital paulista, só deve dar algum alívio na quinta-feira, quando uma frente fria vai começar a provocar chuvas a partir da Região Sul.

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Folha de S. Paulo: Como era previsível, Vladimir Vladimirovitch Putin, 71, foi reeleito neste domingo (17/3) com números recordes por mais seis anos como presidente da Rússia. Ele teve pouco mais de 87% dos votos. O comparecimento foi de 74,2%, segundo a Comissão Eleitoral Central.

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O Estado de S. Paulo: Apreensão de droga em casco de navio triplica em Santos. Sob sol escaldante, um grupo de cerca de 50 militares entra em um navio cargueiro para nova inspeção no Porto de Santos, o maior do hemisfério sul. Ao longo de seis horas, equipes se espalham pelos 12 andares da embarcação, em vistorias que incluem de cães farejadores a mergulhadores atrás de carregamentos de drogas.

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