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Consumo de energia aumenta, menos na indústria – MegaExpresso – edição das 15h

O consumo de energia elétrica no país subiu 2,1% nos primeiros quatro meses do ano ante o mesmo período de 2018, de acordo com dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Em alguns setores, a alta foi expressiva, como o residencial e o comercial, mas o industrial registrou queda relevante, confirmando o momento difícil da manufatura no Brasil.

Nos demais setores, a alta foi de 5% no residencial, 3,7% no comercial e 3,6% em serviços. No setor industrial, a retração foi de -2%. As informações foram publicadas na coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Bandeira verde em junho pode trazer deflação

O Brasil poderá registrar a primeira deflação do ano em junho, graças à combinação da bandeira tarifária verde nas contas de luz, queda do preço dos combustíveis e redução sazonal do preço dos alimentos. No acumulado de 12 meses, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve cair de quase 5% em abril para menos de 3,5% neste mês. A informação é do Valor Econômico, que ouviu analistas e consultores para traçar o perfil da inflação no período.

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Aneel rejeita plano de transferência de eólicas pela Renova para a AES Tietê

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) rejeitou hoje (04/06) o plano de transferência de controle de 20 eólicas da Renova Energia para a AES Tietê. Além de reprovar a venda, a Aneel determinou a revogação das autorizações para os empreendimentos, todos no complexo Alto Sertão III, na Bahia.

Segundo o diretor da Aneel, Efrain Pereira da Cruz, relator do processo, a garantia financeira apresentada pela AES Tietê não demonstrou a robustez do plano de transferência. Já o diretor-geral da agência, André Pepitone, disse que as condições propostas pela AES não eram vantajosas para o consumidor.

A Renova Energia pertence à Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Light e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e anunciou a venda do complexo Alto Sertão III para a AES Tietê no dia 9 de abril, por R$ 516 milhões, mais assunção de dívidas no valor de R$ 988 milhões. A operação, no entanto, dependia da aprovação de órgãos reguladores, entre eles a Aneel, o que foi negado. As informações são do serviço de Broadcast do Estado de S. Paulo.

Complexo Delta Maranhão receberá investimento de R$ 500 milhões para geração de energia eólica

O complexo Delta Maranhão, conjunto de parques eólicos para produção de energia, localizado no Maranhão, entrou na terceira fase de expansão. O grupo Ômega Energia, proprietário do complexo, está investindo na implantação dos Deltas 7 e 8 e tem mais R$ 500 milhões projetados em novos investimentos para dar continuidade à expansão do projeto.

Segundo a companhia, o potencial do Maranhão para geração de energia renovável viabilizou, em 2018, mais R$ 500 milhões na ampliação do complexo que, com a conclusão dos Deltas 5 e 6, passou a gerar 328,8 MW de capacidade, o suficiente para abastecer 2,5 milhões de residências.

Matéria publicada pelo site Ambiente Energia destaca que o projeto colocou o Maranhão no mapa mundial de geração de energia eólica e, além de proporcionar uma produção limpa e sustentável, gerou 2 mil empregos diretos e mais de 2 mil indiretos nas três fases de obra. “Pela qualidade e incidência dos ventos, o litoral do Maranhão tem forte potencial para a geração eólica o que tem trazido muita prosperidade para a região”, afirmou o presidente da Ômega Energia, Antônio Bastos Filho.

PANORAMA DA MÍDIA

A produção industrial brasileira cresceu 0,3% em abril, na comparação com o mês anterior, segundo informação divulgada hoje (04/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar do crescimento, o avanço foi insuficiente para recuperar a perda de 1,4% de março.

Nos quatro primeiros meses de 2019, o setor industrial passou a acumular queda de 2,7% frente ao mesmo período de 2018. Na comparação com abril do ano passado, a produção da indústria caiu 3,9%. A notícia foi publicada pelos portais G1 e Estadão.

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