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Consumo de energia das famílias brasileiras cresce em 2019 e acena positivamente para o consumo sustentável – MegaExproesso – edição das 15h

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O Boletim Mensal de Energia elaborado e publicado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em junho último, confirma que o consumo de energia elétrica das famílias brasileiras aumentou em 4,3% em comparação aos primeiros seis meses do ano passado, sendo a expansão do consumo atendido por fontes renováveis com crescimento de 80% da geração solar, 10% da geração eólica e 4,6% da hidráulica.

De acordo com a análise do MME, publicada no site do ministério, os indicadores de energia do 1º semestre deste ano mostram coerência com o crescimento da economia de 0,4% no 2º trimestre de 2019. A previsão do boletim é que a demanda total de energia de todo o ano de 2019 cresça 1,5%, com as fontes renováveis chegando a 46% de participação. Em 2018, essa participação foi de 45,3%.

Redução de limites para contratação de energia aumenta a competitividade no mercado livre

Termina no próximo sábado (07/09) o prazo para contribuições à consulta pública nº 77, aberta pelo Ministério de Minas e Energia (MME) com o objetivo de continuar ampliando as possibilidades de livre contratação de energia elétrica por parte dos consumidores. O portal O Setor Elétrico publicou uma matéria a respeito, na qual explica que desde julho, os consumidores com carga igual ou superior a 2,5 MW podem optar por comprar energia de qualquer fonte, ou seja, não ficam restritos à compra de energia de fontes incentivadas. Anteriormente, o limite era de 3 MW. A partir de janeiro de 2020, o poder de escolha se estende a consumidores com carga igual ou superior a 2 MW.

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Pela proposta do MME, os limites de carga para contratação continuarão diminuindo até que consumidores com carga acima de 500 kW poderão escolher sua fonte de energia, o que deve ocorrer a partir janeiro de 2022.

Estocagem de gás é oportunidade de investimento e integração com o setor elétrico

Um dos temas de destaque no Rio Pipeline 2019, evento organizado pelo Instituto Brasileiro do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), ontem (04/09), foi a necessidade de ampliar o mercado de gás no país, que passa por uma maior integração com o setor elétrico.

Na opinião do presidente da transportadora de gás TAG, Gustavo Labanca, o país deveria criar regras para a estocagem de gás para suprir as termelétricas, necessárias para uma maior flexibilidade do sistema de geração. Isso porque, segundo ele, a produção de gás do pré-sal é contínua e as térmicas entram em operação a fim de complementar as fontes renováveis intermitentes, cuja geração de energia não é constante, tais como solar, eólica e hidrelétrica.

Labanca ressalta que para desenvolver a estocagem de gás é necessária a regulamentação do acesso a informações dos campos de óleo e gás, já totalmente explorados. “Há um potencial grande, sobretudo em campos terrestres no Nordeste e Espírito Santo, mas os investidores precisam ter acesso às informações sobre a geologia desses reservatórios exauridos para identificar se são próprios para estocagem”, afirmou. As informações foram publicadas pelo site do IBP. O Rio Pipeline 2019 termina hoje.

CNPEM firma parceria com estatal chinesa para desenvolvimento de combustíveis biorrenováveis

O Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (SP), e a estatal chinesa Sinochem firmaram parceria em torno de pesquisas e desenvolvimento de tecnologias para a produção de combustíveis biorrenováveis em até dois anos. Serão investidos R$ 3,7 milhões no período.

O pesquisador Mário Murakami, do Laboratório Nacional de Biorrenováveis (LNBR), explica que a parceria nasce “estruturada”, uma vez que patentes já desenvolvidas pelo CNPEM servem de ponto de partida. “A gente pula essa etapa por tudo o que já foi feito. O projeto não começa do zero.”

A ideia é desenvolver rotas bioquímicas para a produção de etanol de 2ª geração a partir de resíduos agroindustriais e de biomassas, criando assim alternativas para redução das emissões de carbono. A informação foi publicada pelo portal de notícias G1 e outros canais de internet.

Ministérios desenvolvem projeto para economia de energia elétrica

O site Paranoá Energia informa que ações do governo federal, coordenadas pelos ministérios da Economia e de Minas e Energia deverão mudar o consumo e a geração de energia elétrica da administração pública federal. Seis órgãos da administração direta iniciaram revisões contratuais, que preveem redução de R$ 2,6 milhões/ano.

De acordo com a reportagem, a partir das informações disponíveis em portal a ser criado pelo Ministério da Economia, as demais instituições públicas federais poderão identificar medidas e acompanhar a implantação de soluções para eficiência dos gastos com energia elétrica. O portal contará com dados de consumo de todos os órgãos, gráficos, cartilhas e orientações gerais para readequação contratual junto às empresas fornecedoras.

O pacote de medidas inclui a instalação de micro usinas fotovoltaicas nos prédios anexos da Esplanada dos Ministérios até 2020. Futuramente, outras unidades vinculadas aos ministérios que possuam espaços disponíveis – coberturas prediais, estacionamentos ou superfícies abertas – para instalação de usinas solares de médio porte poderão aderir ao projeto.

ANP amplia prazo para empresas divulgarem preços de contratos de gás natural

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ampliou o prazo para que empresas se adaptem a resolução publicada em julho que prevê a divulgação pública de informações sobre contratos de gás natural no país, inclusive preços. Segundo despacho da agência no Diário Oficial da União, as novas regras entrarão em vigor 120 dias após a publicação da medida, em 8 de julho, ante prazo anterior de 60 dias.

Ao divulgar a aprovação das regras, a ANP destacou que a medida visava ampliar a publicidade de informações sobre a comercialização de gás natural e o “aumento da concorrência na indústria”. A informação foi publicada pelo portal UOL e outros canais de internet, a partir de notícia divulgada pela agência Reuters.

PANORAMA DA MÍDIA

Em reunião na manhã de hoje (05/09) no gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e a Advocacia-Geral da União (AGU) chegaram a um acordo para a destinação de R$ 1 bilhão para ações de preservação ambiental, com foco na floresta amazônica, e R$ 1,6 bilhão para ações na área de educação. O dinheiro virá do fundo criado a partir do acordo entre a Petrobras e a força-tarefa da Operação Lava Jato no Ministério Público Federal de Curitiba. Os valores, estimados em cerca de R$ 2,6 bilhões, estavam bloqueados por decisão de Moraes, após a criação do fundo pela Lava Jato ter sido contestado pela PGR. A notícia foi publicada pelo portal UOL.

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