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Consumo de energia elétrica aumenta 1,6% em outubro, aponta EPE – Edição da Manhã

O consumo de energia elétrica no país atingiu 40.959 gigawatts-hora (GWh) em outubro, um crescimento de 1,6% na comparação com outubro do ano passado. No ano, o consumo soma 399.263 GWh, alta de 1,1% ante os dez primeiros meses de 2018, enquanto que, nos 12 meses encerrados em outubro deste ano, o consumo total foi de 479.333, alta também de 1,1% frente aos 12 meses imediatamente anteriores.

Os dados foram publicados na Resenha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, divulgada ontem (29/11) pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e pelo portal de notícias do Valor Econômico.

Os dados da EPE indicam que a indústria consumiu no mês passado 14.306 GWh, queda de 2% ante outubro do ano passado. Já as residências consumiram 11.924 GWh em outubro, alta de 3,4% ante outubro do ano passado. O consumo comercial, por sua vez, foi de 7.756 GWh em outubro, 4,4% maior que em outubro de 2018. Além desses, outros setores consumiram 6.973 GWh em outubro, 3,1% a mais que em outubro de 2018.

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Enel recebe multa de R$ 13 milhões por queda de luz que afetou 427 mil clientes

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A Folha de S. Paulo informa que a operação paulista da multinacional de energia Enel foi multada ontem (29/11) pela Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) em R$ 13 milhões.

O motivo da penalidade, segundo a agência, foram problemas apurados pela fiscalização no começo do ano, com interrupção do fornecimento de energia para aproximadamente 427 mil consumidores, provocando danos em instalações e equipamentos elétricos de residências. O problema aconteceu no bairro Bosque da Saúde, em São Paulo, segundo a Arsesp, e a distribuidora de energia tem dez dias a partir do recebimento do auto de infração para se manifestar. Procurada pela reportagem, a companhia afirma que a Enel Distribuição São Paulo já recebeu a notificação e “analisará o ofício, que se refere à ocorrência”.

PANORAMA DA MÍDIA

A Medida Provisória (MP) do Contribuinte Legal, também conhecida como “novo Refis” (programa de recuperação fiscal), editada pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro, dá poderes ao Executivo de celebrar acordos com contribuintes em débito com a Receita Federal, utilizando critérios elaborados pelo próprio governo e sem aval do Congresso.

Para especialistas consultados pela Folha de S. Paulo, a norma concede poderes excessivos ao Executivo e permite que o governo adote critérios arbitrários para definir a quem vai dar o benefício de um acordo para sanar dívidas com descontos, o que pode estimular situações de favorecimento. A MP ainda precisa ser aprovada pelo Congresso para virar lei.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados ontem (29/11), a melhora do mercado de trabalho perdeu ritmo no segundo semestre. Este é o destaque de hoje do jornal O Globo. No trimestre encerrado em outubro, a taxa de desemprego recuou para 11,6% dos trabalhadores. No trimestre terminado em julho, o recuo foi de 11,8%. Em números absolutos, 12,4 milhões de brasileiros procuravam algum tipo de emprego em outubro. O desempenho, no entanto, está distante do registrado no primeiro semestre do ano, quando a queda do desemprego foi mais acelerada, chegando a recuar de 12,5% no trimestre encerrado em abril para 11,8% em julho.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que o governo federal cedeu à pressão de deputados e senadores e acelerou a liberação de emendas em novembro. Desde o início do mês, foram empenhados R$ 2,26 bilhões. É o segundo maior repasse feito em um único mês desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu. A reportagem destaca que em julho, durante as discussões da reforma da Previdência, foram desembolsados R$ 3 bilhões. O Palácio do Planalto afirma que o aumento no valor neste mês se deve ao descontingenciamento de verbas, anunciado pelo Ministério da Economia no último dia 18.

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