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Consumo de energia em alta – Megaexpresso – edição das 7h

As altas temperaturas deste verão provocaram aumento de 6,5% no consumo de energia elétrica no país em janeiro, frente ao mesmo mês de 2018, alcançando 67.705 MW médios, segundo dados preliminares de medição. A informação é da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e foi divulgada hoje por diversos jornais e canais de internet. O Jornal do Brasil, por exemplo, destaca que, no Ambiente de Contratação Regulado (ACR), a alta foi de 7,3% no consumo, número que leva em conta na análise a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Caso esse movimento dos agentes fosse desconsiderado, o consumo seria 8,5% maior. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), o consumo cresceu 4,5%. Entre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores que apresentaram as maiores altas na demanda foram: bebidas (9%), transportes ( 8,2%) e de serviços ( 5,5%). Os setores de veículos e têxtil apresentaram retração: -2,9% e -1,8%, respectivamente.

Processo de recuperação da Abengoa Bioenergia

O Valor Econômico informa que, a pedido do China Construction Bank (CCB), a Polícia Civil está investigando eventual irregularidade no processo de recuperação judicial da Abengoa Bioenergia. Com duas usinas sucroalcooleiras no Estado de São Paulo, a empresa tem dívidas de cerca de R$ 1,5 bilhão. Na última assembleia de credores, em novembro, o banco chinês acusou a sucroalcooleira do crime de favorecimento de credores pelo fato de a Abengoa ter oferecido um acordo de confidencialidade que lhe daria acesso a informações sobre o plano de recuperação judicial anterior e à possibilidade de uma transação. Em 07/11, um dia antes da última assembleia de credores, o CCB pediu abertura da investigação. A reportagem procurou a usina controlada pela Abengoa, que não quis comentar.

Governo fará roadshow para terminar Angra 3 

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O Ministério de Minas e Energia (MME) planeja fazer um roadshow em março para atrair investidores e finalizar a usina nuclear Angra 3, disse ontem (06/02) a secretária-executiva do MME, Marisete Dadald, em reunião com a diretoria da Associação Brasileira para o Desenvolvimento de Atividades Nucleares (Abdan). A informação foi publicada pelo site Paranoá Energia. Os encontros com os investidores também serão usados para definir a modelagem da entrada de um sócio privado no empreendimento.

PANORAMA DA MÍDIA

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo referente ao sitio de Atibaia (SP). A sentença foi proferida ontem à tarde (06/02) pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Lula é acusado de aceitar reformas no sítio de Atibaia feitas pela Odebrecht e OAS. De acordo com a acusação, o dinheiro, no valor de R$ 1 milhão, seria fruto de propina decorrente de contratos da Petrobras. Parte superior do formulário

Esta é a segunda condenação de Lula na Lava-Jato. Cabe recurso. Preso em Curitiba desde abril de 2018, devido à condenação de 12 anos e um mês no caso do tríplex do Guarujá, o ex-presidente ainda é réu em outras ações penais em São Paulo, no Paraná e no Distrito Federal, informam a Folha de S. Paulo e o Estado de S. Paulo, em matéria de capa.

No Globo, o destaque foi Brumadinho (MG). Troca de e-mails mostra que a Vale sabia de riscos de rompimento da barragem do Córrego do Feijão, que já deixou ao menos 150 mortes e 182 desaparecidos. Obtidas pela Polícia Federal, as mensagens foram trocadas por funcionários da Vale e de empresas que atuavam no monitoramento de Brumadinho, dois dias antes da tragédia.  O teor das mensagens era sobre problemas com sensores da barregam. As informações constam do depoimento do engenheiro Makoto Namba, coordenador de projetos da empresa Tuv Sud, que prestava serviços à Vale. Namba e outro engenheiro, André Yassuda, foram presos quatro dias depois do rompimento da barragem e soltos em 05/02, por decisão do Superior Tribunal de Justiça.

“Não há ativos inegociáveis na Petrobras” é a manchete desta quinta-feira (07/02) do Valor Econômico. Para a nova diretoria da Petrobras não há nada na estatal que não possa ser privatizado, com exceção dos ativos relacionados às suas principais atividades, que são prospectar e explorar petróleo. O jornal entrevistou o economista Roberto Castello Branco, que assumiu o comando da estatal recentemente. Na entrevista, ele classificou como “muito tímido” o plano de desinvestimento da companhia, que prevê, por exemplo, a venda de até 60% de dois polos na área de refino, nas regiões nordeste e sul do país. O executivo espera definir, até junho, o futuro da estatal em refino e na distribuição de combustíveis, segmento que a Petrobras lidera com a subsidiária BR Distribuidora. Outro tema da entrevista foi a Braskem, maior empresa petroquímica do país e cujo controle acionário a Petrobras compartilha com o grupo Odebrecht. Segundo Castello Branco, a decisão estratégica já está tomada: a estatal vai vender toda a sua fatia no capital. A decisão sobre fechar ou não negócio com a holandesa Lyondell Basell, com a qual vem negociando desde o ano passado, dependerá do preço.

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