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Consumo de energia no Brasil inicia o ano com pequena redução – Edição da Manhã

O Brasil demandou 66.751 MW médios em janeiro, um pequeno recuo de 0,7% em relação ao mesmo período do ano passado. É o que aponta os dados do Boletim InfoMercado Quinzenal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

De acordo com a CCEE, a redução é resultado de uma diminuição do mercado regulado (ACR), que leva energia elétrica para pequenas empresas, comércios e residências. O segmento, que responde pela maior parte do consumo de eletricidade, utilizou 44.228 MW médios, montante 3,2% menor na comparação anual.

Já na outra ponta do setor elétrico, onde está o mercado livre (ACL), que abastece a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo, foram demandados 22.522 MW médios, quantidade 4,7% maior no comparativo com janeiro de 2021.

O Canal Energia informa que, para monitorar o consumo, a CCEE também considera dois fatores que podem influenciar os números. O principal deles é a migração entre os ambientes regulado e livre. Desconsiderando as migrações dos últimos 12 meses, a redução no ACR seria menor, de 1,4%, enquanto no ACL haveria avanço de 0,8%. Outro fator importante, que impacta especificamente o mercado regulado, é a geração distribuída, que são painéis solares instalados em residências e empresas, reduzindo a demanda do Sistema Integrado Nacional (SIN). Se não houvesse esse tipo de segmento, a redução no ACR seria menor, de 1,9%.

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Taesa: lucro líquido recua 43,6% no 4º trimestre de 2021

A Taesa (Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A.) registrou lucro líquido de R$ 423,1 milhões no quarto trimestre de 2021, um recuo de 43,6% sobre o lucro líquido de R$ 750,1 milhões registrado no quarto trimestre de 2020.

Os números consolidados foram divulgados ontem (17/02) à noite e correspondem ao padrão contábil IFRS. A Taesa teve receita líquida de R$ 717,0 milhões no quarto trimestre de 2021, em queda de 38,7% em relação à receita de R$ 1,16 bilhão de um ano antes.

O Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do quarto trimestre alcançou R$ 447,0 milhões, em alta de 55,8% sobre os R$ 286,9 do mesmo trimestre de 2020. A dívida líquida da companhia atingiu R$ 6,22 bilhões, em alta de 19,5% sobre os R$ 5,20 bilhões de um ano antes. (Valor Econômico)

Recuperação verde pode gerar 20 GW adicionais de eólica, afirma GWEC

Relatório do Conselho Global de Energia Eólica (Gwec, na sigla em inglês) sobre oportunidades de recuperação verde a partir de empreendimentos da fonte revela um potencial de quase 20 GW de instalações adicionais de energia eólica a cada ano a partir de 2026 no Brasil, Índia, México, Filipinas e África do Sul.

Os números foram projetados considerando ações que poderiam ser implementadas nos próximos cinco anos (2022 a 2026). O documento lançado ontem (17/02), também mostra que medidas nesse sentido seriam capazes de gerar 2,23 milhões de empregos nos cinco países, ao longo de uma vida útil de 25 anos de projetos eólicos. Seria ainda possível evitar nesse período a emissão de 714 milhões de toneladas métricas de CO2. (Canal Energia)

Carvão mostra força nos EUA e vendas crescem

Reportagem publicada hoje (18/02) pelo Valor Econômico destaca que, para um setor descartado como em fase terminal, a indústria carvoeira dos Estados Unidos vem ganhando quantias enormes de dinheiro. Aproveitando o bom cenário para seus lucros, as maiores mineradoras americanas de carvão divulgaram ao longo da semana passada alguns de seus melhores resultados em décadas, graças ao ressurgimento da demanda e aos preços nas alturas.

A Peabody Energy, maior produtora mundial do setor privado, divulgou o trimestre mais lucrativo de sua história. A Arch Resources, segunda maior, teve seu melhor resultado desde uma grande venda de operações, concluída há cinco anos. “São preços que nunca havíamos visto em, francamente, mais de 20 anos”, disse o executivo-chefe da Arch, Paul Lang, a investidores na terça-feira.

PANORAMA DA MÍDIA

Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo seguem dando destaque à situação de Petrópolis, em consequência das chuvas que se mantem desde a última terça-feira (15/02). Entre escombros e lama, bombeiros buscam 116 desparecidos, informa o jornal O Globo.

Passados 11 anos das fortes chuvas que deixaram 918 mortos, a região serrana do Rio de Janeiro não recebeu boa parte da verba prometida para prevenção a novas tragédias. De R$ 60,2 milhões empenhados pelo Ministério do Desenvolvimento Regional na ocasião, para contenção de encostas, chegaram R$ 41,4 milhões aos municípios. Na esfera estadual, balanço feito no ano passado reconheceu que não havia sido aplicado um terço da verba (cerca de R$ 500 milhões) para erguer moradias, conter encostas e limpar leito de rios. (O Estado de S. Paulo)

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A tensão entre a Ucrânia e a Rússia é o principal destaque da edição desta sexta-feira (18/02) do Valor Econômico. A reportagem destaca que a situação se agravou ontem, após ataque com morteiros contra um jardim de infância e uma escola em cidades na região do Donbass, atribuído pelo exército ucraniano e moradores a separatistas apoiados por Moscou. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que visitava tropas na linha de frente, considerou o ataque uma “grande provocação”, enquanto a embaixada dos Estados Unidos no país o classificou como uma “violação russa hedionda” de acordos de cessar-fogo. Por sua vez, as autoridades pró-Rússia no Donbass acusaram Kiev de encenar o ataque ao jardim de infância.

Como resultado, a calmaria que deu o tom nos mercados financeiros na quarta-feira cedeu lugar a uma onda de aversão a risco. Em Wall Street, o S&P 500 recuou 2,12% e o Dow Jones, 1,78%, enquanto o Nasdaq caiu 2,88%. Na Europa, onde o mercado fecha mais cedo, o índice pan-continental Stoxx 600 teve queda de 0,74%. Os ativos brasileiros, que vinham demonstrando resiliência diante das oscilações dos mercados globais nas últimas semanas, graças ao fluxo dos investidores estrangeiros para o país, também foram arrastados.

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No centro das críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL), o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirma que terá uma postura colaborativa e de diálogo com o mandatário, mas que adotará medidas caso a Justiça Eleitoral seja atacada. (Folha de S. Paulo)

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