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Conta de luz: Aneel propõe redução de até 36,9% nos valores das bandeiras tarifárias – Edição do Dia

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a área técnica da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) propôs a redução de até 36,9% dos valores das bandeiras tarifáriastaxa adicional cobrada na conta de luz a depender das condições de geração de energia no país.

A recomendação está em nota técnica que embasou o voto a ser apresentado pelo relator do processo, diretor Fernando Mosna, nesta terça-feira (22/8), quando a agência irá analisar a abertura de consulta pública sobre o tema. Segundo apurou a reportagem, o diretor irá seguir a proposta.

Pela nota técnica, todos os patamares passariam por ajustes. Para bandeira amarela, a proposta prevê uma redução de 36,9%, passando de R$ 2,989 para R$ 1,885 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Já a bandeira vermelha 1 passaria de R$ 6,500 para R$ 4,463, uma redução de 31,3%. E a bandeira vermelha 2 de R$ 9,795 para R$ 7,877, uma diferença de 19,6%. Os porcentuais podem ser alterados após análise das contribuições encaminhadas à Aneel durante a consulta pública.

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País tem 1 mil projetos de energia renovável autorizados, mas sem garantia de conexão no sistema elétrico

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Reportagem produzida por telejornais da rede Globo e postada hoje (22/8) pelo portal G1 (o link inclui vídeos) destaca que o Brasil tem 1.011 projetos de geração de energia renovável que devem começar a operar até 2027. Esses empreendimentos não contam, porém, com garantia de escoamento da produção a outras localidades.

A reportagem explica que o cenário foi possível graças a um decreto editado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), em 2021. O texto introduziu a possibilidade de autorizar propostas sem a previsão de um plano para conectar a usina ao sistema elétrico nacional. Os empreendimentos para os próximos quatro anos somam, aproximadamente, 46,5 GW (gigawatts) de potência. Isso é o suficiente para iluminar 66 milhões de residências por ano, segundo cálculo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE). A maior parte dos pedidos é de usinas solares, no total de 37,9 GW, com previsão de começar a operar entre 2025 e 2027.

Apagão não justifica pressão para substituir energia eólica por térmica

Em editorial publicado na edição desta terça-feira (22/8), o jornal O Globo destaca que após o apagão do último dia 15, atribuído à falha numa linha de transmissão da Chesf, subsidiária da Eletrobras, entre Quixadá e Fortaleza, no Ceará, as atenções imediatamente se voltaram ao parque de geração eólica instalado no estado.

De acordo com o editorial, o apagão deflagrou uma corrida de lobbies. “Tem gente tentando aproveitar a situação para pôr a culpa na energia eólica e facilitar projetos de lei para encher o país de térmicas”, disse Elbia Gannoum, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

A reação tem como pano de fundo a competição entre as fontes limpas, hídrica, eólica e solar, e a instalação de termelétricas a gás para usar as reservas descobertas na exploração do pré-sal.

Urca Trading cria comercializadora de energia

O Valor Econômico informa que a Urca Trading, braço de comercialização do grupo Urca Energia, está lançando uma área que será dedicada à negociação de contratos de eletricidade com clientes de pequeno porte. A iniciativa se insere às vésperas de uma redução nos limites de migração para o mercado livre.

Em janeiro, consumidores de energia com carga abaixo de 0,5 megawatt (MW), conectados em média e alta tensões, poderão mudar de ambiente de contratação. O potencial de migração varia entre 72 mil e 165 mil unidades consumidoras, segundo estimativas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O perfil de consumidor que poderá migrar para o mercado livre a partir de janeiro é semelhante ao de hotéis, pequenos comércios (supermercados e farmácias, por exemplo), além de pequenas indústrias.

A reportagem explica que a comercializadora varejista representa, perante à CCEE, esse consumidor. O registro na câmara é obrigatório, mas as regras do setor obrigam à contratação de uma comercializadora por clientes com carga até 0,5 MW, para evitar que a área de atendimento a clientes da CCEE fique congestionada.

Quem deve receber os recursos do acordo da Petrobras com a Sete Brasil

Passados sete anos desde que entrou com um pedido de recuperação judicial, a empresa de investimentos Sete Brasil caminha finalmente para colocar um ponto final nesse processo, informa o portal Pipeline, do Valor Econômico.

Com os R$ 910 milhões que deve receber de um acordo com a Petrobras, a companhia poderá quitar dívidas com uma lista de credores que envolve o Fundo de Garantia para Construção Naval (FGCN), bancos públicos, gestoras de investimento e até uma holding austríaca que já teve a construtora OAS como sócia.

A reportagem destaca que o acerto de contas é a etapa que falta para a conclusão da recuperação judicial, e a liberação dos recursos pela Petrobras só está pendente da aprovação final da diretoria da estatal, que espera também encerrar eventuais litígios com credores.

Em plebiscito histórico, Equador decide interromper exploração de petróleo na Amazônia

A exploração de um campo de petróleo no parque nacional Yasuní, coração da Amazônia equatoriana, será suspensa. A questão foi votada em referendo durante a eleição do último fim de semana e o “sim” (para interromper a atividade) foi a escolha de 59% dos eleitores, conforme mostrou a apuração do Conselho Nacional Eleitoral, ontem (21/8).

Os equatorianos responderam a seguinte pergunta: “você concorda que o governo deve manter o petróleo, conhecido como bloco 43, indefinidamente no subsolo? Sim ou não”. Com o resultado da consulta popular, toda atividade relacionada à extração de petróleo nesse campo deve ser interrompida de forma progressiva e ordenada no prazo de até um ano. O governo também fica proibido de firmar novos contratos de exploração. (O Estado de S. Paulo)

Fontes solar e eólica geraram 27% da eletricidade do Brasil em julho

O Portal Solar informa que o Brasil gerou mais de um quarto de sua eletricidade, em julho, a partir de fontes eólica e solar, o que corresponde à marca 27% de geração de eletricidade a partir das duas fontes renováveis. Desse total, 19% (10 TWh) foram gerados por fonte eólica e 8% (4,1 TWh) por solar. Ao longo do ano, a energia eólica e solar geraram 19% da eletricidade do país, em comparação com 15% em 2022.

Trinity investe R$ 300 milhões em usinas de energia solar no Nordeste

A Trinity Energias Renováveis anunciou investimento de R$ 300 milhões no desenvolvimento de 15 usinas de energia solar no Nordeste. Os projetos serão construídos em três estados diferentes: Pernambuco, Ceará e Bahia. A previsão de entrega de todas as unidades é até o final de 2024.

Em média, são 15 hectares por projeto para uma instalação de 11 mil placas fotovoltaicas. O presidente da empresa, João Sanches, explica como funciona a iniciativa na região. “Em nosso modelo de negócio, construímos a usina e fazemos a locação da mesma para um único cliente. Por exemplo, para as 15 unidades do Nordeste, já temos demanda de empresas da região”. (Portal Solar) 

Isa Cteep antecipa inicio de operação comercial do projeto Triângulo Mineiro 

A Isa Cteep – Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista informou ontem (21/8) o início da operação comercial do projeto Triângulo Mineiro, que pertence à Interligação Elétrica de Minas Gerais (IEMG), subsidiária integral da empresa, com 20 meses de antecipação em relação ao prazo estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Com isso, a empresa passa a ser remunerada pelo lote 7 do leilão de transmissão 002/2019, realizado em dezembro de 2019, ao obter do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em 21 de agosto de 2023, o Termo de Liberação de Receita (TLR) de parcela significativa da sua operação. (InfoMoney)

Cemig lança edital de R$ 150 milhões em inovação

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig() abriu inscrições do edital de R$ 150 milhões para selecionar projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI) com foco em soluções de descarbonização e eletrificação da economia, incluindo eletromobilidade, hidrogênio verde, além da promoção da sustentabilidade, com a preservação do meio ambiente e o combate às mudanças climáticas.

Também serão analisadas tecnologias que promovam a excelência na experiência dos clientes nos mercados de energia e a eficiência nos processos administrativos da companhia. (Canal Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O Brasil começa a implementar um novo modelo para a importação de remessas postais com as varejistas de moda nacionais pressionadas por vendas ruins e estoques altos. Desde o dia 1º, empresas podem pedir isenção da tarifa de importação de 60% para produtos de até US$ 50. Para isso, precisam aderir ao programa Remessa Conforme e pagar ICMS de 17% sobre o valor da compra.

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Folha de S. Paulo: Idealizada como uma política para baratear alimentos e itens essenciais para famílias de baixa renda, a desoneração de tributos federais sobre a cesta básica proporciona uma redução média de 5% nos preços dos produtos, a um custo de R$ 34,7 bilhões para a União em 2023.

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O Globo: A crise da 123milhas, que surpreendeu clientes ao anunciar na sexta-feira (18/8) a suspensão de pacotes e a emissão de passagens de sua linha promocional, a Promo, previstos para o período de setembro a dezembro deste ano, já traz impacto para o setor de turismo. Além disso, expõe a fragilidade do modelo de venda de pacotes flexíveis, no qual o consumidor paga um preço menor por uma viagem sem data predefinida nem reservas confirmadas em empresa aérea ou hotel.

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O Estado de S. Paulo: Numa ofensiva para tentar recuperar o prestígio das Forças Armadas após o 8 de Janeiro e o envolvimento de oficiais com Jair Bolsonaro, o comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, emitiu ordem que prevê a criação de uma associação de Amigos do Exército, com presença nacional. O plano inclui a luta por benefícios para militares e suas famílias. O objetivo é demonstrar compromisso com os interesses da Força. Paiva criou o grupo de trabalho para obter mais recursos para os sistemas de Saúde, de Colégios Militares e moradias, além de ações que contribuam para fortalecer a imagem e a reputação da Força.

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