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Conta de luz sobe hoje no Rio, e cidade terá as tarifas mais caras do país – Edição da Manhã

A partir desta segunda-feira (15/03), as contas de luz do Rio de Janeiro ficarão mais caras e se tornarão as mais altas do país. Os clientes residenciais (de baixa tensão) da Light terão alta de 4,67%. Já os clientes residenciais da Enel Distribuição Rio, que atende Niterói, Região dos Lagos e o Norte Fluminense, terão alta de 4,65%.

Os reajustes foram aprovados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na semana passada. Os aumentos farão com que a tarifa da Enel seja a mais cara do Brasil, de acordo com a Aneel. A conta da Light é a terceira mais cara do país. Em segundo lugar está a tarifa da distribuidora de energia do Pará.

Para os consumidores industriais (de alta tensão) da Light, o aumento médio será ainda maior, de 11,83%. No caso da Enel Rio, esse grupo de consumidores terá alta de 10,38% nas suas tarifas. (O Globo)

ANP autua 35 distribuidoras que descumpriram RenovaBio

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O Valor Econômico informa que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autuou as 35 distribuidoras que descumpriram suas metas de compra de Créditos de Descarbonização (CBios) no ano passado, como previsto no programa federal RenovaBio. Todas elas são de pequeno a médio porte.

Cada CBio equivale a 1 tonelada de carbono que deixa de ser emitida a partir da substituição de combustíveis fósseis por renováveis. Os títulos devem ser comprados na B3 pelas distribuidoras e aposentados (retirados de circulação) até o fim de cada ano para comprovar o atendimento das metas.

No ano passado, o primeiro de vigência do RenovaBio, as distribuidoras tinham que comprar os CBios para atender às metas de 2019 (que se referiram à última semana daquele ano) e de 2020. De 14,89 milhões de CBios que o segmento deveria ter adquirido, 438.130 deixaram de ser aposentados (2,4% do total).

PANORAMA DA MÍDIA

 A possível substituição do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello é o principal destaque nas edições de hoje (15/03) dos jornais de circulação nacional.

Pressionado por partidos aliados do centrão, o presidente Jair Bolsonaro busca um nome para efetivar a troca o mais breve possível. A saída do ministro foi discutida em seguidas reuniões, durante o fim de semana, com ministros palacianos e com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Dois médicos estavam cotados para a vaga: a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, professora associada da USP, e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Bolsonaro reuniu-se ontem mesmo com a médica Hajjar, e o Palácio do Planalto chegou a divulgar nota confirmando o encontro. Pazuello participou da conversa. (O Globo)

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A conversa, no entanto, foi inconclusiva. A médica tem postura favorável ao isolamento social como forma de combater o avanço do vírus e já criticou o uso da cloroquina, bandeiras que contrastam diretamente com o que defende o presidente desde o início da pandemia (O Estado de S. Paulo).

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De acordo com diferentes fontes ouvidas pelo Valor Econômico, o nome de Ludhmila passou pelo crivo de representantes dos Três Poderes. Ela é médica de confiança do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que teria sugerido seu nome ao presidente Bolsonaro, e do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tratado pela cardiologista quando contraiu covid-19. O deputado disse no Twitter que ela tem atributos necessários para o cargo. Ludhmila permaneceu em Brasília para novo encontro com o presidente na terça-feira.

As projeções para a pandemia são muito negativas no Brasil, que já rompeu a trágica marca de 2 mil mortes diárias por covid. No governo, estima-se que o país atravessará até seis semanas com média de mortes diárias acima desse patamar.

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Publicamente, o general Pazuello disse que, por ora, continua chefiando a pasta. “Não estou doente, o presidente não pediu o meu cargo, mas o entregarei assim que o presidente pedir. Sigo como ministro da saúde no combate ao coronavírus e salvando mais vidas”, afirmou, em nota distribuída por assessores.

O centrão redobrou a pressão sobre Bolsonaro pela saída do general e quer indicar alguém ao cargo. A cobrança se dá no momento em que a escalada da pandemia assume velocidade inédita no país. No sábado (13/03), o Brasil registrou o 15º dia seguido de recorde da média diária de mortes, 1.824, e o 52º consecutivo com o patamar de mortes acima de mil ao dia. (Folha de S. Paulo)

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Entre outros temas em destaque na mídia nesta segunda-feira (15/03) está a possível alta da taxa básica de juros (Selic), pelo Banco Central (BC). O jornal O Estado de S. Paulo informa que a aceleração do aumento de preços colocou o BC em uma situação difícil: subir a taxa de juros em plena crise econômica e piora da pandemia da convid-19. A aposta do mercado, segundo o jornal, é de uma elevação de 0,50 ponto porcentual na reunião do Comitê de Polícia Monetária (Copom) dos dias 16 e 17 (amanhã e quarta-feira).