MegaExpresso

Conta de luz vai cair “sem canetada”, diz ministro de Minas e Energia – Edição da Manhã

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, voltou a dizer ontem (20/10) que não haverá “canetada” para redução das contas de luz. Sem detalhar as medidas que o governo pretende adotar, o ministro afirmou que, com aprimoramentos em marcos legais e redução de “ineficiências alocativas”, é possível ter espaço para uma redução de até 10% já a partir do ano que vem.

“As medidas seguem a mesma lógica: previsibilidade, respeito a contratos, segurança jurídica, ou seja, podem ficar tranquilos que não tem canetada nenhuma. Ao melhorar alguns marcos legais e ao diminuirmos algumas ineficiências alocativas, nós teremos espaço para uma redução que já poderá ser feita a partir do ano que vem, em até 10% nas contas de luz”, disse o ministro após participar da 20.ª edição da Brasil Export, que está sendo realizado em Brasília. (O Estado de S. Paulo)

Produção brasileira de petróleo e gás em setembro volta a ultrapassar 4 milhões de barris por dia

A produção de petróleo e gás nacional em setembro ficou em 4,048 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia), aumento de 5,4% na comparação anual, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados ontem (20/10). Essa é a segunda vez que o volume ultrapassa a marca de 4 milhões de boe/dia, atingida pela primeira vez em janeiro de 2020.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Considerando apenas a extração de petróleo, a produção foi de 3,148 milhões de barris por dia (barris/dia), alta de 4,9% em relação a igual período no ano passado. Na comparação com agosto de 2022, o aumento foi de 2,85%. Já a extração de gás natural em setembro foi de 143 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), alta de 7,5% em relação a setembro de 2021. Na comparação mensal, crescimento de 2,17%.

Ao todo, o pré-sal foi responsável por 74,11% de todo o petróleo e gás natural produzido em setembro. O campo de Tupi, no pré-sal da Bacia de Santos, foi o maior produtor nacional, com a extração de 887,7 mil barris/dia de petróleo e de 43,14 mil m³/dia de gás. (Valor Econômico)

Sengi Solar pretende ser mais que só uma alternativa à China

Com a inauguração da primeira fábrica de módulos fotovoltaicos 100% nacionais, a Sengi Solar quer ser mais do que alternativa à China, responsável por mais de 90% da oferta mundial de equipamentos. A companhia quer abrir a porta para outros fabricantes de componentes para a energia solar entrarem no Brasil, que vê a fonte energética aumentar a capacidade instalada de forma acelerada.

A Sengi, do grupo paranaense Tangipar, atuante na distribuição de equipamentos fotovoltaicos, investiu R$ 440 milhões na construção de duas fábricas de módulos. A primeira, em Cascavel (PR), será oficialmente inaugurada nesta sexta-feira (21/10), já com operação em um turno, e a empresa espera abrir os outros dois turnos de produção no início do ano que vem. A segunda fábrica, em Ipojuca (PE), tem previsão de começar as atividades em meados de 2023. Somadas, as duas fábricas terão capacidade de produzir 1 gigawatt (GW) por ano, conta Everton Fardin, diretor-geral da companhia. As informações foram publicadas pelo Valor Econômico.

EUA examinam opções para atacar importações originárias de áreas desmatadas

O Valor Econômico informa que o governo dos Estados Unidos deu novo passo para definir restrições comerciais visando proibir commodities oriundas de áreas desmatadas a partir de dezembro de 2020, a exemplo do que prepara a União Europeia (UE). A medida pode ter impacto sobre 10% das exportações brasileiras para o mercado americano.

O Departamento de Estado, em conjunto com a Alfândega e Proteção de Fronteiras, Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) e outras agências governamentais, abriu esta semana uma consulta pública para receber opiniões sobre os meios mais efetivos para limitar ou remover das cadeias de suprimento commodities ligadas ao desmatamento, e incentivar a aquisição de commodities agrícolas produzidas de forma sustentável.

Uma questão submetida pelo governo americano na consulta pública é se todas as “soft commodities” devem ser cobertas por restrições comerciais, ou apenas algumas, citando carne bovina, soja, café, óleo de palma, cacau, celulose e borracha, que representariam três quintos do desmatamento globalmente.

PANORAMA DA MÍDIA

Com a estratégia de impulsionar a recuperação da economia em ano eleitoral, o governo federal implantou em 2022 uma série de medidas com impacto direto de pelo menos R$ 68 bilhões nos cofres da União neste ano, segundo o Valor Fiscal (Valor Econômico). As ações ajudaram a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL), que concorre a novo mandato e está atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas pesquisas.

Para especialistas, as ações devem deixar um rombo para as contas públicas no ano que vem, no momento em que o país discute qual será o novo arcabouço fiscal.

***

Os jornais O Globo e O Estado de S. Paulo trazem, como principal destaque da edição desta sexta-feira (21/30), informações a respeito de decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), tomada ontem, que aperta o cerco contra a divulgação de conteúdos falsos pelas redes sociais neste final de campanha eleitoral.

A nova resolução do TSE para combater a desinformação no segundo turno das eleições permitirá que a Corte estenda ordens de remoção de conteúdos considerados falsos para publicações idênticas que estejam em sites e perfis não citados no processo original. O prazo para a retirada desses conteúdos é, agora, de até duas horas.

***

O apoio da população brasileira à democracia atingiu um recorde de 79% a 10 dias do segundo turno das eleições presidenciais. É o maior índice registrado pelo Datafolha desde o início da série histórica, em 1989, informa a Folha de S. Paulo. Já o apoio à ditadura, por outro lado, é o menor já registrado. Segundo o instituto, 5% responderam que, em certas circunstâncias, é melhor uma ditadura do que um regime democrático. Outros 11% declaram que tanto faz entre ditadura e democracia.