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Conta de luz veio mais cara? Saiba checar seu consumo e contestar seu valor – Edição da Manhã

O portal de notícias UOL traz hoje (04/07) uma reportagem sobre a polêmica do valor cobrado nas contas de luz em tempos de pandemia. Para evitar a disseminação do coronavírus, as distribuidoras de energia elétrica deixaram de enviar seus funcionários para fazer a leitura dos medidores de consumo em residências, indústrias e comércio.

Aos consumidores foi oferecida a opção da autoleitura. Para os que não aderiram à alternativa proposta, o cálculo foi feito pela média de consumo mensal, que as distribuidoras usam para calcular as faturas de energia elétrica.

A metodologia tem causado reclamações de clientes e, hoje, esse cálculo por estimativa é uma das reclamações mais frequentes que chegam à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). É, também, um dos motivos para o aumento do valor nas contas de energia, sobretudo em imóveis comerciais que não funcionaram na pandemia, mas são cobrados como se estivessem consumindo energia.

Para quem está insatisfeito com a sua conta de energia elétrica, a recomendação é entrar em contato com a distribuidora por telefone ou pelos canais de comunicação que a empresa disponibilizar, como site e WhatsApp, e questionar como a empresa chegou ao valor final da sua fatura.

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Se o cálculo usado pela distribuidora for por estimativa, o consumidor pode comunicar à empresa qual foi o seu consumo, com os números que ficam no relógio de registro de energia do imóvel. O cliente poderá ser compensado na próxima fatura se o cálculo com o registro de consumo for diferente do valor estimado. Os atendimentos pela internet, aplicativos e telefone são os únicos meios de contato com as empresas.

Se não obtiver resposta, a Aneel recomenda que o consumidor entre em contato com a ouvidoria da sua distribuidora ou ligue para a ouvidoria da própria agência reguladora, no telefone 167, para informar seu consumo de energia.

A reportagem traz, ainda, instruções sobre autoleitura no vídeo da distribuidora Enel, que atua, entre outros locais, em São Paulo. A partir deste mês, a empresa retomará o serviço de leitura presencial em São Paulo.

Soluções do setor elétrico em crise

Em artigo publicado hoje (04/07) pelo jornal O Estado de S. Paulo, Claudio Sales e Eduardo M. Monteiro, presidente e diretor executivo do Instituto Acende Brasil, analisam dificuldades enfrentadas pelo setor elétrico em decorrência da queda de consumo de energia e aumento da inadimplência.

Eles argumentam que, se a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) “tivesse apontado critérios metodológicos para a recomposição do equilíbrio econômico das concessões em face da pandemia – considerando, por exemplo, a redução do mercado e o aumento extraordinário da inadimplência –, o risco regulatório teria diminuído e o setor poderia operar com menos incerteza”.

Segundo eles, além das soluções de financiamento de curtíssimo prazo (‘Conta-Covid’), é necessário disparar o quanto antes a discussão de outras soluções complementares para promover a desoneração e a continuidade da operação regular de toda a cadeia de valor do setor elétrico.

Itaipu bate recorde de produtividade no primeiro semestre de 2020

A hidrelétrica Itaipu Binacional fechou o primeiro semestre de 2020 com o maior índice de produtividade de todos os tempos: 1,0881 Megawatt médio produzido por metro cúbico de água que passou pelas turbinas da usina por segundo.

O resultado é 2% superior ao mesmo período em 2019 e demonstra a eficiência no uso da água, em um ano em que esta matéria-prima foi bastante escassa – a afluência foi 12% inferior à observada no mesmo período em 2019, o pior cenário do histórico 1983-2020.

A produção de Itaipu, nos seis primeiros meses de 2020, fechou em 38.600.323 MWh, uma diferença de apenas -4,58% em relação ao primeiro semestre do ano passado, mesmo com a queda da demanda do Brasil e do Paraguai devido às restrições impostas pela pandemia da covid-19.

A energia gerada nos primeiros seis meses de 2020 seria suficiente para atender o Brasil por 29 dias, uma cidade do porte de São Paulo por 1 ano e 5 meses ou uma cidade como Foz do Iguaçu por 66 anos. Do total gerado, 78,65% foram destinados ao Brasil e 21,35% para o Paraguai. As informações foram publicadas pelo portal Petronotícias.

PANORAMA DA MÍDIA

O jornal O Globo informa que, em mais um movimento para conquistar apoio no Congresso, o governo passou a permitir que parlamentares aliados apadrinhem verbas do Ministério da Saúde destinadas a estados e municípios para o combate ao coronavírus. Segundo a reportagem, a negociação política, desta vez, não ocorre por meio da liberação das emendas parlamentares.

Em acordo com o Palácio do Planalto, deputados e senadores alinhados ao presidente Jair Bolsonaro tiveram direito a cotas, de R$ 10 milhões cada um, dentro dos R$ 13,8 bilhões empregados pelo Executivo contra a pandemia. Em suas redes sociais e a prefeitos de suas bases eleitorais, os congressistas se apresentam como responsáveis pela alocação do dinheiro para o combate à covid. O Ministério da Saúde diz que a divisão dos recursos aos municípios seguiu escolhas técnicas.

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O presidente Jair Bolsonaro convidou o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, para chefiar o Ministério da Educação (MEC) após as saídas de Abraham Weintraub e de Carlos Decotelli. A Folha de S. Paulo destaca que o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer a assessores, ainda pela manhã, que anunciaria ontem (03/07) o novo ministro. A escolha, porém, foi acompanhada de críticas e pressão por parte de evangélicos, militares e membros da chamada ala ideológica.

Ainda segundo a reportagem, com a reação, Bolsonaro disse a pessoas próximas que aguardará o tempo que julgar necessário para fazer o anúncio oficial. O objetivo é observar a repercussão, uma vez que o presidente e assessores avaliam que não é mais possível errar na escolha.

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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, criticou ontem (03/07), manifestações do procurador-geral da República, Augusto Aras, que questiona a necessidade de haver forças-tarefa dedicadas a investigações específicas, informa o jornal O Estado de S. Paulo. Moro, ex-juiz federal em Curitiba, defendeu a autonomia funcional das forças-tarefa e atacou o que classificou como tentativa de ‘revisionismo’ da Operação Lava Jato.

“Elas (as forças-tarefa) são uma criação brasileira absolutamente necessária para se ter uma equipe de procuradores e policiais dedicados a investigar esses crimes mais complexos”, afirmou o ex-ministro em entrevista à colunista ao jornal.

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