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Contratação de PCHs continuará até fechar os 2 GW em leilões – Edição da Tarde

O Canal Energia informa que o primeiro leilão de energia nova A-5 atendeu um dos objetivos colocados pela lei 14.182/2022 que era o de contratar metade do volume de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e centrais geradoras hidrelétricas (CGHs). Foram 49,4% do total.

O certame resultou em contratos que somam pouco mais de 15,3 milhões de MWh e 175,5 MW em potência instalada de um total de 2 GW que deverão ser inseridos no setor elétrico até 2026. Apesar disso, atender a lei pode representar uma dificuldade diante da baixa demanda declarada pelas distribuidoras nesses leilões nos próximos anos.

Segundo Erik Rego, diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), diante desse cenário os certames continuarão a ser feitos até se alcançar o que está na legislação, sendo o volume mínimo de 50% até 2026. Depois desse ano, continuou ele, o índice muda, mas segue até fechar o volume estabelecido na regra que saiu do Congresso Nacional.

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A baixa demanda esperada se confirmou no certame realizado hoje (14/10), com apenas duas concessionárias que apresentaram necessidade de contratações.

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Diretor da Petrobras confirma que empresa tem demorado a repassar aumento de preços

O diretor de exploração e produção da Petrobras, Fernando Borges, confirmou na manhã de hoje (14/10) que a companhia tem demorado mais a repassar o aumento internacional do barril de petróleo aos preços finais dos combustíveis no país, mas reforçou que a estatal continua a seguir preços de mercado.

“Estamos beneficiando a sociedade brasileira ao repassar mais amiúde redução e demorar um pouco para repassar a subida de preços”, disse em transmissão ao vivo da agência especializada Epbr.

Borges disse que a companhia considera uma “banda” dentro da qual pode operar para definir os repasses. A métrica leva em conta médias móveis de cotações para definir os reajustes. Com a queda do barril de petróleo no mercado internacional, a Petrobras acelerou os cortes nos preços de combustíveis entre julho e setembro, período que coincidiu com a campanha eleitoral. (Valor Econômico)

ONU pede que energia limpa dobre até 2030

O fornecimento de energia limpa deve dobrar até 2030 para evitar que as mudanças climáticas coloquem em risco a segurança energética global, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

O setor de energia não é apenas uma fonte significativa de emissões que impulsionam as mudanças climáticas, mas também é vulnerável às mudanças que acompanham o aquecimento solar, diz um novo relatório da Organização Meteorológica Mundial (OMM), das Nações Unidas.

Se o mundo não migrar rapidamente para fontes de energia limpa para retardar a crise climática, as condições meteorológicas e um estresse hídrico mais extremo colocarão em risco a segurança energética e inclusive risco o fornecimento de energia renovável, alerta o documento. (Folha de S. Paulo – com agência France Presse)

Coleta direta de informações dos agentes do ACL – Ciclo 2022

Conforme determina a Portaria MME nº 331, de 29 de julho de 2005, o Ministério de Minas e Energia (MME), por intermédio da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), solicita que sejam disponibilizadas informações relativas aos agentes do Ambiente de Contratação Livre (ACL) no ano de 2021, bem como as projeções para os próximos 11 anos.

Para isso, a EPE disponibiliza, na área de publicações/dados abertos, os novos formulários de preenchimento das informações das instalações sob responsabilidade desse grupo de consumidores. Os formulários contam com o auxílio de um manual de preenchimento escrito. (Fonte: EPE)

EPE publica a edição de outubro de 2022 das perspectivas para o mercado brasileiro de combustíveis no curto prazo

A demanda brasileira de combustíveis deve ultrapassar a média registrada em 2019 ainda em 2022, e seguir em alta em 2023, devido à recuperação dos impactos da pandemia, e devido ao crescimento do agronegócio.

Na edição de outubro, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta crescimento para 2022 de 2,4% nas vendas de óleo diesel, de 3,1% nas vendas de gasolina C, de 37% nas vendas de QAV, enquanto as vendas de GLP se mantêm e as de etanol hidratado tem queda de 3,7%.

A demanda de diesel deve seguir elevada, apesar de um ambiente externo volátil e adverso, que elevou os preços consideravelmente. Isso ocorre principalmente pelo aumento da produção agrícola, das vendas recordes de automóveis a diesel, e da antecipação de vendas de caminhões devido à entrada do Proconve P8.

Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Combustíveis no Curto Prazo é uma publicação bimestral da EPE que apresenta projeções para as vendas mensais dos principais derivados de petróleo e biocombustíveis no Brasil. (Fonte: EPE)

Livro “Transição e Segurança Energética” terá lançamento no dia 17 de outubro

O livro “Segurança & Transição Energética”, editado pela Editora Synergia, com o apoio institucional da FGV Energia e o patrocínio da OWC (The Offshore Wind Consultants), será lançado na próxima segunda-feira (17/10), às 18h30, na Livraria da Fundação Getúlio Vargas (FGV Rio), localizada na Rua Botafogo, 190, Rio de Janeiro.

O Canal Energia explica que a obra é sobre um tema novo no meio acadêmico e no planejamento de política do setor de energia: a segurança energética. Isso porque, não só a mitigância climática requer vencer desafios para a geração e o fornecimento de energia no nosso país, mas, também porque, diante dos impactos da guerra na Ucrânia, no mundo todo, foi instaurada uma nova dinâmica global de energia. Os debates sobre a transição energética passaram a incluir a questão da segurança energética e dos custos das fontes de energia.

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, alertou nesta sexta-feira (14/10) para uma catástrofe global no caso de um confronto direto entre suas tropas e a Organização do Tratado do Atlêntico Norte (Otan) em território ucraniano. O comentário ocorre um dia depois que o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, alertou que a tropas russas seriam “aniquiladas” pela resposta ocidental caso Putin utilize armas nucleares na Ucrânia. (O Estado de S. Paulo)