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COP28: a Conferência do Clima da ONU começa no próximo dia 30 – Edição do Dia

A partir de 30 de novembro, próxima quinta-feira, até 12 de dezembro, representantes de quase 200 países se reunirão para coordenar ações globais climáticas, na COP28 – a 28ª Conferência do Clima da ONU (Organização das Nações Unidas). A conferência acontecerá em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. O objetivo geral de todas as reuniões climáticas é aumentar a cooperação global para enfrentar as mudanças climáticas. (portal The Nature Conservancy)

Mais de 40 anos depois da Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, quando países se reuniram para constatar pela primeira vez que o bem-estar humano é ligado ao do planeta, os desafios para evitar uma catástrofe global não só permaneceram como aumentaram.

É o que avalia o relatório-síntese do IPCC, o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Hoje, está mais difícil conseguir limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C em relação ao período pré-industrial, meta definida pelo Acordo de Paris, na COP21, em 2015. Se o padrão de emissões se mantiver, a projeção é de que o superaquecimento chegue ao dobro. (portal do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia)

Brasil levará ao menos 12 ministros para a COP28 e terá estande de 400 m²

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Além de uma delegação extensa, composta por congressistas, membros da sociedade civil, empresários e pesquisadores, o primeiro escalão do governo federal deve ter uma presença massiva na COP28, a Conferência do Clima da ONU, que começa na próxima quinta-feira (30/11), em Dubai, nos Emirados Árabes.

Ao menos 12 ministros devem participar: Marina Silva (Meio Ambiente), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Fazenda), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Rui Costa (Casa Civil), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Luciana Santos (Ciência, Tecnologia e Inovação), Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Jader Filho (Cidades), Celso Sabino (Turismo) e Cida Gonçalves (Mulheres).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve estar em Dubai de 30 de novembro a 3 de dezembro. Agendas oficiais estão previstas para os dias 1º e 2 de dezembro, quando ele participará da cúpula de líderes mundiais e de reuniões bilaterais na COP28.

O pavilhão brasileiro (como são chamados os estandes nacionais) será um dos maiores dentre os países presentes, com 400 m² distribuídos em dois andares. Está prevista uma programação de 120 eventos divididos em dois auditórios. (Folha de S. Paulo)

Brasil vai aderir a acordo global na COP28 para triplicar energia renovável

O Brasil assinou um acordo para triplicar a energia renovável até 2030 e se afastar do uso do carvão. A informação foi divulgada pela agência Reuters na sexta-feira (24/11) e confirmada pelo Ministério de Relações Exteriores. “O Brasil analisou e vai se associar à declaração”, afirmou o secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Itamaraty, André Corrêa do Lago.

Ele ressaltou que a ideia do acordo é triplicar a capacidade de geração de renováveis no mundo. “Não dá para triplicar no Brasil”, diz. Atualmente, 48% da matriz energética brasileira já vem de fontes renováveis, número que sobe para 83% se for considerada apenas a geração de energia elétrica.”

Fontes disseram à Reuters que o objetivo é que o acordo seja oficialmente adotado pelos líderes participantes das negociações climáticas da COP28, que começam no próximo dia 30, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. (Brasil Agro)

Eneva propõe fusão com Vibra para criar empresa de R$ 50 bilhões

O Valor Econômico informa que a empresa de energia Eneva enviou ontem (26/11) uma carta para a Vibra, para propor fusão entre as duas, que teriam a mesma participação na nova companhia combinada, operação conhecida como “merger of equals”. A ideia da transação foi feita pela gestora Dynamo, que é acionista das duas companhias. A Eneva confirmou a existência das negociações mais tarde, por meio de fato relevante.

O climatologista Carlos Nobre diz que o calor que estamos passando agora era previsto apenas para 2027

Em entrevista ao jornal O Globo, o climatologista Carlos Nobre, co-presidente do Painel Científico para a Amazônia, afirma estar preocupado com o calor, a seca e o fogo, que continua a consumir vastas áreas da Floresta Amazônia e do Cerrado.

Ele adverte que, este ano, a mudança do clima pisou no acelerador global de desastres. Nobre diz que haverá mais ondas de calor no verão, mas, provavelmente, de duração menor, graças à umidade característica da estação.

“Precisamos reduzir as emissões”, diz Nobre. “Os extremos, como o calor que tivemos agora, eram previstos para 2027. Mas o clima está mudando mais depressa. Este é o ano mais quente desde 1850, quando começaram as medições (em nível global). O mais tórrido dos últimos 125 mil anos, quando o mar estava sete metros mais alto.”

A respeito de novas onda de calor no Brasil, durante o verão, Calor Nobre pondera que “certamente teremos muito calor, mas como o verão costuma ser mais úmido, as ondas podem não durar tanto. A não ser que tenhamos de novo um sistema de alta pressão como o de 2014 e 2015, que deixou o Sudeste por mais de 40 dias sem chuva em pleno verão”.

Chuva ficará abaixo da média no Amazonas e acima de média no Sudeste em dezembro

Parte do Norte do país, que inclui o oeste do Amazonas, e do Nordeste, deverá ter chuva abaixo da média histórica para dezembro. A previsão está em um boletim divulgado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) para o próximo mês no país, que também aponta a possibilidade de regiões do Sudeste conviverem com volumes de água acima do normal.

Segundo o órgão ligado do Ministério da Agricultura e Pecuária, no geral, o mês será marcado por chuvas mais regulares na parte central do país e continuidade dos volumes no Sul, que tem sofrido com sequência de enchentes e transbordamento de rios. (Valor Econômico)

Aneel aciona bandeira verde para o mês dezembro

A bandeira tarifária continuará verde no mês de dezembro, o que significa que não haverá cobrança de custos adicionais nas contas de energia elétrica. Desde abril de 2022 a sinalização se mantém verde devido às condições favoráveis de geração.

A informação foi divulgada na sexta-feira (24/11) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Com o acionamento do próximo mês fica confirmada a previsão da Agência de bandeira verde em todo ano de 2023. (Fonte: Aneel)

É preciso investimentos de adaptação para mudanças climáticas, diz economista do Banco Mundial

O Brasil precisará investir o mais rapidamente possível em políticas de mitigação de efeitos das mudanças climáticas na nova realidade de ondas de calor, mais enchentes no Sul e secas no Norte e Nordeste. “Isso exige investimentos de adaptação”, diz Cornelius Fleischhaker, economista sênior para o Brasil na Prática Global de Macroeconomia, Comércio e Investimento do Banco Mundial.

Cornelius participou da equipe que elaborou o relatório “O Brasil do Futuro – Rumo à produtividade, Inclusão e Sustentabilidade”. O estudo faz um exercício de longo prazo de como o Brasil pode chegar daqui a 20 anos se aproveitando de um círculo virtuoso que precisa ser consolidado agora. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Cornelius traça um panorama dos principais desafios para o país entrar nessa rota.

“Estamos vivendo um excesso de subsídios”, diz CEO da empresa de energia Engie Brasil

No comando de uma das maiores empresas de energia do país, com atuação em geração por fontes renováveis, transmissão e transporte de gás, Maurício Bähr, CEO da Engie Brasil, acompanha quase em tempo real o nível dos reservatórios das hidrelétricas.

Defensor de maior uso da água para gerar eletricidade no país, ele critica a discussão atual em torno da prorrogação de subsídios às fontes verdes, como a eólica. “Precisamos criar regras que permitam que a gente use os nossos recursos naturais com mais eficiência”, diz o executivo, em entrevista ao jornal O Globo. Para ele, os efeitos colaterais do subsídio são uma conta de luz mais alta para o consumidor mais pobre e o risco de o país afastar novos investidores. 

Após Aneel recomendar caducidade, Amazonas Energia vive incertezas

Após a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) negar o pedido de transferência de controle da distribuidora Amazonas Energia para a Green Energy Soluções em Energia, o diretor-geral da agência, Sandoval Feitosa, destacou a complexidade da situação envolvendo a concessão no Norte do país, apontando para os desafios e as tentativas de troca de controle.

Reportagem do Valor Econômico destaca que, embora a concessionária pudesse apresentar um plano de recuperação econômica, optou pela transferência de controle societário, protocolada em outubro deste ano. Segundo Feitosa, essa alternativa seria mais favorável do que a possível caducidade, mas a nova empresa não demonstrou a aptidão técnica e econômico-financeira necessária para assumir a concessão.

“Para trocar o controle, alguém precisa aceitar. Foi tentado, como a diretora relatora (Agnes da Costa) colocou no voto dela, informa a reportagem. Tentou-se uma instituição financeira, tentou-se com operadores do setor, como grupos de distribuição que já operam no setor elétrico. Por fim, tentou-se um último grupo econômico. Esse último grupo fez a proposta mínima, que foi analisada e não foi adequada”, enfatizou.

Crise da Enel deve tirar até 10 votos favoráveis à venda Sabesp na Assembleia

A Folha de S. Paulo informa que deputados da base do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) na Assembleia Legislativa paulista preveem a perda de até 10 votos pela privatização da Sabesp (saneamento básico) em razão da crise da Enel. O patamar deve agora ficar entre 50 e 55 votos favoráveis – ainda assim suficiente para aprovar a venda, já que o mínimo necessário é de 48.

Críticos do projeto de desestatização proposto por Tarcísio têm relacionado o apagão do começo de novembro no serviço de distribuição de energia elétrica à concessão do serviço à Enel e afirmam que o mesmo pode acontecer com a Sabesp caso ela passe para o controle privado. No dia 22 de novembro, o relatório do projeto de privatização da Sabesp foi aprovado por deputados paulistas em comissões da Assembleia.

Prefeitos do RJ se unem por punições e ruptura de contrato com a Enel

Prefeitos e representantes de 66 municípios do Rio de Janeiro se reunirão nesta segunda-feira (27/11), em Niterói, para um ato de assinatura de ação pública conjunta contra a concessionária de energia elétrica Enel.

A ideia é pedir na ação o estabelecimento de um limite de até quatro horas para que a empresa reestabeleça a energia elétrica após quedas, sob pena de multa. Eles também querem propor a padronização da punição, para que a concessionária seja obrigada a pagar o mesmo valor pelo período com falhas, independentemente do tamanho do município, e a apresentação de um plano de investimento e de ações pela Enel. (Folha de S. Paulo)

José Firmo assumirá o comando da PetroRecôncavo

A PetroRecôncavo anunciou na sexta-feira (24/11) que José Firmo será o novo CEO da companhia a partir de 1º de janeiro de 2024. O executivo deixará o comando do Porto do Açu para substituir Marcelo Magalhães, que ficou no cargo por 16 anos.

Segundo comunicado da empresa, Marcelo Magalhães decidiu se dedicar a projetos pessoais. No entanto, pesou na decisão a desvalorização de mais de 30% da ação da companhia nos últimos dozes meses, enquanto os papeis de seus pares, como Petrobras e PRIO, tiveram forte alta com a valorização do petróleo, destaca reportagem do portal Brasil Energia.

José Firmo possui mais de 30 anos de atuação na indústria de petróleo e gás, tendo sido presidente da Seadrill, IBP, Abespetro e Porto do Açu – neste último, era presidente desde 2019. 

PANORAMA DA MÍDIA

Por carta, o presidente eleito da Argentina, Rafael Milei, convidou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para a posse, em dezembro. A notícia é destaque na mídia, nesta segunda-feira (27/11).

Em encontro com o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, neste domingo (26/11), em Brasília, a chanceler do futuro gabinete argentino, Diana Mondino, entregou uma carta de Milei a Lula, na qual o argentino diz que os dois países são amigos, irmãos e estarão sempre juntos. No texto, confirmou Mondino em entrevista exclusiva ao jornal O Globo, Milei convida informalmente — já que convite formal deve ser enviado pela chancelaria argentina — Lula para ir à sua posse, em 10 de dezembro.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que ainda não teve oportunidade de conversar sobre o assunto com o presidente Lula, que estará de volta de compromissos internacionais na data da posse de Milei, mas que aguardará suas instruções. (O Estado de S. Paulo)

“Sei que o senhor conhece e valoriza cabalmente o que significa este momento de transição para o processo histórico da Argentina, seu povo, e naturalmente para mim e minha equipe de colaboradores que me acompanharão na próxima gestão do governo”, diz Milei no documento endereçado ao presidente do Brasil. “Em ambas as nações temos muitos desafios pela frente e estou convencido de que uma troca nos campos econômico, social e cultural, baseada nos princípios da liberdade, nos posicionará como países competitivos em que seus cidadãos podem desenvolver ao máximo suas capacidades e, assim, escolher o futuro que desejam.” (Folha de S. Paulo)

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Valor Econômico: Vendas decepcionam e Black Friday é a segunda pior desde 2010. No entanto, executivos do setor destacam um cenário de margens melhores, o que pode indicar uma Black mais rentável para algumas empresas. De qualquer forma, a situação obriga os grupos a buscar ações para acelerar o volume de vendas no Natal, na tentativa de fechar o último bimestre numa situação melhor que a atual.