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Copel conclui compra de complexo eólico no RN – Edição da Tarde

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou ontem (30/11), em comunicado ao mercado, que concluiu a aquisição do Complexo Eólico Vilas, no valor atualizado de R$ 1,08 bilhão. O empreendimento possui financiamentos de longo prazo, com vencimentos até 2040, contratados junto ao Banco do Nordeste. O empreendimento foi comprado da Voltalia.

O complexo está em operação e é formado por um conjunto de cinco parques eólicos localizados no munícipio de Serra do Mel. Parte da energia do empreendimento está contratada e, até o início do suprimento previsto para 2023 e 2024, a energia será comercializada no ambiente de contratação livre. Adicionalmente, até 2030, cerca de 51% da energia certificada também está contratada no ACL, remanescendo cerca de 13% da energia disponível para novos contratos. (Canal Energia)

Lei que dobrará beneficiários da tarifa social é regulamentada 

A Agência Nacional de Energia Elétrica regulamentou a lei que torna obrigatória a atualização do cadastro dos beneficiários da tarifa social de energia elétrica. Essa legislação determina a inscrição automática de famílias de baixa renda que estão nos programas sociais do governo federal. A medida vai praticamente dobrar o universo de pessoas alcançadas pelos descontos progressivos na conta de luz, acrescentando 11,3 milhões de famílias aos 12,4 milhões que já recebem o benefício.

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Um total de 7,2 milhões de famílias que estão no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico) e outros 4,1 milhões que recebem o Benefício da Prestação Continuada (BPC) formam o universo dos que preenchem os critérios de enquadramento na política pública, mas ainda pagam a tarifa cheia. O potencial de aumento em relação ao número atual é de 91%. Atualmente, apenas 52% dos consumidores de baixa renda recebem o subsídio, que é pago pelos demais consumidores, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético. O benefício custa atualmente R$ 3,6 bilhões por ano. (Canal Energia)

Em rodada estratégica, Clarke Energia levanta R$ 6,6 milhões com fundos da EDP e da CSN

A Clarke Energia, gestora para o mercado livre de energia, que trabalha com uma plataforma de marketplace, recebeu investimento estratégico de R$ 6,6 milhões liderado pela EDP Ventures Brasil – veículo de corporate venture da distribuidora de energia.

Segundo informação do blog O Capital, do jornal O Globo, a rodada contou ainda com a participação do fundo de capital de risco da CSN, o Inova Ventures, e da Niu Ventures, nova gestora do Vale do Silício fundada pelo norte-americano Paul Bragiel e os brasileiros Reinaldo Normand e Ronaldo Barreto e que é focada em estágio pre-seed (com cheques de US$ 250 mil).

O blog informa ainda que o aporte chega sete meses após a empresa lançar sua plataforma de marketplace para comercializadores de energia, e que dá acesso ao mercado livre de energia renovável a pequenas e médias empresas, reduzindo os custos com a conta de luz e ajudando nas metas ESG (sigla em inglês para práticas ambientais, sociais e de governança).

Crise hídrica viabiliza até termelétricas que geram energia com pedaços de madeira

A crise hídrica fez despontar termelétricas movidas a cavaco de madeira — pedaços de galhos, cascas, copas e até árvores inteiras trituradas. Inseridas na categoria de biomassa, essas usinas marcaram presença nos últimos leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deste ano, conforme mostra reportagem do jornal O Globo.

Ao menos 80 termelétricas que têm como fonte de energia resíduos florestais estão listadas no Sistema de Informações de Geração da Aneel. A maioria opera no mercado livre ou gera energia para consumo próprio dos grupos aos quais pertencem. Nos leilões da agência, venceram as usinas Cidade do Livro, do Grupo IBS Energy, e Fênix, do Grupo Fênix Complexo Industrial.

A reportagem lembra que no leilão de 30 de setembro, o preço de venda da energia a cavaco de madeira foi de R$ 275,08 por megawatt/hora, abaixo dos valores de R$ 400 a R$ 500 das termelétricas a gás natural para o mesmo período de entrega.

PANORAMA DA MÍDIA

A agência de classificação de risco global Standard & Poor’s reafirmou ontem (30/11) sua avaliação de crédito soberano do Brasil em moeda local e estrangeira de longo e curto prazo em “BB-/B”, mantendo perspectiva estável. O cenário-base da instituição assume que o governo brasileiro irá estabilizar gradualmente o crescimento recente de sua dívida, apesar do crescimento econômico moderado nos próximos dois anos.

Segundo a S&P, a economia do Brasil se recuperou mais rápido do que o esperado, mas suas perspectivas de crescimento ainda são moderadas. Assim, as pressões sobre os gastos e uma alta nas taxas de juros provavelmente resultarão em uma consolidação fiscal lenta, com a dívida líquida do governo tendendo para 75% do PIB até 2024.

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