A Companhia Paranaense de Energia (Copel) vai promover no próximo dia 20 de setembro leilão de compra de energia de fontes incentivadas – solar ou eólica – no ambiente de contratação livre. O prazo de fornecimento vai de janeiro de 2023 até dezembro de 2037. O ponto de entrega é o submercado aonde o empreendimento se localiza, com exceção do Norte, em que não há produtos. As usinas localizadas nessa região podem participar do certame, desde que ofereçam a energia em outro submercado. As informações são do Canal Energia.
Projeto de R$ 1 bilhão da Celpa é aprovado como prioritário
O Ministério de Minas e Energia (MME) aprovou como prioritário o programa de investimentos da empresa Centrais Elétricas do Pará (Celpa) para modernização e expansão da malha de distribuição energética do estado, num aporte total de mais de R$ 1 bilhão até 2020. Com a declaração, a concessionária controlada pelo Grupo Equatorial Energia poderá realizar emissão de debêntures de infraestrutura para financiar os investimentos. Essas debêntures apresentam vantagens fiscais aos investidores. O projeto não poderá abarcar obras do programa Luz para Todos e financiadas por terceiros.
Nos mesmos moldes, o MME também autorizou os projetos de distribuição da Energisa Minas Gerais, com R$ 74,7 milhões planejados para 2020 para a rede de Minas Gerais e parte do Rio de Janeiro, e da Energisa Paraíba, num aporte estimado de R$ 145 milhões para o ano que vem.
A usina fotovoltaica Verde Vale III, localizada na Bahia e de posse do Fundo de Investimento Astra Infraestrutura I também foi enquadrada como projeto prioritário pelo MME. A usina prevê 14,3 MW de capacidade instalada entre 13 unidades geradoras. Pelo cronograma de execução, o empreendimento deveria ter sido concluído em agosto do ano passado. As informações são do Canal Energia.
Termelétricas de usinas esperam sinal verde do governo para vender cota adicional
O Jornal da Cana informa que as termelétricas de usinas de cana-de-açúcar poderão ampliar em 1 gigawatt (GW) a geração e a venda de energia elétrica pelo mercado livre sem estar atrelado ao Preço de liquidação das Diferenças (PLD). Esse volume a ser adicionado ao mercado é estimado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen).
“A nova regra permitirá que as usinas ganhem previsibilidade, uma vez que poderão vender esse excedente pelo mercado livre, em vez de liquidar pelo PLD”, afirma Newton Duarte, presidente executivo da Cogen.
De acordo com a reportagem, para que o volume adicional seja autorizado é preciso uma medida especial do Ministério de Minas Energia (MME).
Com bloqueio de verbas, 13 ministérios correm risco de apagão até setembro
Além de ministérios, como Minas e Energia, Ciência, Infraestrutura e Defesa, órgãos do governo federal, como Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Advocacia-Geral da União, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Controladoria-Geral da União e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) apontam dificuldades financeiras que podem comprometer os seus serviços e programas.
Segundo levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, 13 ministérios “devem entrar entre agosto e setembro num quadro de ‘apagão’ pela penúria de recursos” e outros nove “estão em situação apertada e começarão a ter que “desligar” serviços e programas por falta de dinheiro entre outubro e novembro”. O levantamento utilizou como base o que foi autorizado em gastos do orçamento de cada órgão.
De acordo com a reportagem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e sua equipe, em reunião na quarta-feira (21/08), apresentaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a um grupo de deputados um plano para conseguir R$ 20 bilhões em receitas para desafogar o Orçamento e conseguir dar um socorro aos ministérios.
O jornal ouviu representantes de diversos ministérios e órgãos federais citados na matéria. A Aneel, por exemplo, informou que o orçamento destinado à agência em 2019 “é suficiente para custear as atividades de fiscalização, ouvidoria, os convênios com as agências estaduais, bem como as demais atividades da agência até o fim do ano”.
PANORAMA DA MÍDIA
A revista Veja encomendou ao Instituto FSB Pesquisa um levantamento sobre a avaliação da gestão do presidente Jair Bolsonaro, dos principais pontos de sua agenda e do seu desempenho. Este é o tema da matéria de capa da edição que começou a circular hoje (23/08). Feito por telefone com 2 000 pessoas em todo o país entre os dias 16 e 18 deste mês, o levantamento mostra que 37% dos entrevistados o apontaram como a liderança que serve de referência no avanço do Brasil ao responder à pergunta “quem está fazendo mais pelo país hoje?”.
A avaliação do governo é positiva para 30%, e 45% acreditam que Bolsonaro encerrará bem o mandato. Por outro lado, o levantamento revela que, mesmo neste começo de mandato, 48% dos brasileiros desaprovam a forma como Bolsonaro governa — contra 44% que lhe conferem respaldo. E outros 68% acreditam que as falas do presidente prejudicam em algum grau o andamento do governo — para 49%, elas atrapalham muito.
A revista Época pautou como principal reportagem para sua nova edição, a política de segurança do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, com declarações e ações policiais que geram polêmica. O destaque é o desembarque eufórico do governador, do helicóptero que o transportava na última terça-feira (20/8), depois de um atirador de elite matar o sequestrador que mantivera 39 reféns por três horas e meia em um ônibus na ponte Rio-Niterói.
A matéria de capa da revista IstoÉ Dinheiro é sobre a economia brasileira. A reportagem destaca que o recuo do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre abala a confiança dos investidores e comprova a dificuldade do governo em produzir um ciclo de crescimento. Além disso, a equipe econômica do governo deve enfrentar o desafio do cenário externo adverso, em consequência da tensão nas relações comerciais entre os Estados Unidos e a China e, também, pelo fraco resultado econômico da Alemanha, o país mais forte da Comunidade Europeia.
A IstoÉ traz uma matéria sobre a reação de órgãos de combate à corrupção, como a Polícia Federal, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e a Receita Federal, às seguidas intervenções do presidente Jair Bolsonaro.