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Copel planeja tornar ações mais atrativas ao pequeno investidor – Edição da Manhã

Em entrevista ao Valor Econômico, o presidente da Companhia Paranaense de Energia (Copel), Daniel Slaviero, disse que a empresa pretende implementar até o fim do ano um pacote de medidas para aumentar a liquidez de suas ações. A expectativa é valorizar mais os papéis da empresa na B3 e, ao mesmo tempo, por meio do desdobramento de suas ações, tornar a concessionária mais atrativa para pequenos investidores, num momento em que cresce a participação de pessoas físicas na bolsa.

Nesse sentido, o conselho de administração da Copel aprovou, na quarta-feira (15/07), a contratação de assessores para implementação de um programa de certificado de depósito de ações (as “units”, ativos compostos por mais de uma classe de ações). A companhia também avaliará o desdobramento dos papéis e oportunidades de melhorias de governança corporativa, como a migração para o Nível 2 da B3. Todas essas medidas ainda precisam da aprovação dos acionistas, via assembleia.

A Copel é controlada pelo estado do Paraná, que possui 31% do capital total da companhia. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Participações (BNDESPar), por sua vez, tem fatia de 24%, enquanto a Eletrobras possui 0,6%. Os demais 44,4% das ações da companhia estão nas mãos de investidores privados, no mercado de capitais.

Cosan tem bancos para oferta da Compass

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A Cosan quer concluir a maior parte de sua reestruturação, incluindo pelo menos duas ofertas de ações, até o final deste ano, informa o Valor Econômico. O cronograma inicial prevê para breve a cisão de ativos necessários e o procedimento de ofertas.

A intenção é que o lançamento em bolsa comece pela Compass, de energia e gás. O Valor apurou que os bancos Santander e Itaú BBA assessoram a Cosan nos procedimentos de reestruturação e na oferta da Compass – para essa operação, foi contratado também o banco Morgan Stanley. Outros bancos devem complementar o pool nos próximos dias.

A Compass foi criada pela Cosan para atuar de forma integrada no mercado de gás e energia, incluindo infraestrutura, distribuição, geração e comercialização. Já nasceu dona da participação do grupo na paulista Comgás e com a comercializadora de energia comprada pela Cosan, origem do nome Compass. Procurada pela reportagem, a Cosan não comentou.

A retomada dos negócios no setor de energia solar

O Diário do Comércio, de Minas Gerais, traz hoje (17/07) um artigo de José Renato Colaferro, diretor da Blue Sol Energia Solar, a respeito da preparação do setor de energia solar para a retomada dos negócios após o período de quarentena determinado em função da pandemia de covid-19.

Ele explica que o setor intensificou o uso dos recursos digitais que já haviam sido criados e descobriu o quanto é possível trabalhar remotamente. Como exemplo, ele diz que grande parte do processo de vendas pode ser feita de forma remota. As visitas técnicas, que são essenciais, podem ser feitas com drone, sem a necessidade de contato humano. Os projetos elétricos são feitos remotamente e as instalações são feitas no telhado, distantes de qualquer morador ou colaborador da edificação.

Em seu artigo, Colaferro observa que houve, porém, no período da quarentena, uma queda de demanda. Agora, todos os players do segmento esperam ansiosos pelas decisões do governo quanto à volta das atividades comerciais e a retomada do mercado.

Segundo ele, enquanto a retomada em maior escala não ocorre, é preciso aproveitar essa pausa obrigatória e usar o tempo a favor do próprio negócio. “Temos nos dedicado a verificar sobre como podemos melhorar, trabalhando melhor o pós-vendas, dinamizando mais os processos internos, iniciando parcerias, além de cuidar dos projetos em andamento. Desde o início da quarentena temos trabalhado mais ainda do que trabalhávamos presencialmente. Em paralelo, é fundamental que na retomada possamos ter diálogos mais construtivos a respeito da geração distribuída.”

PANORAMA DA MÍDIA

A queda da taxa básica de juros (Selic), que serve de referência para a economia, a níveis historicamente baixos está provocando forte movimentação no sistema financeiro. Aplicações de renda fixa, que costumavam dar bons retornos graças à Selic elevada, estão perdendo atratividade e os bancos, por exemplo, estão sendo obrigados a pagar mais caro para captar recursos via CDBs. Esse é o principal destaque da edição de hoje (17/07) do Valor Econômico.

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A manchete do jornal O Estado de S. Paulo nesta sexta-feira é sobre o avanço da pandemia provocada pelo coronavírus no Brasil. O país ultrapassou ontem (16/07) a marca de 2 milhões de casos de covid-19, com a pandemia ainda em aceleração. São 2.014.738 contaminações registradas – 43.829 delas nas últimas 24 horas â – e 1.299 mortes, segundo levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL junto às secretarias estaduais de Saúde. Nos últimos sete dias, o Brasil registrou uma média diária de 1.081 óbitos pela doença.

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Monitoramento da evolução da pandemia de covid-19 no Brasil feito pela Folha de S. Paulo mostra que em um mês, o ritmo de contágio da doença diminuiu consideravelmente em 103 das 324 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes – ou 32% delas. Em outras 193 (60%), porém, os novos casos continuam crescendo em ritmo acelerado.

Das 27 capitais brasileiras, apenas Manaus, Recife e São Luís têm a situação por ora sob controle, com número reduzido de novas pessoas contaminadas a cada dia. As duas capitais nordestinas adotaram uma espécie de lockdown após o sistema de saúde chegar ao colapso, e, mesmo após retomarem parcialmente as atividades, têm diminuído significativamente a disseminação do vírus desde meados de junho.

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O jornal O Globo destaca que, durante a pandemia de covid-19, o Brasil perdeu 716 mil empresas. É o que mostra pesquisa inédita do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem, sobre o impacto da crise do novo coronavírus nas companhias.

O número representa mais da metade de 1,3 milhão de firmas que estavam com atividades paralisadas temporária ou definitivamente na primeira quinzena de junho, devido às medidas de distanciamento social. Segundo o levantamento, os efeitos da pandemia atingiram todos os setores da economia, mas foram mais intensos nos principais segmentos geradores de emprego no país: serviços e pequenas empresas. Entre as firmas que não voltarão a abrir as portas, 99,8% eram de pequeno porte.

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