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Cosan cria companhia para atuar nos setores de gás natural e energia – Edição da Manhã

 

O grupo Cosan, que atua em setores como agronegócio, distribuição de combustíveis e de gás natural, lubrificantes e logística, anunciou ontem (09/03) a criação da empresa Compass, que vai reunir os negócios de gás e energia do conglomerado de infraestrutura.

A nova empresa tem sob seu controle a Comgás e a comercializadora de energia elétrica Compass, adquirida pela Cosan no fim do ano passado. Com a criação da Compass Gás e Energia, a Cosan quer concentrar seus investimentos e expansão do setor nessa empresa.

Entre os projetos de expansão em curso pelo grupo, que estarão sob controle da Compass, estão um terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL), na Baixada Santista (SP), e um gasoduto idealizado pela Cosan para o escoamento de gás no pré-sal, o Rota 4. (Fonte: O Estado de S. Paulo e Valor Econômico)

AES questiona atuação do BTG na oferta da Eneva

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O Valor Econômico segue acompanhando a evolução da proposta de fusão da Eneva à AES Tietê. Na reportagem de hoje (10/03), o jornal informa que a AES Tietê levantou dúvidas sobre um suposto “conflito de interesse” na atuação do BTG Pactual diante do caso.

Em carta enviada ao BTG Pactual, à qual o Valor teve acesso, a AES Tietê questiona o fato de o banco ter coordenado uma oferta de ações sua em 2019 – tendo tido acesso, portanto, a informações estratégicas confidenciais sobre a empresa –, ao mesmo tempo em que detém participação acionária relevante na Eneva, empresa que já estaria estudando, desde o ano passado, a proposta de fusão com a AES Tietê.

O documento afirma ainda que a oferta de combinação de negócios teria sido aprovada internamente na Eneva com votos de conselheiros da empresa que são sócios do grupo BTG. Procurado, o BTG Pactual confirmou o recebimento da carta e declarou que responderá aos questionamentos feitos pela empresa.

Energia solar tem mais recorde na geração no Nordeste

A geração solar fotovoltaica bateu novo recorde de produção instantânea (pico) na última sexta-feira (06/03), segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

O recorde foi registrado às 12h04m, quando foram gerados 1.378 MW, suficientes para atender 11,8% da carga do Nordeste. O recorde anterior havia ocorrido em 27 de fevereiro, quando foram gerados 1.357 MW. (Fonte: Paranoá Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

Crise no petróleo, pânico nas Bolsas e a expansão da epidemia do coronavírus elevam o risco de recessão mundial. Esse é o destaque de hoje (10/03) nos principais jornais do país.

Provocada pelo avanço do coronavírus, que já chegou a 104 países, e a queda de 24% no preço do barril de petróleo num só dia, uma onda de pânico levou investidores a venderem ações ontem, fazendo o Ibovespa, principal índice da bolsa de São Paulo, cair 12,17%, para 86.067 pontos. Foi o pior resultado desde 10 de setembro de 1998, quando o Brasil sofreu os efeitos da moratória da Rússia. (Valor Econômico)

Com a previsão de que a crise vai se prolongar além do calculado inicialmente, o risco de uma recessão global ficou mais evidente, com reflexos no mercado brasileiro. A Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad) afirmou ontem que o coronavírus levará alguns países à recessão e fará com que o crescimento global em 2020 desacelere para menos de 2,5%. A agência prevê queda de US$ 2 trilhões na receita mundial. (O Estado de S. Paulo)

No dia em que o principal índice da Bolsa brasileira teve a maior queda diária do século, o ministro Paulo Guedes (Economia) se disse sereno. Ele defendeu as reformas para conter a crise. Em resposta às declarações de Guedes, o Congresso cobrou mais ações e sinalizou que irá desidratar a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) Emergencial. Ela cria gatilhos para conter gastos públicos. (Folha de S. Paulo)

Míriam Leitão / O Globo: “Há duas crises internacionais graves. A do petróleo pode se reverter com o entendimento entre os produtores, Rússia e Arábia Saudita principalmente, sobre como reequilibrar o mercado. Mas há também uma crise interna. O país não cresceu no ano passado, a não ser míseros 1,1%, e o governo Bolsonaro está sempre jogando lenha no conflitos institucionais. Nesse contexto entrevistei Rodrigo Maia sobre qual pode ser a resposta brasileira às crises. Ele refuta que o Congresso esteja atrasando a aprovação de reformas, e responde: “que reformas? Não posso aprovar o que não existe”. Mesmo assim garante que a tributária será aprovada este ano. Mas acha que é preciso olhar mais profundamente a estagnação brasileira.”

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