Cosan tem R$ 15 bilhões em ativos à venda até o fim do ano – Edição do dia

O Valor Econômico informa que o grupo Cosan tem um pacote de cerca de R$ 15 bilhões de vendas de ativos até o fim do ano — boa parte dentro da Raízen, joint venture com a Shell. De acordo com a reportagem, o negócio mais valioso está na Argentina, que abrange uma refinaria e postos de distribuição de combustíveis, seguido pelas usinas de etanol, cujo processo de venda já está em curso pela companhia.

O Valor apurou que o empresário Rubens Ometto Silveira Mello não quer abrir do controle da Rumo (ferrovias), Moove (lubrificantes) e Compass (gás natural). Outros negócios, contudo, podem mudar de mãos, a depender da proposta.

Nos últimos meses, o conglomerado começou a fazer desinvestimentos para reduzir a alta alavancagem da Raízen e da Cosan. No início do ano, Ometto vendeu a fatia de quase 5% na Vale por R$ 9 bilhões. Mais recentemente, levantou quase R$ 3 bilhões ao se desfazer de um pacote de usinas de geração distribuída de energia e duas unidades produtoras de açúcar e etanol — Leme e Santa Elisa, esta última considerada emblemática pela história do setor sucroalcooleiro.

Debate sobre minerais críticos vai de debêntures incentivadas à busca por capital estrangeiro

A discussão sobre a política brasileira para minerais críticos e estratégicos no governo e no Congresso Nacional requer a busca de estímulos econômicos à cadeia de exploração e manufatura – como emissão de debêntures incentivadas e estímulo à atração de capital ou conhecimento técnico na área no exterior – até a melhora do ambiente institucional para agilizar a aprovação de projetos e licenciamento.

A Agência Infra informa que duas propostas são tratadas para desenvolver o mercado nacional desses minerais. Uma é trabalhada no Ministério de Minas e Energia (MME), na forma de decreto – conhecida como MEL (Mineração para Energia Limpa). Outra é debatida na Câmara dos Deputados, no âmbito da Frente Parlamentar da Mineração Sustentável.

A Agência Infra teve acesso à minuta de decreto elaborada pelo MME em 2024, cujo conteúdo tem sido discutido com o setor, desde então. O texto preparado pelo governo traz um conjunto de medidas voltadas para estimular atividades nas fases de pesquisa geológica, produção e processamento dos minerais da transição energética, como lítio, cobalto, grafite e elementos de terras-raras.

Petrobras amplia em 8% produção de petróleo e gás no segundo trimestre

A produção de petróleo, condensado (LGN) e gás da Petrobras no Brasil subiu 8,1% no segundo trimestre, na comparação anual, ao fechar o período com 2,879 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/dia). Segundo relatório divulgado na terça-feira (29), a produção de petróleo e LGN somou 2,320 milhões de barris por dia, alta de 7,6% em relação  a igual período de 2024. A produção de gás natural subiu 10% no trimestre encerrado em junho na mesma comparação, para 559 mil boe/dia. (Valor Econômico / Agência Petrobras)

Expansão planejada de carvão expõe desafio global de ambições climáticas

Combustível fóssil de menor eficiência e maior pegada de carbono, o carvão promete desafiar as ambições globais de emissões líquidas zero até 2050 para limitar o aquecimento da Terra a 1,5ºC até 2100, conforme indica reportagem da Agência Eixos.

Em 2024, as emissões relacionadas a petróleo, gás fóssil e carvão aumentaram 0,8%, chegando a 37,4 bilhões de toneladas de CO2, segundo estimativas do Global Carbon Project. Mas para alinhar com a meta do Acordo de Paris, as emissões precisam recuar 43% até 2030. A expansão planejada do carvão não ajuda nessa conta, destaca a reportagem.

Publicado ontem (29/7), o Global Coal Mine Tracker calcula que 2.270 milhões de toneladas por ano (Mtpa) de nova capacidade de mineração de carvão ainda estejam em desenvolvimento, com potencial de emitir cerca de 15,7 milhões de toneladas de metano por ano, ou cerca de 1,3 bilhão de toneladas de CO2 equivalente.

Se colocada em operação, essa capacidade representa um quarto da produção global de 2024 (8.770 Mtpa), lançando na atmosfera mais do que o Japão emite em gases de efeito estufa em um ano.

Aneel monitora restabelecimento da energia elétrica no RS

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) tem monitorado o trabalho de restabelecimento da energia elétrica no Rio Grande do Sul após os impactos provocados por fortes chuvas e ventos no estado. O pico das ocorrências ocorreu às 13h de segunda-feira (28/7), com 435 mil unidades com o fornecimento de energia interrompido.

De acordo com dados da CEEE Equatorial, foram registrados ontem (29/7) pela manhã 207 mil clientes sem energia elétrica. Os principais municípios afetados são Porto Alegre, Capão da Canoa, Tramandaí, Balneário Pinhal, Osório e Viamão. (Fonte: Aneel)

Aneel sorteia relatora para disputa sobre termelétricas da J&F

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sorteou ontem (29/7) a diretora Agnes da Costa para a relatoria do recurso da Cigás (Companhia de Gás do Amazonas) contra a transferência de duas usinas termelétricas da Eletrobras para a Âmbar Energia, pertencente ao grupo J&F Investimentos, dos irmãos Joesley e Wesley Batista.

O recurso foi protocolado em fevereiro e questiona a legalidade do ato que passou para a J&F a titularidade das UTEs Mauá 3 e Aparecida, localizadas em Manaus (AM). As unidades pertenciam à Eletronorte, subsidiária da Eletrobras. (Poder 360 Energia)

PANORAMA DA MÍDIA

EUA podem isentar café, cacau e outros produtos agrícolas de tarifas, diz secretário do Comércio do país. A notícia é destaque hoje (30/7), na mídia.

O secretário do Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, reconheceu que o país pode reconsiderar e isentar de tarifas comerciais bens incapazes de “crescer” em solo americano, como café, cacau e outros produtos. Ele não citou quais países serão beneficiados pela isenção, mas voltou a afirmar que as tarifas são necessárias para corrigir injustiças no comércio. (O Estado de S. Paulo)

Lutnick tem sido o interlocutor do vice-presidente, Geraldo Alckmin, com o governo americano, os dois já dialogaram três vezes. Ontem, Alckmin afirmou que teve nova rodada de conversas com big techs, em reunião que contou com um representante da secretaria de Comércio dos EUA em videoconferência. A participação foi um pedido de Lutnick em conversa na véspera. (O Globo)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse ontem que os sinais vindos dos EUA ainda são muito incertos, mas que, pelo menos para alguns produtos, a tarifa poderia ser zerada, para não prejudicar o consumidor americano. Também ontem, o vice-presidente, Geraldo Alckmin, reuniu-se com representantes de empresas americanas de tecnologia para discutir “regulamentação”. Barreiras a essas companhias também foram citadas por Trump como justificativa para o tarifaço. (Valor Econômico)

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Folha de S. Paulo: A deputada federal Carla Zambelli foi presa na Itália nesta terça (29/7). A Polícia Federal confirmou a informação para a cúpula do governo federal. O Supremo Tribunal Federal (STF) pediu, em junho, a extradição dela para o Brasil. Caso isso ocorra, ela cumprirá pena de prisão em regime inicialmente fechado.

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Na internet (portal G1): Terremoto mais forte desde 2011 provoca tsunamis na Rússia, Japão, Havaí e Califórnia. O terremoto ocorreu no mar, com epicentro a cerca de 100 km da costa no extremo leste da Rússia na noite de ontem (29/7), no horário de Brasília.

Diversos países banhados pelo Pacífico, como Rússia, Japão, Estados Unidos, México, Equador, Peru, Chile e da América Central, emitiram alerta máximo para tsunami e evacuaram áreas costeiras. Não há registro de mortos ou feridos até o momento. Países atingidos relataram danos materiais causados pelas ondas, que deixaram rastro de destruição.