O portal da revista Exame informa que a companhia de energia CPFL aproveitou a COP-27, Conferência da ONU para mudanças climáticas, que está sendo realizada no Egito, para anunciar o novo plano ESG, com metas a serem cumpridas até 2030. A iniciativa foi lançada nesta segunda-feira (14/11), em evento organizado pelo Pacto Global da ONU no Brasil.
“Já cumprimos boa parte dos compromissos anunciados anteriormente, e entendemos que é a hora de acelerar nossa atuação. Estou muito feliz que conseguimos aprovar medidas ambiciosas”, disse Rodolfo Sirol, diretor de Sustentabilidade e Meio Ambiente da CPFL.
O plano é dividido em quatro pilares: soluções renováveis e inteligentes; operações sustentáveis; valor compartilhado com a sociedade; atuação segura e confiável. Nele, há 23 compromissos, que serão atualizados a cada ano, sendo 14 deles novos e nove como continuação do plano anterior.
Com mais de 2 milhões de painéis solares, Piauí terá o maior parque de energia solar e eólica da América Latina
Além do parque de energia solar em construção, o Piauí também possui o maior parque de energia eólica da América do Sul, sob o comando da Enel Green Power, nas cidades de Lagoa do Barro e Dom Inocêncio. Segundo o relatório da Secretaria de Estado da Mineração, Petróleo e Energias Renováveis, o parque possui 230 aerogeradores, com capacidade instalada de 649,45 MW e cerca de 2.360 trabalhadores.
É o maior parque eólico sob gerenciamento da Enel Green Power, com capacidade de expansão, podendo gerar mais de 3,3 TWh por ano, evitando que mais de 1,6 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) sejam lançados na atmosfera.
Na geração de energia solar fotovoltaica produzida por painéis solares de empresas e parques – o Piauí possui capacidade instalada de 1.249,92 MW em operação, 870,32 MW em construção e 6.793,34 MW para ser construído futuramente. Na geração distribuída, o estado possui 272,73 MW em operação, totalizando 24.960 micro e mini usinas em 219 cidades piauienses.
Atualmente, o Piauí ocupa o 3° lugar no ranking de energia eólica, por seu número de empreendimentos em operação, perdendo apenas para o Rio Grande do Norte e para a Bahia. (portal Click Petróleo e Gás)
Como a energia solar se tornou a área de maior crescimento do banco BV
Reportagem da agência Bloomberg Línea indica que o crescimento da energia solar para a geração própria de eletricidade abriu uma nova frente de negócios para as instituições financeiras no Brasil. Nos últimos anos, bancos como Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e, mais recentemente, o Itaú, lançaram linhas de crédito específicas para financiar a instalação dos painéis solares, um serviço que não sai por menos de R$ 15 mil para uma residência de quatro pessoas.
No ano passado, o financiamento para esses projetos alcançou R$ 16,2 bilhões no Brasil, de acordo com estimativa da butique de investimentos especializada Clean Energy Latin America (Cela), sediada em São Paulo. A tendência é de um valor ainda mais alto este ano.
De acordo com a reportagem, um dos bancos que se destacam nessa frente é o BV (antigo Banco Votorantim). A instituição foi uma das primeiras a oferecer linhas de crédito para painéis solares entre o fim de 2017 e o começo de 2018, e a área se tornou a unidade de maior crescimento do banco. Segundo o último relatório trimestral, divulgado na semana passada, o financiamento a painéis solares atingiu R$ 4,1 bilhões na carteira de crédito no terceiro trimestre, quase o dobro (96%) do que no mesmo período do ano passado (R$ 2,1 bilhões).
Alemanha vai nacionalizar subsidiária da estatal de gás da Rússia, a Gazprom
O governo da Alemanha anunciou que vai nacionalizar a subsidiária da Gazprom – estatal de gás russa – que atua em seu território, como forma de proteger o mercado do país, que foi duramente afetado pelos corte de fornecimento do combustível pela Rússia, responsável por vender mais da metade do gás usado pelos alemães.
O anúncio foi divulgado pelo Ministério da Economia da Alemanha. De acordo com informação da pasta, a Gazprom Germania, que será renomeada para Securing Energy for Europe – Sefe (Assegurando Energia para a Europa, em tradução livre), foi “transferida para se tornar propriedade federal”. O ministério disse que o motivo da mudança foi o “superendividamento” da empresa, que a deixou em risco de insolvência, o que põe “em risco a segurança de abastecimento da Alemanha”.
A Gazprom Germania está sob comando do Estado alemão desde abril, após uma mudança no modelo de controle da Gazprom da Rússia, que violava as leis da Alemanha sobre investimento estrangeiro em empresas que atuam no país. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
Brasil, Congo e Indonésia lançam aliança para salvar maiores florestas tropicais do mundo. A Aliança das Florestas entre os três países foi lançada em Bali, na manhã desta segunda-feira (14/11), no encontro do G20 que é presidido pela Indonésia. O comunicado do acordo trilateral das potências prevê cooperação na agenda ambiental, facilitar políticas comerciais e de desenvolvimento com foco na produção sustentável de commodities e negociar um novo mecanismo de financiamento sustentável na Convenção de Biodiversidade, a CDB. (Valor Econômico)