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Cresce consumo de energia em outubro – Edição da Manhã

O consumo de energia elétrica aumentou 4,8% na primeira quinzena de outubro ante igual período de 2019, segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O valor representa a maior variação positiva observada até o momento neste ano e, na visão da CCEE, confirma a tendência de crescimento do consumo após a queda abrupta enfrentada no início da pandemia.

Entre os diferentes ambientes de contratação de energia, o consumo no mercado regulado subiu 3,4% no período, enquanto no mercado livre a alta foi de 8,2%. (Valor Econômico)

STF impõe derrota a São Paulo e Mato Grosso do Sul fica com ICMS do gás da Bolívia

A Folha de S. Paulo informa que o Supremo Tribunal Federal (STF) impôs uma derrota ao governo de São Paulo, ontem (22/13) e manteve com Mato Grosso do Sul a competência para arrecadar Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o gás natural importado pela Bolívia.

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O Executivo paulista afirma que deixou de arrecadar R$ 15 bilhões de 2006, quando o STF deu a primeira decisão liminar (provisória) sobre o tema, até o ano passado. A decisão também é contrária ao Rio Grande do Sul e a Santa Catarina, que pediam para o STF reconhecer o direito a tributarem o gás natural comprado, alegando que a importação se consuma em seu território.

A maioria dos ministros, no entanto, entendeu que cabe a Mato Grosso do Sul recolher o imposto. Para a corrente vencedora, a responsabilidade pela tributação é do local onde está sediada a empresa que promoveu juridicamente o ingresso do produto em território nacional, no caso, a Petróleo do Brasil de Corumbá (MS).

Lucro da Tesla sobe 130%

A fabricante de veículos elétricos Tesla registrou lucro líquido de US$ 331 milhões no terceiro trimestre, alta de 131% na comparação anual. É o quinto trimestre consecutivo de resultado positivo da montadora americana. A receita da companhia somou US$ 8,77 bilhões no período de julho a setembro, avanço de 39%.

A Tesla informou que o resultado foi beneficiado pelo crescimento nas entregas de veículos e em outras divisões de negócio. “Ao mesmo tempo, o preço médio de venda do veículo diminuiu ligeiramente em comparação com o mesmo período do ano passado, pois nosso mix de produtos continua a mudar do Modelo S e Modelo X para os mais acessíveis Modelos 3 e Y”, informou a companhia em sua divulgação de resultados. Operacionalmente, a produção total de veículos cresceu 51%, para 145 mil unidades. (Valor Econômico)

Choque de preços movimenta onda de aquisições de petroleiras

O Valor Econômico traz hoje (23/10) uma reportagem sobre o movimento de aquisições no setor de óleo e gás após o choque de preços do petróleo de 2020. Empresas como Chevron, ConocoPhillips e Devon Energy compraram produtores endividados e reforçaram suas posições no mercado americano de óleo e gás não convencional (o “shale”), enquanto negócios similares despontam em outros paóses.

Desta vez, porém, o movimento de consolidação – quando grandes petroleiras compram empresas menores durante ciclos recessivos – deve ser menos intenso, diante das mudanças estruturais em curso no setor, analisa a reportagem.

As grandes petroleiras europeias – como BP, Equinor, Shell e Total – preveem que a demanda de petróleo entrará em declínio nas próximas décadas e ampliam investimentos em energias limpas. Normalmente, as principais petroleiras privadas do mundo têm maior estrutura de capital e estão melhor posicionadas para captar oportunidades nas crises.

PANORAMA DA MÍDIA

Pesquisas encomendadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) mostram que a falta de insumos e a alta de preços de matérias-primas ameaçam comprometer a recuperação da indústria, passado o período de isolamento social e retração econômica provocado pela covid-19.

Empresários relatam dificuldades para adquirir itens como papelão, plástico e aço, o que tem levado algumas companhias a postergar entregas ou mesmo recusar novos pedidos. Essa escassez também bateu nos preços dos bens intermediários consumidos pelo setor: a estimativa é de aumentos de até 30% nos últimos meses – com risco de repasse para o consumidor no varejo. A reportagem é o principal destaque da edição de hoje (23/10) do jornal O Estado de S. Paulo.

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O jornal O Globo informa que um dia após o presidente Jair Bolsonaro desmentir que o governo compraria a vacina Coronavac, imunizante para a covid-19 fabricado pelo laboratório chinês Sinovac, a direção do Instituto Butantan, em São Paulo, que tem parceria com a empresa chinesa, afirmou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estaria atrasando a liberação de importação de insumos para produção da vacina no país.

Segundo o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, uma solicitação de importação de matéria-prima foi feita à Anvisa em setembro. Ontem, ele teria sido informado que o pedido só seria analisado pela Anvisa em reunião prevista para 11 de novembro, afirmou Dimas.

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A primeira pesquisa Datafolha para prefeito de São Paulo publicada após o início do horário eleitoral mostra queda das intenções de voto em Celso Russomanno (Republicanos), que pela primeira vez aparece numericamente atrás do prefeito Bruno Covas (PSDB), que tenta a reeleição.

Russomanno perdeu sete pontos percentuais desde a pesquisa publicada em 8 de outubro, véspera do início da propaganda de rádio e TV. Ele tinha 27%, e agora marca 20%. Covas foi de 21% para 23%, o que significa situação de empate técnico entre os dois candidatos, poisa margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

O Datafolha ouviu 1.204 eleitores paulistanos em 20 e 21 de outubro. As informações foram publicadas na edição desta sexta-feira (23/10) da Folha de S. Paulo.

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O Valor Econômico informa que cerca de R$ 177 bilhões em recursos que estão depositados em 29 fundos federais poderão ser usados para financiar ações de combate à pandemia. Isso diminuiria a necessidade de o governo tomar dinheiro emprestado no mercado, por meio da emissão de títulos públicos e, portanto, do aumento da dívida pública, que no fim de agosto chegou ao equivalente a 88,8% do PIB.

O uso dos fundos depende da aprovação, pelo Congresso, do Projeto de Lei Complementar 137, de autoria do deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE).

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