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Crise hídrica: ONS pede a todas as usinas do país que suspendam paradas de manutenção no segundo semestre – Edição da Manhã

Em mais uma medida para garantir o fornecimento de energia elétrica neste ano e diminuir o risco de apagões e de racionamento, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu que as usinas geradoras de eletricidade adiem as manutenções programadas para o segundo semestre.

De acordo com informações do jornal O Globo, o ONS enviou mensagens para diversas empresas solicitando que as atividades de manutenção previstas para os próximos meses sejam adiadas o máximo possível. O apelo é dirigido principalmente para as usinas termelétricas, que têm garantido a segurança energética do país nos últimos meses, em meio a uma das piores secas nas regiões das hidrelétricas dos últimos 90 anos. Mas vale também para usinas hidrelétricas, eólicas e solares.

O objetivo é garantir que o parque gerador de energia seja capaz de cobrir todo o consumo, principalmente nos meses de outubro e novembro. Procurado pela reportagem, o operador do sistema respondeu que o pedido foi enviado a todas as usinas cujo funcionamento é comandado pelo órgão.

Petrobras bate recorde para atender térmicas

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A Petrobras atingiu em junho recorde histórico na oferta de gás natural liquefeito (GNL) regaseificado no país, com um volume instantâneo de 42 milhões de metros cúbicos por dia (m³/dia), informou ontem (16/07) a estatal. O aumento ocorreu em função do maior despacho de usinas térmicas, diante da pior crise hídrica em 91 anos.

“Esse marco viabilizou a oferta total de 109,4 milhões de m³/dia de gás natural, um dos maiores volumes dos últimos anos. A oferta total compreende o gás natural produzido no país, a parcela recebida pelos terminais de regaseificação e o volume importado da Bolívia, disse a Petrobras em nota. O volume de GNL regaseificado é equivalente a todo o volume da produção nacional injetado pela Petrobras na malha integrada atualmente, ou mais do que o dobro do volume de gás importado da Bolívia.

O resultado faz parte de um conjunto de iniciativas que a Petrobras vem adotando para aumentar a oferta de gás natural e garantir o suprimento do mercado nacional neste período de demanda elevada, que teve início no quarto trimestre de 2020, com o incremento das operações das termelétricas determinado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). (Agência Petrobras).

Falta de chuvas leva cidades de ao menos cinco estados a decretarem racionamento de água

A crise hídrica já se reflete também no abastecimento de água pelo Brasil. O jornal O Globo informa que cidades de ao menos cinco estados adotaram o racionamento de água desde o início de maio para conter os efeitos da estiagem. Em São Paulo, pelo menos sete cidades do interior, onde vivem cerca de 1,2 milhão de pessoas, aderiram à medida. Há registros de racionamento de água também no Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Os horários de corte e retorno da água variam em cada município.

CPFL arremata a transmissora de energia gaúcha CEEE-T por R$ 2,6 bilhões

A CPFL Energia arrematou ontem (16/07) a transmissora de energia gaúcha CEEE-T, após oferecer uma proposta de R$ 2,670 bilhões pelo ativo, o que representa um ágio de 57,13% em relação ao pedido inicial de R$ 1,699 bilhão. Essa é a segunda privatização feita pela gestão de Eduardo Leite (PSDB) à frente do governo do Rio Grande do Sul. (O Estado de S. Paulo / Folha de S. Paulo)

Torre de transmissão de energia cai e deixa ao menos seis mortos no Pará

Um acidente no sudoeste do Pará, ocorrido ontem (16/07) à tarde, com uma torre de transmissão de energia elétrica, deixou seis mortos e 13 feridos, na comunidade de Bom Jardim, na cidade de Pacajá. A estrutura estava sendo construída pela empresa KS.

Cinco vítimas, entre elas, funcionários da obra, morreram na hora do acidente e uma chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Municipal de Pacajá, mas não resistiu aos ferimentos.

Ainda segundo a prefeitura de Pacajá, os feridos estão sendo encaminhados ao Hospital Regional da Transamazônica, em Altamira. Não há detalhes sobre o estado dos sobreviventes.

A estrutura que estava sendo erguida faz parte de um projeto que leva energia elétrica da usina de Belo Monte para o estado vizinho, Amapá. (O Estado de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Reportagem da Folha de S. Paulo revela que o general da ativa Eduardo Pazuello, quando ainda era ministro da Saúde, prometeu a um grupo de intermediadores comprar 30 milhões de doses da vacina chinesa Coronavac que foram formalmente oferecidas ao governo federal por quase o triplo do preço negociado pelo Instituto Butantan.

A negociação, em uma reunião no ministério, fora da agenda oficial, em 11 de março, teve o seu desfecho registrado em um vídeo em que Pazuello aparece ao lado de quatro pessoas que representariam a World Brands, uma empresa de Santa Catarina que lida com comércio exterior. A gravação, obtida pela Folha, já de posse da CPI da Covid no Senado, foi realizada no gabinete do então secretário-executivo da pasta, o coronel da reserva Élcio Franco.

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Com o aumento do fundo eleitoral para o patamar de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso na quinta-feira (15/07), a campanha eleitoral de 2022 deve se tornar a mais cara já realizada no país, informa o jornal O Globo. A legislação permite também o financiamento via fundo partidário e doações de pessoas físicas. A reportagem ressalta, no entanto, que no pleito de 2014, os valores já corrigidos pela inflação, foram de R$ 6,3 bilhões gastos pelos então candidatos.

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Nas últimas semanas, o avanço da vacinação tem reduzido o número de pacientes de covid-19 no Brasil. Com isso, governos e hospitais se mobilizam para atender a demanda represada durante a pandemia: cirurgias eletivas (não urgentes), exames e consultas adiados para abrir espaço em unidades de saúde ou evitar contágio. Só na cidade de São Paulo, por exemplo, a fila de espera para cirurgias chegou a 130 mil. O jornal O Estado de S. Paulo informa que o Brasil realizou 4.046.660 cirurgias, de diversos tipos, no ano passado – queda de 19% em relação aos 4.999.383 procedimentos de 2019. Para alguns casos, o recuo é ainda maior.

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