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Decreto de apoio ao setor elétrico ainda traz riscos a distribuidoras – Edição da Manhã

Os jornais de hoje (20/05) seguem publicando reportagens e análises sobre o decreto divulgado esta semana, que traz diretrizes para o empréstimo de socorro ao setor elétrico. O Valor Econômico, por exemplo, destaca que o decreto ainda gera riscos para o segmento de distribuição.

Segundo a reportagem, a expectativa é que parte das incertezas seja eliminada assim que sair a regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). No entanto, o jornal apurou que, enquanto não houver uma definição do montante total que será disponibilizado ao setor e qual tratamento será dado para o problema econômico das distribuidoras, as companhias ainda terão dúvidas se vão aderir à medida.

Entre outros pontos, o texto determina que, para ter acesso ao empréstimo – chamado de “Conta Covid” -, a distribuidora terá que se comprometer a não reduzir seus contratos de compra de energia; limitar o pagamento de dividendos ao mínimo legal em caso de inadimplemento intrassetorial; e renunciar ao direito de discussão em âmbito judicial ou arbitral em relação a esses temas anteriores. O empréstimo será pago pelo consumidor de energia via tarifa.

Para uma fonte do setor consultada pela reportagem, é difícil para as distribuidoras, que possuem compromissos financeiros com bancos e rígidas regras de governança, abrirem mão em caráter irrevogável e irretratável de judicialização futura sem saber de quanto será o valor disponibilizado para o empréstimo.

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Segundo o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, é necessário que o total de recursos disponibilizados para o empréstimo seja suficiente para cobrir a redução de mercado das distribuidoras de 18% e o aumento da inadimplência para 10%.

Regulamentação do decreto de empréstimo a elétricas fica com diretora Elisa

O jornal O Estado de S. Paulo informa que a diretora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Elisa Bastos Silva, será a relatora do processo de regulamentação do decreto que detalha a operação de socorro ao setor elétrico.

A reportagem destaca que o valor final do empréstimo ainda não foi definido, mas os números estimados giram entre R$ 10 bilhões e R$ 12 bilhões. O voto precisará passar por consulta pública antes de ser aprovada pelo órgão regulador.

CTG Brasil amplia lucro em 35,9%, para 1,3 bilhões

Segunda maior geradora privada do setor elétrico brasileiro, com 8,3 mil MW de capacidade instalada, a CTG Brasil, de origem chinesa, reportou um crescimento de 35,9% no seu lucro líquido em 2019 em relação a 2018, alcançando R$ 1,3 bilhão. No mesmo período, a receita líquida subiu 4,6%, para R$ 4,8 bilhões, e o Ebitda (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve alta de 362,2%, para R$ 3,24 bilhões. A dívida líquida caiu 12,8%, para R$ 711,9 milhões.

Segundo o presidente da companhia no Brasil, Zhao Jiangiang, o bom resultado de 2019 no Brasil reflete a eficiência operacional dos ativos e o desempenho na comercialização e na gestão do risco hidrológico. As informações foram publicadas pelo jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

O Brasil ultrapassou ontem (19/05) a marca de mil mortes registradas em 24 horas por covid-19. Foram 1.179, somando quase 18 mil óbitos pela doença. A notícia é o principal destaque de hoje dos jornais O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S. Paulo. Com essa marca, o país já responde por 14%, um em cada sete, dos novos casos em todo o mundo. Os jornais destacam, ainda, que o país está há cinco dias sem ministro da Saúde e que o interino na pasta, Eduardo Pazuello, general da ativa do Exército, nomeou ontem nove militares para postos estratégicos no ministério.

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O estado de São Paulo registrou ontem (19/05), mais 324 óbitos por covid-19 em 24 horas, um total de 5.147 mortes pela doença. Foram confirmados 65.995 casos da doença no estado –2.962 em apenas um dia. (Folha de S. Paulo)

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