O Valor Econômico informa que a nove dias das eleições, integrantes da indústria de combustíveis no Brasil acreditam que é improvável que a Petrobras reajuste o diesel e a gasolina nas refinarias, mesmo com os preços atuais defasados em relação ao mercado internacional.
O cenário cria incertezas para as atividades de importadoras, distribuidoras e refinarias privadas, que têm dificuldade de competir com a estatal quando esta opera com preços abaixo do mercado, dizem fontes do setor. A estatal vende o diesel a R$ 4,89 o litro, em média, desde 19 de setembro. Na gasolina, o último reajuste foi há 50 dias, em 1º de setembro, quando passou a ser vendida a R$ 3,53 por litro.
Segundo cálculos da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), na manhã de ontem (20/10) o diesel vendido pela Petrobras estava 10% abaixo dos preços internacionais. Com isso, o produto precisaria de um aumento de R$ 0,58 por litro, em média, para chegar à paridade. No caso da gasolina, a defasagem ontem era de 9%, com necessidade de alta de R$ 0,33 por litro, em média.
Diferença entre preço vendido pela Petrobras e pela Acelen chega a 17%, diz OSP
A diferença do preço do diesel vendido pela Petrobras em suas refinarias e da Acelen, única refinaria de grande porte privada do País, já chega a 17%, segundo levantamento do Observatório Social de Petróleo (OSP). A estatal está há um mês com o preço do diesel congelado e só deve voltar à paridade internacional após o segundo turno das eleições presidenciais, no próximo dia 30. O preço médio do diesel vendido pela Petrobras, segundo o OSP, é de R$ 4,89 por litro, enquanto o da Acelen é de R$ 5,73 o litro. (O Estado de S. Paulo)
Norte Energia lança site para comercialização de energia
A Norte Energia lançou um site oficial e exclusivo para comercialização de energia e de certificados de energia renovável no mercado livre. A página conta ainda com modelos de contrato para compra e venda de energia e de certificados de energia renovável I-REC (International Renewable Energy Certificates).
Assim clientes finais de setores como indústria e comércio poderão comprar diretamente a energia gerada pela hidrelétrica de Belo Monte. Entre os principais benefícios, além da vantagem financeira, a empresa aponta a liberdade de consumo, customização de acordo com necessidades do consumidor e a confiabilidade em negociar diretamente com a quarta maior UHE do mundo. Além disso, a garantia de sustentabilidade reforça compromissos ESG, hoje cruciais em qualquer estratégia corporativa. (Canal Energia)
Líderes da União Europeia chegam a consenso sobre plano para impor limite no preço do gás
Os líderes da União Europeia (UE) chegaram a um consenso nesta sexta-feira (21/10) sobre a proposta para impor um limite de preço no gás usado no continente, medida que visa blindar a população dos altos preços de energia provocados pela guerra na Ucrânia e o corte de fornecimento de gás russo.
Os termos do acordo não foram divulgados e serão discutidos em reunião de ministros de Energia dos países da UE na próxima terça-feira (25/10), segundo o “Wall Street Journal” (WSJ). Os líderes europeus pediram pelo avanço rápido da proposta na reunião da próxima semana e defendem a adoção de um teto de emergência para o preço do gás, segundo o “WSJ”. A ideia é adotar o limite o mais rápido possível visando o inverno no hemisfério norte, quando os sistemas de calefação aumentam o uso de energia no continente. (Valor Econômico)
PANORAMA DA MÍDIA
Embaladas pela recuperação do petróleo e pela percepção do mercado financeiro de que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está avançando na corrida eleitoral a poucos dias do pleito, as ações da Petrobras disparam na B3 nesta sexta-feira (21/10) e atingem suas maiores cotações na série histórica do Valor PRO. Além disso, a empresa passa a ter seu maior valor de mercado da história.
No ano, os papéis ordinários ganham 84% e os preferenciais ganham outros 87%. Com isso, segundo levantamento do Valor Data, a empresa passa a ter um valor de mercado de aproximadamente R$ 521,96 bilhões (com valores intradiários), o maior desde 2012, quando começam os registros do Valor PRO. A leitura do mercado é de que há mais chances de privatização das companhias públicas caso Bolsonaro seja reeleito. (Valor Econômico)