O relatório mensal da Agência Internacional de Energia (IEA, sigla em inglês), divulgado ontem (15/11), elevou as projeções para a demanda global de petróleo, tanto neste ano como no próximo. Para 2023, há previsão de que o consumo atinja novo recorde. – Em 2022, a agência acrescentou 170 mil barris por dia à sua previsão. A demanda chegaria a 99,8 milhões de bpd. Já no próximo ano, a expectativa é de um aumento de quase 2% sobre o consumo deste ano, totalizando 101,4 milhões de barris diários – 130 mil bpd a mais do que a projeção anterior. (portal EPBR)
Aneel aprova reajuste médio de 5,68% das tarifas da distribuidora gaúcha CEEE
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta quarta-feira (16/11) reajuste anual médio de 5,68% para a distribuidora gaúcha CEEE, que atende 1,84 milhão de consumidores do estado.
O reajuste, que passa a vigorar em 22 de novembro, terá efeitos distintos por classes de consumidores. Aqueles ligados em baixa tensão perceberão um aumento tarifário de 4,19%, sendo que, para os consumidores residenciais, a alta é de 3,62%. Já consumidores ligados em alta tensão terão impacto de 9,53%. Segundo a Aneel, os itens que mais impactaram o reajuste foram os encargos setoriais e os custos com compra e transporte de energia. (Money Times)
PetroReconcavo registra produção de 22,6 mil barris de óleo equivalente por dia em outubro
A PetroReconcavo registrou produção média de 22,6 mil barris de óleo equivalente por dia (boed) em outubro, um crescimento de 2,18% sobre setembro e de 2,62% sobre a média do terceiro trimestre. De acordo com a empresa, a produção no Ativo Potiguar foi de 12,8 mil boed. No Ativo Bahia-Miranga, a produção ficou em 6,43 mil boed, enquanto no Ativo BahiaRemanso foi de 3,53 mil boed.
No total, a produção de petróleo da PetroReconcavo foi de 13,4 mil barris por dia, crescimento de 4,65% sobre setembro. Já a produção de gás ficou em 1,46 milhão de metros cúbicos por dia, queda de 1,21% sobre o mês passado. (Valor Econômico)
União Europeia vai esperar Lula assumir para negociar novos compromissos ambientais com Mercosul
O Valor Econômico informa que a União Europeia (UE) pretende esperar para apresentar diretamente ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva suas demandas de compromissos adicionais do Mercosul na área ambiental, que visam superar obstáculos dentro da Europa ao acordo de livre comércio birregional.
O plano inicialmente mencionado por Josep Borrell, chefe da diplomacia da UE, e pelo comissário europeu de Meio Ambiente, Virginijus Sinkevičius, era de Bruxelas enviar antes do fim do ano ao Mercosul os elementos de uma “side letter” ao acordo negociado. Seria então iniciada negociação, para o bloco do Cone Sul assumir compromissos reforçados no combate ao desmatamento na Amazônia, proteção da biodiversidade, aplicação do Acordo de Paris e em outras questões ambientais. Indagada sobre a questão, a porta-voz de Comércio da UE,
Mirian Ferrer, afirmou hoje, porém, que “não temos um calendário preciso ainda, é um exercício complexo”. Provavelmente, o documento adicional de demanda europeia não será apresentado rapidamente, porque ainda há muita discussão interna pela frente.
PANORAMA DA MÍDIA
O presidente ele
ito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse na tarde desta quarta-feira (16/11), que o “Brasil está de volta” ao debate climático global. Ele falou no desafio de enfrentar o aquecimento global em meio a múltiplas crises e destacou que “não existem dois planetas Terra”. Em pronunciamento na área da Organização das Nações (ONU) da Cúpula do Clima, em Sharm el-Sheik, no Egito, Lula também cobrou mais ajuda financeira dos países desenvolvidos às nações vulneráveis no campo ambiental. (O Estado de S. Paulo)
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A equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e técnicos do Congresso Nacional concluíram a elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição. O Valor Econômico apurou que o texto, que será divulgado na tarde dessa quarta-feira (16/11), trará a retirada da totalidade do Auxílio Brasil, que voltará a se chamar Bolsa Família, da regra do teto de gastos. De acordo com a reportagem, como a PEC não estipulará prazo, a medida teria caráter permanente.