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Deputados tentam destravar projeto de marco legal da energia – Edição da Manhã

O jornal O Estado de S. Paulo informa que deputados articulam uma operação para destravar a análise do novo marco legal do setor elétrico, que permite que todos os consumidores escolham o próprio fornecedor de energia. O projeto já foi aprovado no Senado, mas está parado na Câmara há um ano. Há, no entanto, um temor em relação ao calendário, pois as prioridades do segundo semestre devem ter relação direta com a corrida eleitoral.

Conforme apurou a reportagem, integrantes da frente parlamentar em defesa das energias renováveis vão se reunir com o relator do projeto, o deputado e ex-ministro de Minas e Energia Fernando Coelho Filho (DEM-PE), para agilizar a votação. A ideia é que o encontro aconteça na próxima semana. O grupo é formado por mais de 200 parlamentares e coordenado pelo deputado Danilo Forte (PSDB-CE).

Com apoio do governo, o texto foi aprovado na Comissão de Infraestrutura do Senado em março de 2020 e enviado à Câmara após negociações com partidos da oposição em fevereiro do ano passado, mas, desde então, não andou. A proposta prevê que todos os consumidores poderão negociar energia com os geradores, sem a necessidade de uma distribuidora, em até três anos e meio após a sanção da lei. Hoje, esse tipo de negociação está restrito a grandes consumidores, como indústrias. Parlamentares disseram à reportagem que é possível concluir a votação neste ano.

Conacen defende manter a bandeira escassez hídrica por mais dois ou três meses

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Durante um encontro com entidades para discutir os efeitos da crise hídrica, o presidente do Conselho Nacional de Consumidores de Energia Elétrica (Conacen), Manoel Neto, defendeu que a bandeira tarifária de escassez hídrica, prevista para vigorar até abril, seja estendida por mais dois ou três meses. Atualmente, o custo da bandeira tarifária para os consumidores de energia – exceto os que estão incluídos na tarifa social – é de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos.

Com isso, o Manoel Neto espera reduzir o impacto do empréstimo que será concedido às distribuidoras de energia elétrica. Ele sugere que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faça um estudo sob critérios técnicos para verificar a possibilidade da sugestão. “Acreditamos que é melhor um sacrifício maior para o consumidor agora, com a extensão da bandeira, do que arcar por mais cinco anos na sua tarifa o valor para pagar o empréstimo. Não vai impactar no momento, mas lá na frente, daqui a quatro ou cinco anos, vai impactar muito. O consumidor está cansado de ver a sua conta ser afetada por empréstimos ao setor. Essa conta não é nossa”, afirmou.

Na reunião estavam presentes também o presidente da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Marcos Madureira, e representantes da Aneel. (Valor Econômico)

Copa Energia vai desenvolver gás de cozinha sustentável em parceria com a USP

O Valor Econômico informa que a Copa Energia, controladora das distribuidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) Liquigás, fechou um acordo de cooperação com a Universidade de São Paulo (USP) para desenvolver um projeto de “gás de cozinha sustentável”, o BioGLP. O combustível tem o mesmo desempenho que o tradicional, mas é obtido a partir do tratamento de fontes renováveis, como o lixo, o bagaço da cana de açúcar ou o óleo vegetal. Já existem iniciativas do tipo na Europa e nos Estados Unidos.

“Em termos químicos, o produto exerce a mesma função, se comparado ao tradicional. O diferencial é a sustentabilidade, uma vez que ele emite até 80% menos carbono na combustão do que o de origem fóssil. Por ser obtido a partir de fonte renovável, não há risco de agressão ao meio ambiente e nem de esgotamento produtivo”, explica o coordenador de Novas Tecnologias da Copa Energia, Leonardo Silva. A Copa Energia vai oferecer bolsas de estudo para os estudantes de pós-graduação da USP se dedicarem ao projeto.

Consumidor vai entender que vale a pena ir para o setor de carros elétricos, diz executivo da WallBox

A espanhola WallBox, fabricante de carregadores de bateria de uso doméstico, chegou ao Brasil no ano passado. O jornal O Estado de S. Paulo traz uma entrevista com Diego Martins, diretor comercial da companhia, para quem, em breve, o consumidor vai fazer as contas e perceber que vale a pena investir em carro elétrico, diante da alta dos preços de combustíveis.

Queda no preço do etanol nas usinas começa a chegar às bombas

O preço do etanol hidratado caiu 2,9% nos postos brasileiros nesta semana, em resposta à queda das cotações do combustível nas usinas de São Paulo. Com o etanol anidro também mais barato, o preço da gasolina caiu pela terceira semana seguida, mas com intensidade menor.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o litro do etanol hidratado foi vendido no país, em média, a R$ 4,794 esta semana. Em um mês a queda acumulada no preço de bomba do combustível é de 5,1%. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

A crise na Ucrânia é o principal destaque da edição deste sábado dos jornais O Globo e O Estado de S. Paulo. Governos ocidentais elevaram o tom dos alertas sobre o risco de uma invasão russa da Ucrânia, ao final de uma semana marcada por poucos avanços diplomáticos e pela guerra de versões entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e Moscou. Neste cenário, está previsto, neste sábado, que o líder russo, Vladimir Putin, mantenha conversas telefônicas separadas com os presidentes dos EUA, Joe Biden, e da França, Emmanuel Macron. (O Globo)

Moscou nega planejar invadir a Ucrânia, mas diz que pode tomar ações “técnico-militares” não especificadas, a menos que uma série de exigências sejam atendidas, incluindo promessas da Otan de nunca admitir a Ucrânia e retirar forças da Europa Oriental. (O Estado de S. Paulo)

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A Folha de S. Paulo informa que o governo federal prepara um decreto que cria um programa de defesa dos direitos humanos de policiais, além de apoiar um projeto de lei nesse sentido de autoria de duas deputadas aliadas. A reportagem obteve uma minuta do decreto, que deve ser apresentado até março. O documento trata da implementação do programa PraViver, inspirado num projeto existente no Rio de Janeiro.

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