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‘Desafio é manter o progresso e a natureza’, diz presidente da EDP – Edição da Manhã

Em entrevista publicada neste domingo (29/11) pelo jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da EDP Energias do Brasil, Miguel Setas, porta voz do Pacto Global da ONU desde o início de novembro, afirmou ter metas ambiciosas para reduzir o nível de emissões da empresa até 2030.

O executivo, que vai atuar na agenda do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 11 (ODS 11) – Cidades e Comunidades Sustentáveis, diz que a companhia deve reduzir em 90% o volume de emissões comparado a 2011. Para isso, aposta numa transição energética que inclui se desfazer, por exemplo, de uma usina a carvão, aumentar a produção de energia eólica e solar e desenvolver o mercado de veículos elétricos. Em 2019, o grupo investiu R$ 2,8 bilhões no Brasil.

Na avaliação de Setas, que está à frente da EDP no Brasil desde 2014, as empresas têm papel fundamental na busca por uma economia regenerativa e não apenas de uma economia circular.

Nível do reservatório de Água Vermelha, no interior de São Paulo, é o mais baixo do país, aponta ONS

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Com apenas 1,69% da capacidade, o reservatório da hidrelétrica de Água Vermelha, localizado em Ouroeste (SP), é considerado o mais baixo do país, por causa da estiagem. No mesmo período do ano passado, o nível estava em 18%. Os dados são do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Reportagem publicada pelo portal G1 mostra que, de cima de uma ponte responsável por ligar os estados de São Paulo e Minas Gerais, é possível notar que a paisagem mudou totalmente. Ilhas e vegetações que, antes ficavam submersas, surgiram no meio do rio Grande. Embora o reservatório esteja com apenas 1,69% da capacidade, a produção de energia continua, seguindo determinações do ONS.

Após apagão no Amapá, moradores investem em sistemas de geração de energia solar com baterias

O apagão que deixou o estado do Amapá no escuro durante 22 dias fez com que muitos brasileiros descobrissem uma alternativa ao sistema elétrico nacional: a geração e armazenamento da própria energia. São os chamados sistemas off-grid, que funcionam por meio de baterias ligadas a sistemas fotovoltaicos residenciais.

Em entrevista ao portal Yahoo, o gerente da Cristal Energia Solar, em Macapá, capital no Amapá, Carlito Saraiva do Monte, conta que a procura pelos kits de painéis solares com baterias praticamente triplicou nas últimas semanas. “Muitos dos nossos clientes já tinham os painéis, mas não sabiam que havia a possibilidade de armazenar a energia com a bateria. Durante o apagão, ligamos para eles e oferecemos a instalação. Agora, passamos a vender o kit completo dos painéis com as baterias”, informa. A empresa montou dois kits: um com três painéis solares e uma bateria, que sai por R$ 11.900, e outro com quatro painéis e quatro baterias, que custa R$ 17.900.

O diretor-executivo da consultoria NewCharge Energy, Markus Vlasits, afirmou em evento promovido pela Greener na semana passada, que o papel do consumidor no mercado de energia elétrica está mudando. “Nos últimos anos, graças ao crescimento da geração distribuída, o consumidor passou de figura passiva a um papel muito mais ativo. E o armazenamento entra como tecnologia âncora para proporcionar a autonomia que o (sistema) fotovoltaico não entrega na totalidade.”

PANORAMA DA MÍDIA

O principal destaque nos jornais de hoje (29/11) é a disputa no segundo turno das eleições para a escolha de prefeitos. Cinquenta e sete cidades com 26% do eleitorado brasileiro (38,2 milhões de pessoas) vão novamente às urnas hoje para escolher o prefeito dos próximos quatro anos.

Nas duas principais capitais, os dois candidatos à reeleição chegam ao dia da votação em situações distintas. Enquanto Bruno Covas (PSDB) lidera a apertada disputa em São Paulo contra Guilherme Boulos (PSOL), no Rio Marcelo Crivella (Republicanos) está bem atrás do ex-prefeito Eduardo Paes (DEM).

O jornal O Globo destaca que na eleição em meio ao recrudescimento da pandemia no Brasil, um fator uniu candidatos de diversos partidos preocupados com a própria popularidade: da situação à oposição nos municípios, ninguém quis se comprometer com medidas de restrição da economia ou da circulação de pessoas que pudessem acarretar prejuízos nas urnas.

Pesquisa do instituto Datafolha mostra que o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, tem 55% dos votos válidos, enquanto Guilherme Boulos, do PSOL, tem 4S%. A parcela dos eleitores que podem mudar de voto é de 13%. Metade deles diz que votaria em branco ou nulo, com o restante se dividindo entre os dois candidatos.

O levantamento ouviu 3.047 eleitores na capital na sexta (27) e no sábado (28). Com margem de erro de dois pontos para mais ou para menos, ele foi feito em parceira pela Folha de S. Paulo e a Rede Globo, e está registrado no Tribunal Regional Eleitoral.

O jornal O Estado de S. Paulo também traz os resultados de pesquisa de intenção de votos, feita, porém, pelo Ibope. Os números são um pouco diferentes. O prefeito Bruno Covas (PSDB) aparece com 57% das intenções de votos válidos e Guilherme Boulos (PSOL) tem 43%,

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