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Desde 2018 não havia plano para desastre ambiental por vazamento de óleo – Edição da Manhã

O jornal O Globo informa que em março do ano passado, um grupo interministerial se reuniu no Ministério do Meio Ambiente (MMA) para discutir a incapacidade do país de conter desastres ambientais como o que ocorreu agora, no litoral do Nordeste. O alerta era claro: se um incidente de óleo ocorresse na costa brasileira, o governo federal não teria verbas, equipamentos ou convênios para agilizar a resposta à crise ambiental. Os questionamentos, abertos desde então, não foram resolvidos.

De acordo com a reportagem, o debate ocorreu na terceira reunião do comitê executivo do Plano Nacional de Contingência para Incidentes de Poluição por Óleo em Águas sob Jurisdição Nacional (PNC). No mesmo encontro foi aprovado o manual que nortearia como o governo federal deveria agir em caso de crise por derramamento de petróleo.

Os participantes da reunião ressaltaram que dois temas deveriam ser mais discutidos e regulamentados com portaria do MMA: o “ressarcimento” — compensação financeira necessária após incidentes — e “manchas de origem desconhecida”. O modo como lidar com ambos os temas não foi incluído no manual do plano de contingência. E, apesar da recomendação do grupo interministerial, não foram alvo de análise posterior.

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Procurado pela reportagem, o MMA não se manifestou sobre a falta de novos encontros.

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Aneel e Câmara discutem revisão de normas de GD

As novas regras para o setor de geração distribuída de energia elétrica, que estão sendo avaliadas no âmbito da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram tema de audiência pública realizada ontem (20/11) na Comissão de Fiscalização Financeira da Câmara dos Deputados.

Em vigor desde 2012, a Resolução 482, que trata da micro e minigeração de energia distribuída, vem sendo discutida desde 2018. A regra diz que o consumidor pode tanto consumir quanto injetar na rede de distribuição a energia produzida. Esse excedente fica como crédito e pode ser usado para o abatimento de uma ou mais contas de luz do mesmo titular.

Esse sistema de créditos, que estabelece subsídios para incentivar esse tipo de prática, como a isenção do pagamento de tarifas pelo uso do da rede elétrica é o principal foco da discussão.

Segundo a Aneel, as regras atuais penalizam os consumidores que não usam o sistema de compensação, já que os custos de utilização da rede de distribuição por quem gera sua própria energia são compartilhados entre todos os usuários. A proposta da agência é de redução gradativa dos subsídios. A reunião em Brasília foi tema de reportagem do Diário do Comércio, de Minas Gerais.

BNDES vai esperar IPO da Saudi Aramco antes de decidir sobre Petrobras

O Valor Econômico informa que o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, disse ontem (20/11) a investidores em Nova York que vai esperar a reação do mercado à oferta pública inicial de ações (IPO) da Saudi Aramco antes de decidir como proceder com a participação do banco na Petrobras.

O executivo não quis comentar o cronograma de vendas da carteira da BNDESPar, citando restrições legais e regulatórias. De toda forma, o banco pretende adotar uma abordagem caso a caso para cada uma das participações a serem vendidas. “Não podemos enfrentar a carteira inteira do mesmo jeito.”

PANORAMA DA MÍDIA

O mercado interno sustentou os balanços das empresas no terceiro trimestre de 2019 e compensou em parte a frustração das expectativas com o mercado externo, informa o Valor Econômico. A reportagem destaca, ainda, que o impacto da guerra comercial entre Estados Unidos e China atingiu os preços das commodities, reduziu a demanda nos mercados globais, interferiu nas taxas de câmbio e prejudicou as companhias exportadoras. A retomada começa a aparecer, sobretudo, nos balanços das empresas dos setores de consumo, varejo, energia, saneamento e construção civil.

A Folha de S. Paulo destaca que o consumo das famílias deve voltar, em 2020, ao nível pré-recessão. De acordo com a reportagem, responsável por quase dois terços do Produto Interno Bruto (PIB) nacional, o consumo das famílias é apontado como o principal motor da aceleração da atividade econômica neste segundo semestre. Mantido o mesmo ritmo no próximo ano, a expectativa é que esse seja o primeiro componente da demanda a voltar aos níveis verificados antes da recessão de 2015.

O jornal O Estado de S. Paulo informa que, após uma série de confrontos com países, ONGs e organizações internacionais sobre questões climáticas e desmatamento na Amazônia, o governo federal indicou ontem (20/11) uma mudança de postura. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o país participará da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas em Madri (COP-25) para pedir a colaboração financeira para apoiar operações de combate ao desmatamento na Amazônia. A COP-25 será realizada de 2 a 13 de dezembro, em Madri, na Espanha.

A manchete da edição de hoje (21/11) do jornal O Globo é o debate sobre a segunda instância. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, na tarde de ontem, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que poderá permitir prisões após condenação em segunda instância. O texto foi aprovado por 50 votos a 12. O texto segue agora para análise de uma comissão especial que ainda deve ser instalada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

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