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Desempenho em outubro é o melhor do ano e expansão da geração supera 9,3 GW em 2024 – Edição do dia

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Solar fotoboltaica / Crédito: Pixabay
Solar fotoboltaica / Crédito: Pixabay

A implantação de 256 usinas no Brasil, nos últimos 10 meses, já demonstra que a expansão da matriz elétrica em 2024 quebrará recorde, a exemplo do verificado em 2023. De acordo com os dados compilados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as unidades geradoras que entraram em operação até 31 de outubro somaram 9.353,76 megawatts (MW) de potência fiscalizada – quantitativo superior ao da Usina Hidrelétrica de Tucuruí/TO (8.535 MW), a segunda maior do país.

O salto de entrada em operação em outubro foi o maior observado este ano: somente no mês, a ampliação foi de 1.533,88 MW, com 39 novas usinas. Do total de 9,35 GW em 2024, 90,22% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica (48,59%) e eólica (41,43%).

Entre as 256 novas usinas implantadas no ano, estão 119 solares fotovoltaicas (4563,87 MW), 109 eólicas (3.875,30 MW), 20 termelétricas (869,70 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (40,29 MW) e duas são centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW). 

O avanço da matriz em outubro deve-se a novas 39 usinas, sendo 19 eólicas (688,90 MW), 15 centrais solares fotovoltaicas (514,01 MW), quatro termelétricas (325,88 MW) e uma pequena central hidrelétrica (5,10 MW). 

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As usinas que iniciaram operação comercial em 2024 estão instaladas em 16 estados nas cinco regiões do país. Os destaques, em ordem decrescente, são Minas Gerais (2239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW). Considerando o mês de outubro, o estado com maior expansão foi Minas Gerais, com 13 novas usinas e uma ampliação na oferta de 442,17 MW. Pernambuco ficou em segundo lugar, com quatro usinas e 380,10 MW adicionados à matriz elétrica.

Eletrobras tem lucro líquido de R$ 7,2 bilhões no 3º trimestre, alta de 387,3%

A Eletrobras registrou lucro líquido de R$ 7,195 bilhões no terceiro trimestre de 2023, um salto de 387,3% na comparação com o montante de R$ 1,477 bilhão verificado em igual período no ano passado.

Segundo a empresa, o reconhecimento da “remensuração” dos ativos de transmissão em processo de revisão tarifária realizado este ano impactou no lucro líquido. O impacto positivo foi da ordem de R$ 5,4 bilhões no resultado.

A receita líquida da Eletrobras cresceu 25,8% no trimestre encerrado em setembro, para R$ 11,043 bilhões, na comparação anual. (Valor Econômico)

Eleição de Trump é previsão de mau tempo para políticas de combate às mudanças climáticas

Em análise a respeito das perspectivas para o novo mandato do republicano Donald Trump, como presidente dos Estados Unidos, em questões ambientais e climáticas, o jornal O Globo destaca que é dado como certo que 2024 se tornará o primeiro ano em que as temperaturas médias excederão 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, ultrapassando o limiar estabelecido pelo Acordo de Paris.

Mas Trump classifica o aquecimento global como “uma das maiores fraudes de todos os tempos”. Para ele, o Acordo de Paris é um entrave ao crescimento da economia americana.

Com o bordão de campanha “perfure, querido, perfure”, ele assegurou que cumprirá a promessa de expansão da produção de petróleo e gás e a redução da regulação de emissões e de outras salvaguardas ambientais.

Durante seu primeiro mandato (20/1/2017 – 20/1/2021), o republicano revogou mais de 200 regulamentações ambientais e acabou com a proteção de áreas naturais. Também desmantelou a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Já disse que fará o mesmo, mais uma vez, em tudo que considera “entraves desnecessários” ao crescimento da economia. Trump já disse, também, que as mudanças climáticas globais não são um problema dos EUA.

Após vitória de Trump, Fundação Europeia para o Clima defende coalizão pela unidade do Acordo de Paris

Em entrevista ao Valor Econômico, a presidente da European Climate Foundation (Fundação Europeia para o Clima), Laurence Tubiana, defende a formação de uma coalizão para garantir que nenhum outro país deixe o Acordo de Paris, além dos Estados Unidos.

Para ela, a vitória de Donald Trump é uma oportunidade para países europeus e países do Sul Global, como o Brasil, assumirem liderança na agenda climática. Trump, que retirou os EUA do Acordo de Paris após sua primeira eleição para a Casa Branca, em 2016, já havia anunciado durante a campanha que, se vencesse a corrida eleitoral este ano, retiraria novamente o país do acordo climático.

Laurence Tubiana participa da 2ª Conferência Internacional de Economias da Amazônia, em Belém. Em sua avaliação, Trump não deve vir ao Brasil para a COP30 em Belém no próximo ano, mas ela acredita que isso não é suficiente para esvaziar a conferência – tampouco a COP29, que será realizada nos próximos dias, em Baku, no Azerbaijão.

O cenário, para ela, representa uma oportunidade para fortalecer o multilateralismo. O receio de ambientalistas é que a potencial ausência da maior potência econômica global no Acordo de Paris gere um efeito dominó em outras nações.

O Acordo de Paris, firmado em 2015 na 21ª Conferência das Partes das ONU (COP21), na capital francesa, rege as políticas climáticas mundiais nos países. Ele prevê, entre outros aspectos, a limitação do aquecimento global em 1,5ºC até 2030, por meio de políticas para a redução de gases de efeito estufa (GEE).

Energisa conclui aquisição da Infra Gás, entra em quatro distribuidoras, mas fica de fora da Sergas

A companhia mineira Energisa anunciou ontem (6/11) a conclusão da aquisição de 100% da Infra Gás e Energia, por R$ 879 milhões. Com a transação, a empresa consumou a sua entrada no capital das distribuidoras de gás canalizado Algás (AL), Cegás (CE), Copergás (PE) e Potigás (RN). Ficou de fora, contudo, da Sergas (SE). (Agência Eixos)

Petrobras desiste de vender subsidiária de biocombustíveis

A Petrobras anunciou ontem (6/11) que desistiu de vender sua subsidiária de biocombustíveis, a PBio (Petrobras Biocombustível S.A). Em comunicado, a estatal informou que a diretoria executiva decidiu manter a subsidiária em seu portfólio.

“A decisão está alinhada aos direcionadores estratégicos vigentes, que consideram a atuação da Petrobras em negócios de baixo carbono, diversificando o portfólio de forma rentável e promovendo a perenização da companhia.”

O comunicado diz ainda que a estatal está avaliando alternativas e modelos de negócio para a PBio por meio de parcerias que “possam potencializar sua atuação, considerando novas oportunidades de negócios e possíveis sinergias entre os ativos da companhia e a maximização dos resultados do Sistema Petrobras. (O Globo / Agência Petrobras)

Cuba se prepara para furacão Rafael em meio às consequências do apagão e evacuações

As autoridades de Cuba evacuaram mais de 70 mil pessoas e mobilizaram militares para a costa oeste enquanto se preparam para a chegada do furacão Rafael, esperado para ontem (6/11) com ventos de mais de 150 km/h.

A  passagem de Rafael pode agravar ainda mais a situação já complicada enfrentada pelos habitantes de Cuba. Além de lidar com as consequências da passagem do furacão Oscar no mês passado, a ilha também sofreu um apagão nacional de quatro dias em outubro, causado por uma falha da maior usina de energia da ilha e pela escassez de combustível. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com a avassaladora vitória de Donald Trump no Colégio Eleitoral e no voto popular, os Estados Unidos se preparam para uma segunda Presidência do republicano, agora munido de excepcional poder, uma vez que seu partido retoma o controle no Senado. Além disso, segue com chance de manter o maior número de cadeiras na Câmara e contando com maioria de 6 a 3 na Suprema Corte.

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O Estado de S. Paulo: A montagem de governo é uma parte essencial do plano de Trump, já que o ex-presidente deixou claro em diversas oportunidades que privilegiará lealdade de seu gabinete, após ter tido problemas no primeiro mandato com secretários e assessores que tentaram, de certa forma, conter seus arroubos radicais. Para aprovar mudanças legislativas substanciais, que exigem uma maioria mais qualificada, no entanto, Trump terá de negociar com os democratas, já que sua bancada deve contar apenas com maiorias simples.

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O Globo: O Donald Trump que retornará à Casa Branca não é o candidato antissistema de 2016, mas o líder inconteste de um dos maiores partidos políticos do Ocidente, sigla transformada, de lá para cá, à sua imagem e semelhança. É também a personalidade que diz a pessoas de sua intimidade, olho no olho, crer ter sido miraculosamente poupado das tentativas de assassinato por estar destinado a “salvar os EUA”.

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Folha de S. Paulo: Trump elegeu-se com uma plataforma anti-imigrantes e pró-economia. Sua campanha culpou estrangeiros por quase todos os problemas do país –de criminalidade a aluguéis mais altos. O empresário também explorou a insatisfação dos americanos com sua vida financeira durante o governo Joe Biden. Nos últimos quatro anos, a inflação chegou a disparar para os maiores valores em 40 anos.

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