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Discussão sobre redução de subsídio cria boom no setor de energia solar – MegaExpresso – edição das 10h

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A Folha de S. Paulo traz hoje (15/09) uma reportagem sobre a expansão do setor de energia solar no Brasil, em decorrência da perspectiva de mudanças legais, que estão em discussão na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com a reportagem, a possibilidade de novas regras serem adotadas pelo órgão regulador está impulsiona um boom de investimentos – especificamente na chamada geração distribuída.

Nesse modelo, os próprios consumidores instalam painéis solares para abastecerem suas casas ou indústrias e estabelecimentos comerciais, repassando a energia que sobra às distribuidoras, obtendo descontos na conta de luz.

O jornal explica que a corrida tem razão econômica: a discussão em curso prevê reduções do subsídio a esses pequenos geradores. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração distribuída movimenta R$ 5,6 bilhões em investimentos hoje. A associação estima que outros R$ 23 bilhões serão mobilizados nos leilões previstos até 2023 para a criação de parques solares.

A energia solar representa 1,2% da matriz energética brasileira. É a sétima fonte, longe dos 61% das hidrelétricas e atrás da sua maior competidora, a eólica, que fica com 8,7%. A queda no custo dos painéis e os avanços tecnológicos têm permitido que a fonte ganhe eficiência e competitividade.

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Energia limpa à vista: Brasil planeja transformar marés em eletricidade

O portal de notícias UOL informa que uma nova tecnologia de geração de energia elétrica limpa está em discussão. Trata-se do aproveitamento da força das marés. Presente em países como Reino Unido e Canadá, esse método consiste em usar o “vai e vem” das marés para movimentar turbinas e, com isso, gerar eletricidade. “Essa é mais uma das possibilidades de se extrair energia renovável do oceano. É possível usar o movimento das ondas, do vento sobre o mar, a variação de temperatura e também da salinidade”, explica Gustavo Assi, professor do Departamento de Engenharia Naval da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Assi estuda o tema desde 2013 e reuniu um grupo de cerca de 40 pesquisadores, da Poli e do Instituto Oceanográfico da USP, com o intuito de alavancar um projeto sobre o assunto que visa a mapear a costa brasileira para saber os melhores lugares para instalações do tipo. Localizar pontos da costa brasileira que permitam a instalação de turbinas do tipo é um dos principais desafios.

“A ideia é encontrar lugares onde haja uma variação boa de marés, como na costa norte do Brasil, onde o mar varia de cinco a oito metros de altura entre a maré baixa e a alta. Soma-se isso com um acidente geográfico favorável e temos uma situação interessante”, diz Assi.

Investimentos devem dobrar a oferta de gás no Brasil nos próximos dez anos

O Brasil tem potencial para aumentar a produção de gás natural e mais do que dobrar a oferta do combustível na próxima década. No entanto, o programa Novo Mercado de Gás, do governo federal, tem enormes desafios pela frente. É preciso desenvolver a infraestrutura de gasodutos para interiorizar o gás no país e ampliar o mercado consumidor. Para isso, a expansão deve ser integrada ao setor elétrico, afirmam especialistas, para que não haja desperdício de energia. A reportagem é do Correio Braziliense.

Drones atacam dois centros de petróleo da Arábia Saudita

Um ataque com drones de rebeldes houthis, do Iêmen, provocou incêndios em duas instalações petrolíferas da Arábia Saudita, ontem (14/09), levando a um corte de mais de metade da produção de petróleo do país. A Arábia Saudita é o maior exportador de petróleo do mundo, e a redução do fornecimento deve causar grande aumento nos preços da commodity, informa a Folha de S. Paulo.

A petrolífera estatal Saudi Aramco, dona das instalações, afirmou que os ataques levarão a uma queda de 5,7 milhões de barris diários na produção do país, o que representa mais de 5% do fornecimento mundial de petróleo. Para alguns analistas, no entanto, a redução deve durar poucos dias e poderá ser compensada pelos estoques acumulados pelos sauditas.

Os rebeldes houthis reivindicaram a autoria dos ataques, mas o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, culpou exclusivamente o Irã. “Teerã fez um ataque sem precedentes contra o fornecimento mundial de energia”, afirmou.  “Não existem provas de que os ataques vieram do Iêmen. Nós exortamos todas as nações a condenarem publicamente os ataques do Irã; os EUA vão trabalhar com seus aliados e parceiros para garantir que os mercados de energia continuem com fornecimento normal e que o Irã seja responsabilizado por sua agressão.”

O Irã nega a participação. O conflito do Iêmen já levou a mais de 7 mil mortes, muitas causadas por ataques aéreos sauditas, usando armas americanas. 

PANORAMA DA MÍDIA

Em 2013, cinco anos após a eclosão da crise financeira global que empurrou o mundo em uma recessão, o economista Larry Summers ressuscitou a ideia de que os países desenvolvidos flertavam com uma “estagnação secular”. Após causar certo furor, o debate provocado pelo ex-secretário do Tesouro americano perdeu força, na esteira de um ensaio de recuperação global em meados desta década. Recentemente, porém, sinais de que as nações ricas podem estar caminhando para uma nova recessão trouxeram a discussão de volta aos holofotes. Este é o principal destaque de hoje (15/09) do jornal Folha de S. Paulo.

O Correio Braziliense entrevistou o general Hamilton Mourão, presidente da República interino, para a edição deste domingo (15/09) do jornal. Durante a entrevista, Mourão foi incisivo ao dizer que as Forças Armadas nunca quiseram ter protagonismo no governo e, àqueles que temem riscos de retrocessos na democracia, avisa: “Não há espaço para isso”. Adepto das franquezas no trato, o general é ainda mais direto quando se refere à questão da Amazônia. “A gente terminou reagindo com o fígado em vez de reagir com a razão”, admite.

O jornal O Globo traz hoje uma matéria sobre a repercussão dos cortes no orçamento do Ministério da Defesa – no ano que vem, será o menor orçamento em 15 anos. A reportagem informa que o aperto provoca insatisfação entre integrantes do alto comando das Forças Armadas. Com o presidente Jair Bolsonaro e o vice, Hamilton Mourão, egressos do Exército, a expectativa entre os militares era que, mesmo em um quadro de ajuste fiscal, seus projetos fossem considerados estratégicos para o país. Os recursos previstos no Orçamento da União de 2020 para as principais ações da área militar registraram queda média de 35% em relação a este ano.

O principal destaque da edição deste domingo do Estado de S. Paulo é a influência da bancada evangélica no governo do presidente Jair Bolsonaro. Como exemplo, o jornal informa que o chanceler Ernesto Araújo tem ouvido reivindicações e sugestões de deputados para a política externa. O principal pedido é uma posição mais firme do governo em fóruns internacionais em defesa da liberdade religiosa e contra a perseguição e discriminação de cristãos e evangélicos em países de predominância muçulmana.

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