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Distribuidoras agem para garantir fornecimento de energia nas eleições – Edição da Tarde

O portal Energia Hoje traz informações a respeito das ações elaboradas pelas cinco distribuidoras da Neoenergia, as três da CPFL Energia e a Enel São Paulo para garantir a qualidade do fornecimento de energia durante as eleições deste ano, cujo primeiro turno será no próximo domingo (02/10).

A Enel São Paulo desenvolveu um plano operativo voltado especialmente para o período das eleições na capital paulista e demais 23 municípios da sua área de concessão, na Grande São Paulo. No primeiro e no segundo turnos (30/10), não haverá nenhum desligamento programado. A companhia manterá equipes de plantão em pontos estratégicos próximos aos locais de votação e disponibilizará um técnico na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/SP) para monitorar e prestar suporte em eventuais ocorrências.

Para garantir o fornecimento de energia em caso de ocorrências, geradores serão disponibilizados para a sede do TRE/SP e outros locais de grande relevância para o processo eleitoral. As instalações de telecomunicação que servem de apoio para a realização das eleições também serão objeto de monitoramento pela empresa, contando com atendimento prioritário.

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No caso da Neoenergia, milhares de quilômetros de redes elétricas foram inspecionadas, bem como os circuitos elétricos dos locais de votação e transmissão. As distribuidoras da empresa também estão prontas para disponibilizar equipes, que atuarão em esquema de plantão no dia do pleito.

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A Neoenergia Elektro inspecionou circuitos elétricos que atendem 10,7 mil locais de votação e 396 locais de transmissão. Ao todo foram vistoriados 11 mil quilômetros da rede elétrica. Uma força-tarefa formada por 428 profissionais entre engenheiros, técnicos e eletricistas estará de prontidão para atendimento de eventuais ocorrências até a publicação oficial dos resultados. Além disso, a distribuidora reforçará em 50% a estrutura de controladores no COI e manterá um canal de contato direto com o TRE/SP.

A CPFL Energia também preparou um plano especial que será colocado em prática às vésperas dos dias das eleições e nos dias em que os eleitores forem às urnas. O procedimento contempla o reforço no contingente de eletricistas e técnicos da empresa, que ficarão estrategicamente alocados em suas subestações e estações avançadas prontamente preparados para qualquer necessidade eventual.

Petrobras precisa vender cinco refinarias este ano para evitar penalidade

O Valor Econômico informa que a Petrobras tem até o fim de 2022 para vender cinco das oito refinarias que estão incluídas no Termo de Compromisso de Cessação (TCC) assinado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Outros três processos tiveram os prazos estendidos e poderão ser concluídos posteriormente, de acordo com o coordenador-geral de análise antitruste do Cade, Felipe Mundim.

“Se não conseguir, vamos precisar verificar os termos do acordo e ver qual seria a penalidade”, disse ele ontem (29/09), durante a Rio Oil & Gas. Questionado sobre a possibilidade de a empresa desistir de se desfazer dos ativos a partir do próximo ano, o executivo explicou que os termos do TCC podem ter que passar por uma renegociação.

A reportagem destaca que o ex-presidente Luiz Inácio Lula das Silva, à frente nas pesquisas eleitorais para as eleições presidenciais, já se manifestou contra a venda de ativos da estatal. “O TCC é um acordo negociado entre duas partes. Se a outra parte identificar a necessidade de alterar os termos do acordo, vamos ter que renegociar”, disse. Até o momento, apenas a Refinaria de Mataripe, na Bahia, foi vendida, ao fundo Mubadala. Agora é operada pela Acelen.

Eneva e Global Participações vencem leilão de capacidade no Norte

O leilão de reserva de capacidade na forma de energia (LRCE) de 2022 terminou com pouco mais de 15 minutos de duração, com a contratação de 729 megawatts (MW) de energia na região Norte do Brasil, ao preço médio de R$ 444 por megawatt-hora (MWh) e sem deságio. Já na região Nordeste, nenhum investidor apresentou proposta.

A Eneva e a Global Participações Energia foram as únicas que apresentaram proposta para três empreendimentos: a UTE Manaus I (162,9 MW), Azulão II e Azulão IV com 295,42 MW de potência cada. A previsão é que as plantas entrem em operação em dezembro de 2026.

De acordo com dados do leilão realizado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, o investimento previsto no certame é de R$ 4,1 bilhões. A receita fixa do leilão foi de R$ 2,4 bilhões. Para o certame, 37 projetos termelétricos a gás natural se cadastraram junto à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), totalizando 11,89 GW de potência habilitável.

O objetivo era contratar 2 GW de empreendimentos a gás natural em projetos no Norte (1 GW) e Nordeste (300 MW no Maranhão e 700 MW no Piauí). As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico.

PANORAMA DA MÍDIA

O procurador-geral da República Augusto Aras divulgou hoje (30/09) um vídeo com trechos de pronunciamentos e entrevistas antigas dele nas quais defende o sistema eleitoral brasileiro e as urnas eletrônicas. A divulgação ocorre dois dias depois que o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, produziu um parecer questionando, sem provas, a lisura das urnas. (O Globo)

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O presidente russo, Vladimir Putin, assinou nesta sexta-feira (30/09) a anexação de 15% do território ucraniano, durante uma cerimônia no Kremlin acompanhada com telões e celebrações do governo em Moscou. No início da cerimônia, ele discursou para políticos locais e líderes religiosos e alegou que “as pessoas fizeram suas escolhas”, em referência à vitória proclamada por Moscou nos referendos de anexação realizados em Kherson, Zaporizhzhia, Donetsk e Luhansk. Em seu discurso, Putin mencionou, sem dar detalhes, a ameaça de uma guerra nuclear – na semana passada, em outro pronunciamento, o líder russo sugeriu o uso de armas nucleares na Ucrânia. (G1)