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Distribuidoras de gás pedem menos barreiras – Edição da Manhã

A expansão da infraestrutura de transporte e distribuição de gás natural e a redução da reinjeção do insumo nos poços para aumento da produção de petróleo são dois dos principais desafios para a garantia de uma oferta sustentável no país para atendimento à demanda, num cenário de transição energética e custos elevados.

A avaliação é da Associação Brasileira das Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que apresentou aos candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro um conjunto de 11 sugestões para a formação de uma agenda energética sustentável e para a remoção de barreiras regulatórias, tributárias e financeiras, entre outras, conforme reportagem do Valor Econômico.

Com potencial de investimentos de US$ 49,5 bilhões, o setor de gás natural aguarda a realização de novos projetos, desde a entrada em vigor do chamado Novo Mercado de Gás, marco regulatório que permite a liberalização do segmento, com incentivos à concorrência. No entanto, segundo o presidente da Abegás, Augusto Salomon, a dinâmica esperada com as novas regras ainda não se concretizou.

Pelo contrário, salientou, o que se viu nos últimos meses de 2021 e ao longo de 2022 foram discussões sobre contratos de gás natural com a Petrobras, aumento na reinjeção e dificuldades para a formação de mercados competitivos.

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Estados da Amazônia vão à COP do Egito com agenda própria

O Valor Econômico informa que pela primeira vez em uma conferência do clima das Nações Unidas os estados amazônicos terão uma representação específica para abrigar uma agenda própria. Com um pavilhão de 120 m2 na COP-27, no Egito, os governadores da Amazônia vão discutir ações de combate ao desmatamento e queimadas e iniciativas de desenvolvimento de baixa emissão de carbono. A intenção é ter reuniões com financiadores estrangeiros.

De acordo com a reportagem, uma das tentativas será buscar reabrir o Fundo Amazônia. Os governadores esperam apresentar uma meta regional de combate ao desmatamento. Há expectativa, também, de conseguir novos recursos para a região e alternativas de desenvolvimento. No caso do Fundo Amazônia, que foi desmontado pelo então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, a intenção é voltar a falar com os financiadores – os governos da Noruega e da Alemanha. O Fundo Amazônia deve ser rediscutido em 2023, por previsão de contrato.

A COP-27 acontece de 6 a 18 de novembro em Sharm El Sheik, no Egito. O Brasil terá três estandes – o do governo federal com os ministérios do governo Bolsonaro, o das organizações não governamentais e, nesta edição, dos governos da Amazônia Legal.

Energia solar de telhados supera potência instalada de Itaipu

A potência instalada de energia solar usada para geração própria no Brasil, ou seja, aquela originada em fontes como telhados, fachadas e pequenos terrenos, superou a capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo o monitoramento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

De acordo com a Absolar, o volume chegou a 14 gigawatts de potência neste mês. Os estados líderes em capacidade instalada são Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Santa Catarina. Ainda conforme a entidade, o país possui atualmente mais de 1,3 milhão de sistemas solares conectados à rede, o que impacta cerca de 1,7 milhão de unidades consumidoras. (Folha de S. Paulo)

Biden anuncia liberação de mais 15 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas dos EUA

O presidente Joe Biden anunciou a liberação de mais 15 milhões de barris de petróleo das reservas de emergência dos EUA para tentar reduzir os preços de energia no país. “Eu disse à minha equipe que fique preparada para novas liberações nos próximos meses, se necessário”, disse Biden ontem (19/10),na Casa Branca. “Vamos continuar o uso responsável desse ativo nacional.”

O lançamento marca a etapa final de um programa que o governo iniciou na primavera para emitir um total de 180 milhões de barris da reserva estratégica de petróleo, uma tentativa de lidar com os altos preços na bomba decorrentes da invasão russa da Ucrânia, além de outros fatores. (O Globo – com informações de agências internacionais) 

PANORAMA DA MÍDIA

Em um momento em que o exterior e o cenário de crescimento econômico inibem a recuperação do mercado de capitais, investidores estratégicos têm aproveitado os preços descontados para adquirir participações em empresas brasileiras, num sinal de que a bolsa está barata em relação a seus pares e a seu desempenho passado, segundo analistas.

Nos últimos cinco meses, dez anúncios de operações avaliados pelo Valor Econômico, que incluem compras de controle, fusões e aquisições de participações minoritárias, fizeram com que as ações das empresas-alvo aumentasse, em média, 21%. O valor de mercado da amostra cresceu cerca de R$ 25 bilhões até ontem (19/10), considerando como data inicial a dia do anúncio do negócio.

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O resultado da última pesquisa Datafolha, divulgado ontem (19/10), é o principal destaque da edição desta quinta-feira dos jornais O Globo e Folha de S. Paulo. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 49% das intenções de voto, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve oscilação positiva de um ponto, alcançando 45%. Os que dizem que vão anular o voto ou votar em branco somam 4% e 1% se declara indeciso. Considerando apenas os votos válidos, Lula teria 52% e Bolsonaro 48%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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O jornal O Estado de S. Paulo informa que, em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Ministério da Defesa anunciou ontem (19/10) que só entregará um relatório com informações sobre seu trabalho de fiscalização do processo eleitoral num prazo de até 30 dias após o segundo turno das eleições.