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Distribuidoras pedem a Guedes isenção de impostos na bandeira escassez hídrica – Edição da Tarde

A Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee) solicitou, na última terça-feira (21/09), ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a isenção de PIS/Cofins sobre a bandeira escassez hídrica. A entidade também pediu ao Comitê Nacional de Secretários da Fazenda, Finanças, Receitas ou Tributação dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz) que seja zerada a cobrança do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS). A informação foi dada ontem (23/09) ao portal Poder360 pelo presidente da associação, Marcos Madureira.

O presidente da Abradee disse que o pedido foi feito na esteira da aprovação da isenção do ICMS pela Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul. Segundo a Secretaria de Fazenda do estado, o consumidor poderá ter redução de até R$ 24 na conta de luz, dependendo da faixa de consumo. Conforme dados fornecidos pelo Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energia MS (Concen), na comparação com o valor da bandeira sem a redução do ICMS, o desconto será de R$ 0,04 por kWh consumido. Com a isenção, o governo do Mato Grosso do Sul vai deixar de receber cerca de R$ 36 milhões por trimestre.

Nível de reservatórios pode ir a 24% em abril de 2022, pior marca para o mês

A faixa central do Brasil, que compreende as regiões Sudeste e Centro-Oeste, deve registrar chuvas abaixo da média histórica no início do próximo verão, um período crucial para a recomposição das reservas hídricas. Por isso, os reservatórios da região podem terminar o período úmido de 2022 com cerca de 24% de energia armazenada, segundo reportagem do portal Poder360.

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Segundo o Instituto Nacional de Metereologia (Inmet), a faixa central do Brasil costuma registrar chuvas de 500 a 1.000 milímetros de dezembro a fevereiro. O Inmet, no entanto, prevê chuvas de 300 a 800 milímetros para esse período em 2021/2022. Não será o suficiente para recuperar o solo e o nível dos reservatórios da região. “O solo está tão seco que seria difícil encher um reservatório em um único período de chuva, mesmo se a chuva ficasse na média histórica. E a tendência é de chuvas abaixo da média na faixa central. Por isso, a situação deve continuar crítica”, afirmou a coordenadora de meteorologia aplicada do Inmet, Marcia Seabra.

A região central do país coincide com o subsistema Sudeste/Centro-Oeste do sistema energético brasileiro, que responde por cerca de 70% da reserva hídrica nacional. Abrange parte da bacia do rio Paraná, a nascente do Rio São Francisco e hidrelétricas como a de Furnas.

Copel está com quase toda a energia comprada para 2021, em meio à crise hídrica

Em reunião virtual com analistas, o diretor de Finanças da Copel, Adriano Rudek de Moura, disse que a empresa está trabalhando na estratégia de sazonalização de seu portfólio e de compra de energia para reduzir os efeitos da crise hídrica sobre os seus resultados.

“Estamos praticamente com toda a energia comprada para 2021 e estamos agora apostando numa melhoria (do cenário) no período úmido ainda neste ano”, disse, durante reunião virtual com analistas. Na avaliação do executivo, o risco de racionamento de energia para este ano está praticamente descartado. “Talvez tenhamos alguns picos de apagão no momento mais crítico do consumo, mas nada que prejudique o suprimento de energia como um todo”, afirmou. (Valor Econômico)

Copel estima concluir venda da Compagas no 1º semestre de 2022

Nessa mesma reunião com analistas, o diretor financeiro da Copel, Adriano Rudek de Moura, afirmou que a companhia prevê finalizar no primeiro semestre de 2022 o processo de venda de sua participação de 51% na distribuidora de gás Compagas. “O plano continua firme para exercer a venda no ano que vem. Após a finalização da consulta pública (para renovação da concessão da distribuidora), começará um processo interno disso.”

A Compagas é a concessionária responsável pela distribuição de gás natural canalizado no Estado do Paraná, tendo como acionistas a Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5%, e a Mitsui, com 24,5%. (Valor Econômico)

Combustíveis fósseis produzirão 48% das novas energias no Brasil até 2026

Reportagem do portal UOL informa que a potência total das usinas termelétricas contratadas pelo governo federal por meio de leilões nos últimos anos, e que já contam com alguma previsão de data para entrada em operação, supera tudo aquilo que entrará no sistema ao longo dos próximos cinco anos por meio de energia solar e eólica (também contratadas via leilões de energia).

As tabelas do governo indicam que o volume de energia termelétrica previsto até maio de 2026 representa 47,7% de tudo o que será gerado pelas demais usinas em implantação, de todas as fontes. Segundo dados da primeira semana de setembro, do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, empreendimentos termelétricos que saíram vencedores de leilões de energia nova realizados nos últimos anos terão o potencial de injetar no Sistema Interligado Nacional um total de 5.847 MW.

Nessa conta não entra, por exemplo, a usina nuclear de Angra III, também categorizada como térmica, com potência de 1.405 MW, mas que ainda não tem previsão de data para iniciar sua operação. A energia gerada pelas térmicas supera a soma do que está previsto para entrar em operação por meio de usinas solares (1.635 MW) e eólicas (3.976 MW). No caso das hidrelétricas (inclusive as PCHs, pequenas centrais hidrelétricas), a previsão de geração nova ao longo dos próximos anos é de 791 MW.

PANORAMA DA MÍDIA

Em edição que chegou hoje (24/09) às bancas, a revista Veja traz uma entrevista com o presidente Jair Bolsonaro, na qual ele diz que não vai “melar” as eleições de 2022, garante o respeito do governo ao teto de gastos e explica sua posição sobre as vacinas contra covid-19. Bolsonaro disse, ainda, que extrapolou nos discursos em que atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), durante as manifestações de rua de 7 de setembro.

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) acelerou 1,14% em setembro, após alta de 0,89% em agosto, informou nesta sexta-feira (24/09) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta de 1,14% é a maior para um mês de setembro desde o Plano Real em 1994. Na série para todos meses, a alta foi a maior desse fevereiro de 2016 (1,42%).

No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 10,05% em setembro, ante 9,30% no número registrado até agosto, também em 12 meses. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central para 2021 é de 3,75%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Com alta de 2,85%, a gasolina foi a principal influência para a alta do IPCA-15 em setembro, com impacto de 0,17 ponto percentual no cálculo do indicador total em setembro. (Valor Econômico)

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O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo de Morais, disse hoje (24/09) que foi dado o “passo final” para a realização do leilão do 5G O certame foi marcado para 4 de novembro de 2021, último dia do mandato do atual presidente da agência. Morais disse ainda que o 5G vai ser um “grande avanço” para o país, com impacto em toda a economia. (Valor Econômico)

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