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E1 se associa a GD Solar para crescer em geração solar – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que a cearense E1 Energia deve anunciar hoje (18/10) a formação de nova empresa com a GDSolar para atuar no mercado nacional de geração distribuída. A nova empresa resultante da parceria entrará em operação em janeiro do próximo ano.

Edinardo Barros, presidente e sócio da E1, informou ao Valor, em entrevista por email, que ao final da operação a E1 vai deter 80% do controle acionário da nova empresa, enquanto os fundadores da GDSolar ficarão com 20% e vão participar da gestão e condução das operações da companhia resultante da união.

Na transação, a E1 vai aportar R$ 100 milhões no negócio na forma de recursos operacionais. Segundo Barros, o montante de investimento (capex) projetado para nova empresa – ainda sem um nome e marca – é de R$ 2,5 bilhões ao longo de cinco anos. Alexandre Gomes, sócio e atual presidente da GDSolar, será o CEO da nova empresa.

Acordo bilionário da Petrobras é alvo de contestação

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Entidades ambientais e sindicatos de petroleiros decidiram recorrer da decisão da Câmara de Conciliação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que homologou em três dias um acordo bilionário firmado pela Petrobras para reparar um vazamento de 4 milhões de litros de óleo no mar.

O Valor Econômico informa que a validação do acordo, cujas negociações se arrastavam por 20 anos, foi uma vitória da estatal, que obteve um desconto de 30% para reparar um dos maiores desastres ambientais em rios da história do país: em julho de 2000, um oleoduto se rompeu durante operação de transferência de óleo cru do terminal marítimo de São Francisco do Sul (SC) para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR).

Além do valor de quase R$ 1,4 bilhão fixado pelas autoridades, abaixo dos R$ 2,2 bilhões estimados anteriormente, as entidades também questionam a destinação dos recursos, já que apenas 10% do total será obrigatoriamente aplicado nas regiões afetadas pelo desastre ambiental. O acordo foi assinado na última segunda-feira (11/10) pela Petrobras, com participação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual do Paraná.

Óleo do Brasil ainda atrai Total Energies

A Total Energies (ex- Total) promete intensificar os investimentos em renováveis, mas, ao mesmo tempo, olha com atenção para o mercado brasileiro de óleo e gás, segundo reportagem do Valor Econômico. A petroleira francesa, que mudou de nome para simbolizar a sua migração rumo à transição energética, vê o Brasil como peça estratégica na busca por projetos com custos e emissões cada vez menores, e prevê investir cerca de US$ 500 milhões anuais nos próximos anos, nas atividades de exploração e produção de petróleo no país.

A previsão da empresa é praticamente triplicar a produção de petróleo, para cerca de 150 mil barris diários até 2025, embalada pelo desenvolvimento do projeto de Mero (ex-Libra), onde a multinacional é sócia da Petrobras, com uma fatia de 20% no campo.

Pier para receber GNL em Rio Grande será multiuso

O Jornal do Comércio informa que a implantação de uma termelétrica em Rio Grande (RS) pelo grupo espanhol Cobra não significará apenas uma nova fonte de geração de energia elétrica no Rio Grande do Sul. A confirmação do empreendimento também representará ganhos logísticos para o porto gaúcho. Como a usina será alimentada com gás natural liquefeito (GNL), será necessário implementar um píer para receber os navios que transportam o combustível e essa estrutura poderá ser utilizada para movimentar outros produtos.

PANORAMA DA MÍDIA

A alta da taxa Selic e a instabilidade na Bolsa têm estimulado um maior fluxo de investimentos em crédito privado – títulos de dívida emitidos por empresas ou instituições financeiras, como debêntures – especialmente em fundos de liquidez quase imediata. Segundo levantamento do Valor Econômico, para cada R$ 1 depositado neste ano por um fundo de crédito com resgate superior a 16 dias, R$ 7,40 foram captados por um fundo cujo resgate pode ocorrer em até 15 dias.

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O governo federal avançou na rescisão de um segundo contrato para compra de vacinas contra a covid-19 e deixou parado, sem uso na aquisição de outros imunizantes, um montante de R$ 2,3 bilhões. O Ministério da Saúde afirmou à Folha de S. Paulo que apresentou à União Química Farmacêutica, responsável pela vacina russa Sputnik V, a intenção de rescindir o contrato de R$ 693,6 milhões, destinado à compra de 10 milhões de doses.

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Reportagem publicada na edição desta segunda-feira (18/10) pelo jornal O Estado de S. Paulo revela que a dificuldade de atuação da Polícia Federal (PF) na Bolívia e a localização geográfica central na América do Sul transformaram o país vizinho no santuário do Narcosul, como os investigadores chamam o cartel que reúne representantes da cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) e associados no tráfico internacional de drogas. Eles investem em joias, clínicas médicas, restaurantes, fazendas e passeiam em segurança com as famílias na região de Santa Cruz de La Sierra, centro do poder do grupo e rota de passagem da droga que, vinda do Peru e da Colômbia, se junta à cocaína propriamente boliviana.

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O jornal O Globo informa que a apresentação do relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado, inicialmente previsto para acontecer amanhã (19/10), foi adiada para quinta-feira e, assim, a votação do parecer só deve ocorrer na próxima semana.

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