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EDF conclui usina para Braskem e planeja expansão – Edição da Tarde

A francesa EDF Renewables superou a marca de 1 gigawatt (GW) em projetos de geração renovável na América Latina com a entrada em atividade do complexo eólico Folha Larga Norte, na Bahia, com energia contratada pela Braskem, e agora pretende acelerar seu crescimento, informa o Valor Econômico.

Para isso, estuda novas oportunidades tanto para o mercado regulado quanto livre, e pode vender participações em empreendimentos operacionais para financiar esse desenvolvimento. “Hoje, estamos entregando, em média, 300 MW por ano. Queremos fazer mais, temos um portfólio grande que queremos materializar com mais rapidez”, disse ao Valor o CEO da EDF Renewables no Brasil, Paulo Abranches.

No mês passado, a geradora colocou em operação seu terceiro empreendimento no país, o complexo eólico Folha Larga Norte, em Campo Formoso (BA). Com investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão, Folha Larga Norte tem 344 MW de capacidade instalada e possui um “mix” de contratos – no mercado livre, o cliente âncora é a Braskem, que se comprometeu a comprar energia do projeto por 20 anos.

Comercializadora 2W Energia deve entrar no mercado de créditos ‘verdes’

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A comercializadora 2W Energia está mapeando o potencial de mercado de crédito de descarbonização (CBio). Produtores de biocombustível emitem CBios, enquanto distribuidoras precisam comprá-los para atingir metas anuais de descarbonização.

A comercializadora já mantém relacionamento comercial com diversos clientes que atuam na distribuição de combustíveis e com usinas de bioeletricidade, de etanol e de biodiesel, por causa das negociações de compra e venda de energia elétrica. A atuação no novo segmento deve focar empresas de menor porte.

Cada CBio equivale a uma tonelada de carbono que deixa de ser emitida com a substituição de combustíveis fósseis por renováveis. Os títulos devem ser comprados na B3 pelas distribuidoras e retirados de circulação até o fim de cada ano. (O Estado de S. Paulo)

Produção na Bacia de Santos ultrapassa 70% do total nacional

A produção da Bacia de Santos ultrapassou, pela primeira vez, 70% da produção nacional de petróleo, registrando a maior participação relativa na série histórica e a sexta maior, até hoje, em valores absolutos. No total, foram produzidos 2,56 milhões de barris de óleo equivalente por dia, (MMboe/d), sendo aproximadamente 1,993 MMbbl/d (milhão de barris por dia) de petróleo e 90 MMm3/d (milhões de metros cúbicos por dia) de gás natural.

O resultado consta do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de março de 2021, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que traz os dados consolidados da produção nacional no período. O boletim foi divulgado ontem (03/05). As informações foram publicadas pelo site da ANP.

PANORAMA DA MÍDIA

O Valor Econômico informa que as empresas anteciparam parte de suas receitas de exportações em 2020 e no começo deste ano, aproveitando a taxa de câmbio bem mais desvalorizada. Ao mesmo tempo, usaram dólares recebidos de fora do país para quitar dívidas no exterior. Essas são as explicações do Banco Central (BC) para um paradoxo que intriga o setor financeiro: as vendas externas vão bem, graças à desvalorização do real e à alta dos preços de commodities, mas os exportadores estão colocando menos dólares no mercado de câmbio que o esperado.

Conforme explica a reportagem, é o que se chama de “boca de jacaré” entre as exportações físicas e o câmbio contratado de exportações. Em 2018, essa diferença foi de US$ 5 bilhões; em 2019, subiu a US$ 25 bilhões; e em 2020, foi de US$ 17 bilhões.

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Os portais de notícias dão destaque, na tarde de hoje (04/05), às notícias sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada pelo Senado para apurar fatos relacionados à explosão da pandemia de covid-19 no Brasil. Em transmissão ao vivo, via TV Senado, o Globo mostrava, por volta das 15 horas, o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

O ex-ministro disse que viu uma minuta de documento da Presidência da República para que a cloroquina (medicamento que não tem indicação nem eficácia comprovada para tratamento de covid-19) tivesse na bula a indicação para covid-19 e que o presidente Jair Bolsonaro parecia ouvir “outras fontes” que não o Ministério da Saúde.