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Edital de venda da CEB deve ser lançado hoje – Edição da Manhã

O Valor Econômico informa que será lançado nesta sexta-feira (06/11) o edital de privatização da CEB Distribuição, concessionária que fornece energia a 1,1 milhão de clientes do Distrito Federal e é controlada pelo governo local.

Um dos últimos entraves à venda do controle da companhia foi superado na última semana, com o aval do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O tribunal de contas local permitiu que a concessionária de distribuição passasse para as mãos do setor privado sem autorização prévia da Câmara Legislativa do DF. O tema também foi pacificado em recente decisão do Judiciário.

O leilão está marcado para o dia 27 de novembro. O certame será realizado na B3, em São Paulo. Os estudos econômicos definiram que a distribuidora será ofertada ao mercado ao preço mínimo de R$ 1,424 bilhão.

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De acordo com a reportagem, grandes grupos do setor elétrico, com atuação no segmento de distribuição, já sinalizaram o interesse de entrar na briga pela CEB. Entre eles, EDP, Equatorial, Energisa, Neoenergia, CPFL e Enel. Estudos apontam para a necessidade de investimento de R$ 5 bilhões ao longo dos 25 anos de prazo remanescente do contrato, que está hoje em seu quinto ano.

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Resultado financeiro diminui lucro da AES Tietê

Uma das maiores geradoras de energia do país, a AES Tietê encerrou o terceiro trimestre com bom resultado operacional, mas piora na última linha do balanço. De julho a setembro, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da empresa subiu 22,3% no comparativo anual, para R$ 311,7 milhões, mas o lucro líquido caiu 47,3%, atingindo R$ 51,5 milhões. O resultado foi afetado pelo forte aumento de 181% da despesa financeira líquida, refletindo a atualização, pelo IGP-M, do saldo passivo do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) que a companhia carrega.

O presidente da AES Tietê, Ítalo Freitas, avalia que a geradora teve desempenho positivo no período, com as usinas trabalhando a altos níveis de disponibilidade. Ele destaca ainda a redução de custos e despesas operacionais, da ordem de 15% no trimestre, puxada por menores gastos com compra de energia. (Valor Econômico)

Apagão elétrico provoca caos e troca de acusações no AP

A imprensa segue acompanhando as consequências do apagão elétrico no Amapá. O Valor Econômico, por exemplo, informa que o apagão impactou o cenário eleitoral no estado a dez dias do pleito municipal. Uma das consequências pode ser até mesmo o adiamento do primeiro turno das eleições.

De acordo com a reportagem, o transtorno levou à troca de acusações entre os candidatos. As pesquisas de intenção de voto mostram certa vantagem para Josiel Alcolumbre (DEM), candidato a prefeito de Macapá e irmão do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM). Mas a liderança tornou a família Alcolumbre vidraça para seus adversários.

“O incêndio pode ter sido culpa do raio. O apagão que nos afetou há quase dois dias inteiros é culpa da má gestão: não havia e não há reserva na subestação de rebaixamento. Junto com o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), pedimos investigação e responsabilização. A gestão da Eletronorte no Amapá é indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Depois de ter plantado a ineficiência, quer ‘vender’ a solução”, escreveu nas redes sociais o deputado Camilo Capiberibe (PSBAP), filho de João Capiberibe (PSB), que disputa a Prefeitura de Macapá contra Josiel.

Pelo menos 13 dos 16 municípios do estado estão sem energia há mais de 24 horas, o que afetou hospitais, postos de gasolina, gerou desabastecimento e até relatos de saques no comércio. A falta de eletricidade começou gradualmente na terça, quando um incêndio atingiu uma subestação de energia na região da capital. O desligamento de energia foi necessário por conta dos problemas nos transformadores. De acordo com fontes locais, apenas alguns estabelecimentos estão abertos porque operam com gerador de energia.

PANORAMA DA MÍDIA

Dois dias depois do fechamento das urnas na eleição presidencial dos Estados Unidos, e ainda sem uma previsão de quando será conhecido o novo presidente devido à lentidão da apuração em estados-chave, o candidato democrata Joe Biden pediu calma, já dando sinais de ter certeza da vitória iminente.

Ao mesmo tempo, o presidente Donald Trump, que via o adversário se aproximar cada vez mais da Casa Branca, subiu o tom em seus ataques à lisura do sistema de votação, acusando, sem qualquer prova, as autoridades de aceitarem “votos ilegais”.Na noite de ontem (05/11), horário de Brasília, em coletiva na Casa Branca, Trump ampliou sua estratégia de, diante da derrota cada vez mais provável, questionar o mesmo sistema que o elegeu há quatro anos. (O Globo)

Só 6 dos 50 estados dos EUA ainda estão em disputa, mas a tensão durante a espera pelos resultados fez americanos irem às ruas ontem, a favor e contra os pedidos de Donald Trump para barrar a contagem de cédulas, que têm mostrado a vantagem do democrata Joe Biden. Com a escalada de tensão, Biden pediu paciência aos eleitores.

“A democracia às vezes é confusa, então às vezes requer um pouco de paciência”, disse o candidato democrata, em um pronunciamento em Wilmington, Delaware, onde vive. (O Estado de S. Paulo)

De acordo com análise do Valor Econômico, a provável vitória do democrata Joe Biden e a manutenção do controle do Senado pelo partido Republicano criam o melhor cenário para o Brasil. A combinação deve resultar na aprovação de um pacote de estímulos fiscais – para combater os efeitos da pandemia de covid-19 – moderado.

Ainda de acordo com a análise do Valor, um estímulo mais fraco atenua as preocupações do mercado com o aumento do endividamento dos EUA, o que reduz as pressões sobre as taxas de juros do Tesouro americano e de desvalorização do dólar frente a outras moedas.

Esse quadro favorece economias emergentes, como a brasileira. Os juros baixos nos EUA ampliam a liquidez internacional e diminuem a aversão dos investidores a risco. Com isso, investidores institucionais (seguradoras e fundos de pensão) e fundos de investimento internacionais procuram ativos mais rentáveis em mercados fora dos EUA.

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A Folha de S. Paulo traz as eleições municipais como principal destaque da edição de hoje (06/11). De acordo com a nova pesquisa Datafolha, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), se isolou na dianteira da corrida eleitoral na cidade, enquanto o deputado federal Celso Russomanno (Republicanos) agora empata na segunda colocação com Guilherme Boulos (PSOL) e com o ex-governador paulista Márcio França (PSB).

A pesquisa foi feita em 3 e 4 de novembro, ouvindo 1.260 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou menos. Em relação ao levantamento anterior do instituto, de 20 e 21 de outubro, Covas subiu de 23% para 28%. Já Russomanno perdeu quatro pontos, de 20% para 16%.

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