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EDP avança no compromisso de ser 100% verde até 2030 – Edição da Tarde

O plano de negócios da EDP no período 2021-2025 prevê investimentos globais de 24 bilhões de euros (o equivalente a R$ 131 bilhões na cotação de 29/11) em energia renovável, totalizando um acréscimo de 20 GW em seu portfólio de geração. Trata-se de uma das estratégias centrais da companhia para alcançar o objetivo de zerar o balanço de emissões e tornar-se 100% verde até 2030.

O grupo pretende liderar o movimento global de transição energética, e o Brasil, que se tornou o segundo principal mercado da companhia no mundo, tem um papel fundamental nessa estratégia. A meta é investir R$ 18,2 bilhões no País até 2025, sendo R$ 5,7 bilhões em geração de energia solar.

“Como um dos maiores grupos do setor elétrico atuando no Brasil, sabemos que temos papel fundamental e que há espaço para crescer, pois o país possui abundância de recursos naturais e alta demanda por desenvolvimento e energia”, ressaltou Miguel Stilwell de Andrade, presidente da companhia.

Entre os projetos em andamento no Brasil, dois se destacam. Em março de 2022, a EDP anunciou a usina solar Novo Oriente, em Ilha Solteira (SP), com capacidade de 254 MWac. O projeto já está outorgado e possui um contrato de compra e venda de energia (PPA, na sigla em inglês) de 120 MWac.

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Já a usina solar Monte Verde abrange três municípios do Rio Grande do Norte: Pedro Avelino, Lajes e Jandaíra. O empreendimento terá capacidade instalada de 209 MWac. A previsão é de que as duas usinas entrem em operação em 2024, e o objetivo da EDP é continuar anunciando a construção de duas usinas solares de grande porte no país por ano, até 2025. (O Estado de S. Paulo – conteúdo patrocinado)

Sem acordo, Petrobras encerra negociação para vender térmica em Canoas (RS)

A Petrobras informou que a sua diretoria executiva aprovou o encerramento do processo competitivo para venda da Usina Termelétrica de Canoas, no Rio Grande do Sul. “Apesar dos esforços envidados nesse processo, não foi possível obter condições comerciais adequadas para a concretização da transação, optando-se pelo seu encerramento”, explicou a empresa. A Petrobras acrescentou que avaliará os “próximos passos relacionados ao desinvestimento do ativo em questão”. (UOL – com informações da agência de notícias Reuters)

Petrobras: Controlador pode e tem autoridade para imprimir estratégias que considera razoáveis

O diretor de conformidade e governança da Petrobras, Salvador Dahan, disse hoje (1º/12) que o controlador “pode e tem autoridade” para imprimir estratégias que considera razoáveis para a empresa. Segundo ele, que participa do Petrobras Day, para detalhar o plano estratégico 2023-2027, divulgado ontem à noite, a empresa tem obrigação de produzir anualmente o plano quinquenal, que eventualmente pode ser revisto ao longo do ano.

Integrantes da equipe de transição do futuro governo têm deixado claro que podem rever o plano estratégico, dentro de uma estratégia de transformar a companhia numa empresa de energia, alinhada à transição energética. “Enxergamos hoje que esses projetos (renováveis) têm um retorno inferior ao upstream e ao downstream e ainda carecem para colocarmos uma estrutura sólida de retorno”, acrescentou o diretor financeiro e de relacionamento com investidores da Petrobras, Rodrigo Araujo, que também participou do Petrobras Day. (Valor Econômico)

Uniper processa Gazprom por volumes de gás não entregues

O conglomerado alemão de energia Uniper iniciou arbitragem contra a Gazprom pedindo compensação financeira por volumes de gás natural contratualmente acertados que não foram entregues desde junho. A companhia diz que os custos para encontrar volumes alternativos para conseguir cumprir suas próprias obrigações contratuais já chegam a 11,6 bilhões de euros e vão continuar a subir até o fim de 2024. (Valor Econômico – conteúdo Dow Jones)

PANORAMA DA MÍDIA

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o segundo, conforme divulgou hoje (1º/12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento ficou abaixo do 0,6% projetado pelo Valor Data, mas dentro do intervalo projetado (0,2% a 2,6%). Em relação ao mesmo trimestre de 2021 o crescimento foi de 3,6%.

No terceiro trimestre, em relação ao segundo, a indústria cresceu 0,8%, serviços 1,1%, agropecuária 0,9% e os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo, tiveram expansão de 2,8%. No mesmo intervalo o crescimento do consumo das famílias foi de 1% e o do governo, de 1,3%. Houve aumento de 3,6% nas exportações na comparação com o segundo trimestre e de 5,8% nas importações. De acordo com o IBGE, a taxa de investimento ficou em 19,6% no terceiro trimestre e o PIB brasileiro somou R$ 2,544 tri no terceiro trimestre. Com a alta de 0,4% no terceiro trimestre em relação ao segundo, o PIB brasileiro chega a seu maior patamar na série histórica e está 4,5% acima do nível anterior à pandemia de covid19 (quarto trimestre de 2019). As informações foram publicadas pelo site do Valor Econômico.